As teses dos defensores da ideologia do género sobre a violência que se produz no âmbito familiar, situando o eixo «agressor-vítima» dos maus tratos na caracterização «homem-mulher», colidem cada dia que passa com novos estudos que questionam. as suas afirmações.
Um exemplo disso eram os três relatórios, da «Generalitat» da Catalunha, do Centro Rainha Sofia e do Instituto Andaluz da Mulher, que deitam por terra os argumentos de que a violência contra a mulher é um acto estrutural inerente à condição de homem e às sociedades patriarcais, ao constatar que crescem as agressões entre os casais adolescentes.
Agora, o Instituto de Estudios del Capital Social (INCAS) da Universidad Abat Oliba CEU, apresenta o estudo «Jovens, mulheres, adultos: os maus-tratos na família», cujas conclusões, «contradizem a abordagem da ideologia do género no seio da família».
Entre outras questões, o relatório mostra que «no mau trato a menores prevalece a condição feminina do agressor e, sobretudo, as famílias monoparentais como as causadoras em maior proporção do seu universo deste tipo de violência».
Também ressalta neste estudo que a violência contra os idosos «é a mais difundida, muito mais do que a acontece contra a mulher», e esta violência «cresce com a idade da vítima e o seu grau de dependência, numa clara relação forte – fraco».
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