sábado, 9 de janeiro de 2010

Para entender o socialismo

O que é? Em que consiste? O que significa? Quais são os seus princípios básicos?

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O casamento e os ilgas *

João Brandão Ferreira

 

Sejamos claros: nem tudo é tolerável nem tem de ser tolerável. Transformar a tolerância como virtude, em fraqueza a aproveitar pelos "espertos", além de ser uma falácia e uma injustiça, abre portas a perigos insuspeitos.

Nem todas as opiniões são respeitáveis, outra falácia adrede expendida... sobretudo as que violam as mais elementares base da Moral e, ou, do direito. Bem como as que são, simplesmente, insensatas.

A insistência em afirmar que somos todos iguais é outra cretinice que virou política e socialmente correcta. Nós somos, pelo contrário, todos diferentes. E os homens, como tal, também são diferentes das mulheres. O que todos devem ter é oportunidades e condições idênticas, mas isso prende-se com princípios de humanidade e de justiça relativa que se buscam desde o inicio dos tempos...

Há centenas de milhões de anos que na terra existem seres vivos, vegetais e animais, os mais diversos. Eles existem porque têm a capacidade de se reproduzir, através da existência de um elemento feminino e outro masculino e a natureza é tão perfeita que concebeu "sistemas" de atracção entre os géneros que garantissem a interacção reprodutiva.

A homossexualidade humana - inexistente em 99% das espécies é, a esta luz, um desvio genético, uma doença. E uma doença terminal, já que se, por absurdo, todos virássemos "gays" a espécie humana acabava...


Espalhando-se os homens pela terra, apesar das diferenças que sempre existiram de raça, cultura, crenças religiosas, etc., sempre estes viveram em grupo, criando sociedades mais ou menos complexas. Na sua espectacular diversidade, porém, a humanidade criou uma "célula" comum a toda ela: a família. Esta forma-se, inicialmente, pela união de um homem e uma mulher, que considerações de ordem política, social e, ou, de afectos, uniram, a fim de partilharem o restante das suas vidas, protegerem-se e auxiliarem-se mutuamente e ... terem filhos, perpetuando a espécie e a continuidade da família.

Da ligação dos cônjuges e dos seus descendentes passa a estabelecer-se uma rede mais ou menos complicada de laços familiares. A família passa a ser, deste modo, a estrutura mais elementar, sem embargo, mais fundamental da estabilidade de um grupo/tribo/nação/federação/estado, etc.

À figura que consubstanciou em termos jurídico/legais e sociais a existência de uma família, chamou-se casamento. E também isto a nível mundial, quer na sua fórmula exclusivamente civil ou acompanhada de um preceito religioso.

Ora é este "status quo", que o presente projecto de casamento entre pessoas do mesmo sexo, quer pôr em causa. Isto é, querem transpôr uma aberração genético/comportamental, para o edifício legal.

Em nome de quê? Pois caros leitores, em nome da igualdade de direitos. Ora a mim parece-me que não se deve dar direitos idênticos a coisas diferentes. Tão pouco passar vícios privados a públicas virtudes!

Ver dois tipos a beijarem-se na boca na rua mete-me nojo; se forem duas miúdas, talvez me excite. Certamente por ser macho. Mas eu não tenho nada que me enojar ou excitar em público. Por isso os vícios pessoais devem ter o recato adequado, não o folclore das marchas de orgulho gay ... Orgulho em quê? De quê? Sobre quê?

Não podem casar? Azar, se tivessem os pés chatos também não podiam ir à tropa! Não se pretende discriminá-los. Eles é que se estão a auto descriminar.

Legislar sobre uma coisa que a própria natureza tornou repulsiva parece ser um desconchavo que só um relativismo moral doentio, justifica. Infelizmente a comunicação social por razões várias, tudo têm feito por banalizar a discussão do tema para o tornar "normal" e habitual... Fá-lo a qualquer hora, por qualquer meio e vai ao ponto de mostrar cenas semi-explícitas. Ao mesmo tempo vão condicionando, ardilosamente, a expressão pública de quem não concorda com o desaforo. Um dia destes ainda vamos ter que pedir desculpa por não pertencermos ao "clube" ou acrescentarmos com entusiasmo, que também gostaríamos de experimentar.



