sábado, 3 de agosto de 2013

Angola


Solange

Somos o povo especial escolhido do Sr. Engenheiro.

E como povo especial escolhido por ele, não temos água nem luz na cidade.

Temos asfalto cada dia mais esburacado.

Os que, de entre nós, vivem na periferia, não têm nada. Nem asfalto. Só miséria, lixo, mosquitos, águas paradas. Hospitais?!!! Nem pensar.

O povo especial não precisa. Não adoece. Morre apenas sem saber porquê.

E quando se inaugura um hospital bonito e ficamos com a esperança de que as coisas vão mudar minimamente, descobre-se que as máquinas são chinesas, com manuais chineses sem tradução e que ninguém sabe operá-las...

Estas são opções especiais para um povo especial.

Educação?!! O povo especial não precisa. Cospe-se na rua (e agora com os chineses, temos que ter cuidado para não caminharmos sobre escombros escarrados de fresco...), vandalizam-se costumes, ignoram-se tradições.

Escolas para quê e para ensinar o quê?!!

Que o Sr. Engenheiro é um herói porque fugiu ali algures da marginal acompanhado de outros tantos magníficos?!!!

Que a Deolinda Rodrigues morreu num dia fictício que ninguém sabe qual mas nada os impediu de transformar um dia qualquer em feriado nacional?!!!!

O embuste da história recente de Angola é tão completo e manipulado que até mesmo eles parecem acreditar nas mentiras que inventaram...

Se incomodarmos o Sr. Engenheiro de qualquer forma, sai a guarda pretoriana dele e nós ficamos quietos a vê-los barrar ruas anarquicamente sem nos deixar alternativas para chegarmos a casa ou aos empregos. O povo especial nem precisa ir trabalhar se resolvem fechar as ruas.

Se sairmos para almoçar e eles bloqueiam as ruas sem qualquer explicação, só temos uma hipótese: como povo especial não precisa de comer, dá-se meia volta de barriga vazia e volta-se para o emprego.

E isto quando não ficamos horas parados à espera que o Sr. Engenheiro e sua comitiva recolham aos seus lares e nos deixem, finalmente circular.

Entramos em casa às escuras e saímos às escuras. Tomamos banho de caneca. Sim, bem à moda do velho e antigo regime do MPLA-PT do século passado.

Luanda, que ainda resiste a tantos maus-tratos e insiste em conservar os vestígios da sua antiga beleza, agora é violentada pelos chineses.

Sodomizada. Sistematicamente. Dia e noite.

Está exaurida; de rastos, de cócaras diante dos novos «amigos» do Sr. Engenheiro. Eles dão-se, inclusive, ao luxo de erguerem dois a três restaurantes chineses numa mesma rua. A ilha do Cabo tem mais restaurantes chineses que qualquer outra rua de qualquer outra cidade ocidental ou africana: CINCO!!!! A China Town instalada em Luanda.

As inscrições que colocam nos tapumes das obras em construção, admirem-se, estão escritas na língua deles. Eles são os novos senhores. Os amigos do Sr. Engenheiro. A par do Sr. Falcone... a este foi-lhe oferecido um cargo e passaporte diplomático. Aos outros, que andam aos bandos, é-lhes oferecida a carne fresca das nossas meninas. Impunemente. Alegremente. Com o olhar benevolente dos canalhas de fato e gravata. Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, caçam os pedófilos. Aqui, criam e estimulam pedófilos. Acham graça.

Qualidade de vida é coisa que o povo especial nem sabe o que é. Nem quantidade de vida, uma vez que morremos cedo, assim que fazemos 40 anos.

Se vivermos mais um pouco, ficamos a dever anos à cova, pois não nos é permitida essa rebeldia. E quem dura mais tempo, é castigado: ou tem parentes que cuidem ou vai para a rua pedir esmola!

Importam-se carros. E mais carros. De luxo. Esta é a imagem de marca deles: carros de luxo em estradas descartáveis, esburacadas. Ah... e telemóveis!!!!

Qualquer Prado ou Hummer tem que levar ao volante um elemento com telemóvel. Lá fora, no mundo civilizado sem povos especiais, é proibido o uso do telemóvel enquanto se conduz. Aqui é sinal de status, de vaidade balofa!!!!!!!!!!

Pobre povo especial. Sem transportes, sem escolas, sem hospitais. À mercê dos candongueiros, dos «dirigentes» e dos remédios que não existem. Sem perspectivas de futuro.

Os nossos «amanhãs» já amanhecem a gemer: de fome, de miséria, de subnutrição, de ignorância, de analfabetismo, de corrupção, de incompetência, de doenças antes erradicadas, de ira contida, de revolta recalcada.

O grito está latente. Deixem-no sair: BASTA!!!!!!

«Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele, um dia a gente se encontra».





sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O acordo ortográfico
e o futuro da língua portuguesa


Maria Clara Assunção

Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.

Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas.

É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade.

Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra.

Porqe é qe «assunção» se escreve com «ç» e «ascensão» se escreve com «s»?

Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o «ç».

Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o «ç» e o substitua por um simples «s» o qual passaria a ter um único som.

Como consequência, também os «ss» deixariam de ser nesesários já qe um «s» se pasará a ler sempre e apenas «s».

Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, «uzar», é isso mesmo, se o «s» pasar a ter sempre o som de «s» o som «z» pasará a ser sempre reprezentado por um «z».

Simples não é? se o som é «s», escreve-se sempre com s. Se o som é «z» escreve-se sempre com «z».

Quanto ao «c» (que se diz «cê» mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de «q») pode, com vantagem, ser substituído pelo «q». Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de «k».

Não pensem qe me esqesi do som «ch».

O som «ch» pasa a ser reprezentado pela letra «x». Alguém dix «csix» para dezinar o «x»? Ninguém, pois não? O «x» xama-se «xis». Poix é iso mexmo qe fiqa.

Qomo podem ver, já eliminámox o «c», o «h», o «p» e o «u» inúteix, a tripla leitura da letra «s» e também a tripla leitura da letra «x».

Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam «simpléqs», leiam simplex. O som «qs» pasa a ser exqrito «qs» u qe é muito maix qonforme à leitura natural.

No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente.

Vejamox o qaso do som «j». Umax vezex excrevemox exte som qom «j» outrax vezex qom «g». Para qê qomplicar?!?

Se uzarmox sempre o «j» para o som «j» não presizamox do «u» a segir à letra «g» poix exta terá, sempre, o som «g» e nunqa o som «j». Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox.

É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade?

Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam!

Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox.

A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia.

É o qazo da letra «a». Umax vezex lê-se «á», aberto, outrax vezex lê-se «â», fexado. Nada a fazer.

Max, em outrox qazos, á alternativax.

Vejamox o «o»: umax vezex lê-se «ó», outrax vezex lê-se «u» e outrax, ainda, lê-se «ô». Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o «u»? Para u uzar, não? Se u som «u» pasar a ser sempre reprezentado pela letra «u» fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u «o» pasa a suar sempre «ó», tornandu até dexnesesáriu u asentu.

Já nu qazu da letra «e», também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa «é», abertu, pudemux usar u «e». U mexmu para u som «ê». Max quandu u «e» se lê «i», deverá ser subxtituídu pelu «i». I naqelex qazux em qe u «e» se lê «â» deve ser subxtituidu pelu «a».

Sempre. Simplex i sem qompliqasõex.

Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u «til» subxtituindu, nus ditongux, «ão» pur «aum», «ães» – ou melhor «ãix» - pur «ainx» i «õix» pur «oinx».

Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux.

Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu.

Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?





quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Voltar ao mar ?


João J. Brandão Ferreira

«Se Deus fala português não sei. Estes canhões falam».
D. Francisco de Almeida 1.º Vice-Rei da Índia

De há cerca de uma dezena de anos a esta parte – é verdade já passou este tempo todo – que se voltou a defender, primeiro por um conjunto de entidades, organismos e, sobretudo, pela Armada seguido, mais tarde, pelo próprio PR e Governo, de que Portugal tinha que voltar ao mar.

Nem mais nem menos. «Brado», aliás, com o qual não podíamos estar mais de acordo.

Fizeram-se, entretanto, um conjunto apreciável de estudos sobre a estratégia a seguir, os sectores onde apostar, os investimentos necessários, a viabilidade económica, etc. Enfim, tudo.

Até que, na talvez única acção estratégica bem conduzida, nas últimas quatro décadas, o país se candidatou, na ONU, à extensão da Plataforma Continental o que, a ser conseguido, representará o ganho geopolítico mais considerável desde 1530.[1]

Multiplicaram-se os «Fora», os simpósios, as conferências e os colóquios sobre tudo isto.

O actual PR – um dos principais responsáveis, enquanto PM, das maiores atrocidades relativamente a este âmbito crucial, da vida nacional – anda entusiasmadíssimo com a ideia sem, todavia, ter assumido que alguma vez se enganara. Enfim, pormenores.

Este entusiasmo só é equivalente, porém, à displicência com que os órgãos de soberania nacionais assumiram o Tratado de Lisboa – caramba «de Lisboa!» – que, na prática nos rouba a Zona Económica Exclusiva (entre outras coisas), que é apenas a maior dos países da UE, esbulho selado por um «porreiro, pá» de um actual comentador, para o qual o «princípio de Peter» aplicado à vergonha, nunca é atingido.

E assim estamos. O «brado», afinal, não passou de uma declaração de (boas) intenções…

O que não se tem ouvido discutir é o porquê de não se passar das intenções.

Aflora-se – crise a quanto obrigas – que não há dinheiro nem investidores.

Será, mas a razão principal não é, quanto a nós, essa. A questão centra-se na ideologia e, em sequência, numa opção geopolítica muito mal ponderada, para não dizer errada, seguramente muito mal gerida.

Nestes dois âmbitos foi feita uma verdadeira «lavagem ao cérebro» a toda a população.

Enquanto estes aspectos não forem resolvidos não voltaremos ao mar, mesmo que chovam notas de 500 euros…

Vamos tentar objectivar o que queremos dizer.

As forças políticas que passaram a influenciar o desenrolar dos acontecimentos em Portugal, e que tomaram de assalto os órgãos de comunicação social, o ensino, as artes, (até) a justiça e mais um número considerável de sectores da sociedade, decretaram «urbi et orbi» que, politicamente os últimos 50 anos tinham sido «uma longa noite fascista», pelo que estava tudo errado donde decorria, naturalmente, que se teria que fazer tudo ao contrário.

Ora como o regime anterior se acirrou na defesa dos territórios ultramarinos, por extensão, passou a considerar-se que tudo o que estivesse relacionado com o Ultramar era repelente o que, bem vistas as coisas nos faria recuar a Ceuta, em 1415, quiçá às Canárias e a 1340…

Acontece que só nos fixámos no Ultramar – o que está para além do mar – justamente porque fomos descobrir e desbravar o mar!

Ora juntando o «fascista» com o Ultramar, decorria que também tínhamos sido uns perigosos e horripilantes «colonialistas», «imperialistas» e outros «istas», de muitíssimo má catadura e lembrança!

Lembro-me, ainda, de ver o Infante D. Henrique vilipendiado como um putativo pederasta em tempos, note-se, em que a denominação de «gay» não tinha ainda feito o seu glorioso percurso…

Espero que já dê para se fazer a ligação.

Seguidamente devemos a considerar a Constituição de 1976 (CR).

Esta constituição, de raiz marxista, estava e está razoavelmente «armadilhada».

Dois aspectos merecem realce, na medida em que afectam negativamente a nossa relação com o Mar.

O primeiro tem a ver com a preponderância que deu aos sindicatos e à permissividade em que permite que os mesmos possam ser correias de transmissão de partidos políticos – o que deveria ser proibido.

Resultou daqui que as reivindicações, muitas delas selvagens, ajudaram a destruir as empresas ligadas ao mar e a não tornar atractivo qualquer investimento nesta área.

Por outro lado, existe um «liberalíssimo» capítulo na CR, relativamente a «Direitos, Liberdades e Garantias» que, além de demagógico e inexequível, não tem qualquer contrapeso no que respeita a «Deveres, Responsabilidades e Obrigações», de que a CR é, praticamente omissa.

Ou seja, o português tem direito a tudo e dever a nada (excepto a pagar impostos)!

Ora trabalhar no mar não é propriamente uma «pêra doce», é duro e é preciso saber.

Pois até o saber se tem ido, pois estas coisas não se dão bem com soluções de continuidade…

Resumindo e concluindo, quem tem direito a tudo acaba a não querer fazer nada!

Finalmente, numa confrangedora atitude suicida e de erro geopolítico crasso, abandonámo-nos nos «braços» da CEE, onde cometemos asneiras sucessivas, uma dos quais foi o de nos agacharmos junto do eixo franco-alemão (agora quase só alemão), o mais continentalista possível!

Ou seja nem sequer nos aliámos a países da orla marítima como nós, essencialmente, somos.

Eu juro que não sei por – que – raio de livros é que os nossos políticos estudaram (se é que algum), ou que mestres tiveram, mas o facto de serem recorrentes nas asneiras já passou a ser uma evidência. E insistem.

Com tudo o que acabo de descrever (e fiquei pela rama) verifica-se que o País fez 180º de volta na sua estratégia seis vezes centenária, ficando de costas para o mar.

Tal até se verificou no desporto e no turismo: sendo o turismo a nossa maior indústria, só há poucos anos se construíram marinas e os navios de cruzeiro passaram a frequentar os nossos portos; e os desportos náuticos, «congelados» em duas décadas, passaram a sair do «gueto» quando a juventude descobriu e aderiu ao surf…

Por tudo isto, caros leitores, poderei estar enganado, mas enquanto não ultrapassarmos as questões ideológicas apontadas e não fizermos uma saponária doutrinária a tudo o resto, a Nação dos Portugueses não volta ao Mar.

Mesmo que venha a haver muitos milhões para investir.

E quando e se, um dia o fizermos – e Portugal está preso por pontas – vamos voltar a ter vontade de defender o que nos pertence.

Desde que fomos às Canárias que nos contestam e tentam roubar o Mar. O que está em causa, agora, é a nossa ZEE e a extensão da Plataforma Continental (Açores e Madeira estão no meio).

São os próximos «ventos da História»…

O nosso D. Francisco de Almeida nunca deixou de estar actual.


[1] Proposta submetida à ONU em 11 de Maio de 2009.





terça-feira, 30 de julho de 2013

A Corrupção na origem da crise


Paulo Morais 
Pedro Bingre



VÍDEOS NO YOUTUBE SOBRE A CORRUPÇÃO,
COM MAIS DE 180 MIL VISUALIZAÇÕES


Gravações por temas

Ponte Vasco da Gama – promiscuidade com os ex-ministros das Obras Públicas

Resgate da Banca – políticos e corrupção na compra de terrenos sem valor

Sequestro da TROIKA – pagamento dos empréstimos bancários (fraudulentos)

BPN / SLN (1) – Vigarices e Crimes Gigantescos

BPN / SLN (2) – Confisco do dinheiro desviado (roubado) no Luxemburgo

Alemanha emitiu €uros como «falsa moeda», em 1999

Assembleia da República – promiscuidade, negócios e conflito de interesses

Assembleia da República – leis que geram corrupção

Justiça cega? uma para os fracos e outra para os poderosos!

Promiscuidade no Banco de Portugal – os fiscalizados são os fiscais

Instauração das MÁFIAS, versus, Democracia e Corrupção

Feudalismo dos Grupos Económicos – Luta contra o medo

PDM – especulação, favores políticos, mercadoria fictícia

EXPO98 – corrupção, incompetência e loucura

PPP das Águas – garantia de lucro aos privados

PPP da Saúde – loucura de vigarices

Orçamento do Estado e Autarquias – promiscuidade e corrupção

PPP Rodoviárias – sangria de fundos do Orçamento do Estado

EURO 2004 e Apito Dourado – corrupção, branqueamentos e prostituição

A Grande Corrupção gera a Pequena Corrupção

Gravações integrais

A Corrupção na Origem da Crise (1 de 5) – Vasco Lourenço

A Corrupção na Origem da Crise (2 de 5) – Paulo Morais

A Corrupção na Origem da Crise (3 de 5) – Paulo Morais

A Corrupção na Origem da Crise (4 de 5) – Pedro Bingre

A Corrupção na Origem da Crise (5 de 5) – Pedro Bingre