domingo, 1 de setembro de 2013

Afinal, quem é que defende a Civilização?


Heduíno Gomes

A defesa da Civilização não é novidade na literatura política portuguesa. Contudo, por pressão ideológica da esquerda, principalmente daquela esquerda mais badalhoca, a anarco-liberal, tornou-se politicamente incorrecta. Civilização? Valores morais? Regras entre as pessoas? Religião? Isso é tudo reaccionário! Isso é voltar ao antigamente, ao fascismo (???)!

Nos anos 90 do século XX, apesar do ambiente ideológico adverso, a revista Lusitânia Expresso acentuou a defesa do conceito de Civilização. Mas não tardou que alguns dos próprios inimigos da Civilização passassem a recuperar a palavra adulterando o conceito. Passaram então a adoptar a linguagem da «civilização», dos «avanços» e «conquistas civilizacionais», enquanto designavam com isso precisamente retrocessos civilizacionais, fenómenos bárbaros, contra o ser humano e a natureza.


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