E não deixa de ser curioso notar que são aqueles que tanto se têm empenhado em destruir a família tradicional, em facilitar o divórcio, legalizar o aborto, a eutanásia, etc., isto é em sabotar as regras e implicações do casamento entre dois seres diferentes e normais, que agora se empenham tanto no casamento homossexual...

O que esta gente quer é ter público reconhecimento dos maus caminhos que trilha e tornar boa e respeitável algo que objectivamente não o é. E não venham dizer que ninguém tem nada com isso. Toda a gente tem a ver com isso. Um cidadão que urina na via pública não deve ser apenas um caso de polícia, merece censura social...

Ninguém defende que se maltratem os portadores deste desvio, doença ou o que se lhe queria chamar - normalidade é que não pode ser. Agora temos que nos precaver da "ditadura" de minorias e da imposição de comportamentos.

De facto o casamento de homos, lésbicas, transsexuais, etc, abre as portas de uma comporta, de consequências imprevisíveis, o que irá alargar exponencialmente as barbaridades já existentes, como lobbies gay; discotecas para gays, bairros (guetos?) para gays, festivais de filme gay, idem para literatura, exibição de agressividade gay (vide culto do culturismo e exibição pública atemorizadora); predominância em profissões ou empresas, etc., é o que já se vê por aí. E o aí, internacionalizou-se. Podem por isso antever o que nos poderá bater à porta: pedofilia q.b.; uma mulher casada com um cavalo; poligamia masculina e feminina; Ansião com a sua corte de eunucos; incesto legalizado e por aí fora. A perversão da mente humana não tem limites...

Deixámos para o fim a delicada questão da adopção de crianças e todo o género de experiências da bio genética, que é o corolário lógico deste tipo de união (e não devia passar disso): tal consideramos simplesmente como um crime contra a humanidade.

Que ninguém se atreva a dizer que este vendaval de imoralidade é inevitável ou irreversível. Inevitável é a gente morrer e mesmo assim só para aqueles que não acreditam na reincarnação ou numa qualquer forma de ressurreição.

Agora experimentem continuar confortavelmente sentados no vosso sofá a ver o tempo passar, sem se quererem incomodar com nada. Um dia acordam e.... a coisa passou a obrigatória!

João José Brandão Ferreira


* Vítimas da transumância sexual...


domingo, 3 de janeiro de 2010

Casamento gay

João Pereira Coutinho, Expresso

Uma agressão somente à religião católica? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma religião)

Uma agressão somente à Civilização ocidental? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhuma civilização)

Uma agressão somente à humanidade? Não (não existem casamentos entre indivíduos do mesmo sexo em nenhum grupo de humanos)

Uma agressão à Natureza? Certamente não há no Reino Animal situações de acasalamento entre indivíduos do mesmo sexo.



Casamento «gay»

Abomino histerias. E o casamento "gay" é histeria. Segundo dizem, recusar o casamento a pessoas do mesmo sexo é uma "discriminação". As pessoas dizem a palavra - "discriminação" - e esperam que eu me comova. Não me comovo. Claro que é uma discriminação. E daí? Todos os dias, a todas as horas, sobre as mais variadas personagens, a sociedade exerce as suas "discriminações". Se, por mera hipótese, eu pretendesse casar com duas mulheres, estaria impedido pela força da lei. Não será isto uma "discriminação"? Por que motivo o Estado impede que três adultos que se amam possam construir uma família em conjunto?

Arrisco hipótese: porque a sociedade estabeleceu os seus códigos de conduta, os seus símbolos, as suas "instituições". São estes códigos, estes símbolos, estas "instituições" que sustentam a vida em sociedade e não vale a pena questioná-los por cálculo racionalista. Acabamos por chegar a conclusões francamente lunáticas. Se o casamento passasse a ser um mero contrato baseado no afecto (a visão sentimental da tribo), não haveria nenhuma razão substancial para impedir todas as formas possíveis de casamento: entre pais e filhos; entre irmãos; entre duas mulheres e um homem; entre uma mulher e vários homens; etc.

É justo que duas pessoas do mesmo sexo que partilham uma vida em comum possam assegurar certos direitos sucessórios ou fiscais. Não é justo desmontar o casamento tradicional para acomodar o capricho de uns quantos. Pior: o gesto apenas abriria uma nova forma de "discriminação" sobre todos os outros - pais e filhos; irmãos; duas mulheres e um homem; uma mulher e vários homens - que são deixados injustamente à porta do matrimónio. Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos.