sexta-feira, 1 de maio de 2009

Historiadores desmontam as teses de Colombo italiano, espanhol, etc...

O historiador Manuel Rosa acaba de publicar nas edições Ésquilo um interessante livro sobre a nacionalidade portuguesa de «Cristóvão Colombo», aliás Cólon.
Para mais elementos, recomendamos os sítios seguintes:

cristovaocolon.com

colombo.do.sapo.pt

Espanha desconhece Condestável e pouco destaque dá à Batalha de Aljubarrota

Madrid, 22 de Abril de 2009 (ASP. - Lusa) - A figura de Nuno Álvares Pereira, que domingo será canonizado pelo Papa Bento XVI, é "totalmente desconhecida" em Espanha, apesar do seu papel na história espanhola, sintoma que reflecte o quase total desconhecimento da história portuguesa naquele país.

A opinião é de Hipólito de La Torre Gómez, professor da Universidade Nacional de Educação à Distância (UNED) espanhola que, em declarações à Agência Lusa, lamentou o facto de, em Espanha, se conhecer "pouco ou nada da História de Portugal", inclusive em momentos como o que viveu o Condestável, onde o vínculo entre os dois países é evidente.

"Não se conhece, ou então conhece-se muito isoladamente, entre um ou outro sector. Vejo isso pelos meus alunos, inclusive da cadeira de História de Portugal", afirmou.

La Torre - especialista em história ibérica - admitiu que o desconhecimento sobre Portugal continua a ser preocupante, estando no caso da História a agravar-se, dando como exemplo uma aula onde comprovou que nenhum dos seus 40 alunos sabia quem fora Luís de Camões.

"Eu estudei na escola quem era Camões. O grande poeta épico português, como dizíamos na altura. Agora chegam à Universidade e não sabem sequer que existiu", lamentou.

"Infelizmente, também não conhecem figuras importantes espanholas, mas, no caso de Portugal, a visão 'peninsularista' dos espanhóis leva a que vejam Portugal apenas como aquela franja de terra à beira do Atlântico e não entendam a dimensão de aprofundamento geopolítico português, a profundidade atlântica e os caminhos do mar", disse.

Daí que, neste cenário, o desconhecimento sobre D. Nuno Álvares Pereira possa ser mais facilmente entendido, tornando-se um figura de especialistas e desaparecendo da dinâmica do retrato histórico da formação ibérica.

"Pode haver alguns estudos medievais onde o assunto é tocado, mas passa-se muito por cima e não se dá importância à Batalha de Aljubarrota", disse.

"Claro que a História é escrita pelos vencedores e, por isso, os vencidos não se interessam muito em aprofundar as suas derrotas. Assim, Nuno Álvares Pereira tem muito mais importância em Portugal", frisou.

O mesmo ocorre, por exemplo, na confusão feita regularmente em Espanha sobre quando ocorreu a independência de Portugal, que líderes espanhóis tendem a fixar em 1640 e não em 1143.

"Acho difícil que um espanhol entenda o que ocorreu entre Portugal e Espanha em 1640. Mas também não conhecem a data de 1143, tristemente, porque acho que cada vez se conhecem menos datas", afirmou.

"O período de 1640 acaba por ter aqui mais destaque porque se relaciona mais com a crise na monarquia hispânica, por momentos como a separação da Catalunha. Por isso saltam 1143", disse.

Já sobre Nuno Álvares Pereira, o historiador admitiu ser provável que sectores da Igreja espanhola, "que respondem também a interesses nacionais", possam, durante algum tempo, ter dificultado os esforços para canonizar o Condestável.

"Não estranharia que pudessem ter tentado levantar obstáculos para reconhecer essa figura como uma grande soldado e um dos grandes artífices da forja de Portugal", salientou.

"Mas, actualmente, não creio que em Espanha possa haver sectores que coloquem alguma reserva", disse.

Até porque, considerou, a canonização é "um reconhecimento justíssimo de uma figura muito notável no campo militar e religioso" e que "reúne as condições do famoso soldado-monge".

Uma personalidade que hoje, volvidos tantos séculos, continua a ter "uma grandeza fora de dúvida", que torna "justificável qualquer tipo de exaltação que tenha, ou que sempre teve em Portugal".

"O Santo Condestável tem muita actualidade. Tem uma profunda vocação social, uma entrega completa e sempre utilizou o poder militar e político em benefício do povo, renunciando a todas as honras e grandezas. É um exemplo eterno, tanto para a sociedade actual, como para o futuro", considerou Hipólito de La Torre Gómez.

O professor da UNED mostra-se esperançado que a canonização de Nuno Álvares Pereira contribua para novo passo no conhecimento espanhol sobre a história portuguesa, recordando que tentativas no passado de fomentar o conhecimento mútuo sempre "naufragaram".

A este propósito, lembrou uma comissão luso-espanhola de integrou, na década de 1990, a qual procurou estabelecer normas mínimas para "enxertar a História dos dois países, uma na outra".

Nas suas aulas, procura forçar um pouco o tema da história portuguesa, verificando a surpresa dos seus alunos quando vão descobrindo alguns detalhes.

"Temos de recuperar alguns dos nossos marcos históricos. É a única forma de nos explicarmos, de tomar consciência do que ocorre no presente e de perceber o que devemos fazer. Até mesmo noutros sectores, como a economia e o direito, onde a matéria histórica se está a perder, há que repensar os novos padrões de estudo", disse o universitário espanhol.

"Seria uma pena que não se aproveitasse a figura de Nuno Álvares Pereira e este momento para recuperar uma época de esforço colectivo (.), aproveitando os exemplos desta figura que, apesar de ser o nosso vencedor, também é um figura de Espanha", disse.

A Verdade - Banco de Portugal

Editorial: Crise? Qual crise?

Imagine que tinha conseguido um emprego em que lhe
pagavam um salário de 300 000,00 por ano, lhe atribuíam um
potente BMW 530D com motorista para passear, e o Estado ainda
lhe concedia crédito bonificado para comprar casa!

Era caso para perguntar: Crise? Qual crise?

Perguntará o leitor onde é que existem empregos desses.

Pois a verdade é que esses empregos existem mesmo. Aqui em
Portugal!

Enquanto a maioria aperta o cinto, um pequeno grupo de
privilegiados consegue levar uma autêntica vida de nababo!

Este número d' VERDADE vai-lhe revelar quem são, o que fazem,
e quem paga os salários destes portugueses Pagos a Peso de ouro!

O documento completo em pdf está disponível aqui.

Programa sobre Nun'Álvares Pereira

Programa Sociedade Civil da RTP2.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

«Quem é que em 1975 pôs o PCP na ordem? Eu»

( publicado em Portugal Diário )


O coronel Jaime Neves, figura preponderante dos operacionais do golpe militar de 25 de Novembro de 1975, desvalorizou as críticas do PCP à sua anunciada promoção a general, noticia a Lusa.

«Quem é que em 1975 pôs o PCP na ordem? Quem é que travou o PCP? Quem é que os obrigou a encolherem-se? É natural que eles não gostem de mim, eu também não tenho simpatia por eles. No entanto respeito-os. É natural que sempre que possam mandem uns pontas-de-lança mandar umas bocas ou façam uns comunicados. Mas eu tenho uma coisa a dizer: os cães ladram, a caravana passa», disse.

«Jaime Neves é um símbolo de práticas anti-democráticas»

Para Jaime Neves, a promoção traduz um «reconhecimento tardio» da sua acção como chefe militar. «Foi a frase que o senhor Chefe de Estado-Maior do Exército usou, reconhecimento tardio. E tive que dizer que sim. E obrigado e fico à espera. Disse-me que o diploma tinha sido enviado para o senhor Presidente da República e que quando viesse falaria comigo. Estou à espera», relatou.

O problema de África

«Na altura não me apercebi bem do que era abandonar África, não dei o devido relevo. Se eu me tivesse apercebido que íamos abandonar África com certeza que não sei se entraria [na revolução de Abril]. Pelo menos não tomava parte activa», disse.

Para Jaime Neves, o «problema de África tinha que ser resolvido», mas os responsáveis políticos do pós-25 de Abril em Portugal demitiram-se de «controlar a independência».

«A independência devia ter sido controlada por nós. Angola e Moçambique tinha muitos brancos já nascidos lá. Lembro-me em Moçambique de haver a quinta e sexta geração. Como é, foram ignorados? Tinham que ter uma palavra a dizer», referiu.

E acrescentou: «Havia muitas maneiras de ficarmos em África. Não sou um defensor do Portugal inalienável e indivisível. Se a Guiné não aguentava, tenho muita pena, largávamos a Guiné. Mas isso não nos obrigava a largar Angola e Moçambique. Em Angola, quando se deu o 25 de Abril, não havia um tiro há seis meses.»

«Éramos uma espécie de bombeiros voluntários do país»

O coronel, que se notabilizou na unidade de Comandos em África e na Índia, frisou que participou na revolução de Abril «com convicção», após uma conversa que teve, já em Lisboa, com Otelo. No entanto, tudo começou a mudar uma vez deposto o Estado Novo.

«A seguir ao 25 de Abril eu fiquei em Lisboa com 500 homens. Éramos uma espécie de bombeiros voluntários do país. Fui para o Limoeiro quando os presos se revoltaram e pegaram fogo àquilo tudo, fui para a TAP para ver se metia os gajos a trabalhar, fui para imensas esquadras onde a população fechava os polícias, chamava-lhes nomes não havia autoridade neste país. Não foi para isso que fiz o 25 de Abril. Então eu fiz o 25 de Abril para instaurar no nosso país a indisciplina e a falta de respeito? Isso não», disse.

À «indisciplina e anarquia» Jaime Neves acrescenta outra razão: «Eu não fiz o 25 de Abril para ver o PCP e forças de extrema-esquerda a assenhorarem-se deste país e a mandarem em tudo.»

Hoje com 73 anos, o antigo operacional dos Comandos admitiu ter sido «o homem certo, no local certo e na hora exacta», desvalorizou a notoriedade alcançada em 1975 e disse que «não mudou nada» na sua vida depois de ter protagonizado acontecimentos marcantes da História recente de Portugal.

«Estive sempre a comandar o regimento de comandos e saí em 1981. Depois fui trabalhar 12 anos com o meu amigo e empresário Jorge de Brito e, ao fim desse tempo, uns companheiros meus dos comandos convidaram-me e fundámos uma empresa de segurança», relatou.

«Não posso estar satisfeito com a situação actual do nosso país se olho à minha volta e vejo tudo descontente. Chego eu próprio a pôr em dúvida se valeu a pena. Honestamente», concluiu.

Histórias dos Monteiros

Adida em Londres, viva a Maria Monteiro! Viva o Mérito!
A nossa Maria merece...

Vasco Resende

De acordo com O Correio da Manhã, Maria Monteiro, filha do antigo Ministro António Monteiro e que actualmente ocupa o cargo de adjunta do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros vai para a Embaixada portuguesa em Londres.
Para que a mudança fosse possível, José Sócrates e o ministro das Finanças descongelaram a título excepcional uma contratação de pessoal especializado.
Contactado pelo jornal, o porta-voz Carneiro Jacinto explicou que a contratação de Maria Monteiro já tinha sido decidida antes do anúncio da redução para metade dos conselheiros e adidos das embaixadas.
As medidas de contenção avançadas pelo actual governo, nomeadamente o congelamento das progressões na função pública, começam a dar frutos.
Os sacrifícios pedidos aos portugueses permitem assegurar a carreira desta jovem de 28 anos que, apesar da idade, já conseguiu, por mérito próprio e com uma carreira construída a pulso, atingir um nível de rendimento mensal superior a 9000 euros.
É desta forma que se cala a boca a muita gente que não acredita nas potencialidades do nosso país, os zangados da vida que só sabem criticar a juventude, ponham os olhos nesta miúda.
A título de curiosidade, o salário mensal da nossa nova adida de imprensa da embaixada de Londres daria para pagar as progressões de 193 técnicos superiores de 2ª classe, de 290 Técnicos de 1ª classe ou de 290 Assistentes Administrativos.
O mesmo salário daria para pagar os salários de, respectivamente, 7, 10 e 14 jovens como a Maria, das categorias acima mencionadas, que poderiam muito bem despedir-se, por força de imperativos orçamentais.
Estes jovens sem berço, que ao contrário da Maria tiveram que submeter-se a concurso, também ao contrário da Maria já estão habituados a ganhar pouco e devem habituar-se a ser competitivos.
A nossa Maria merece.
Também a título de exemplo, seriam necessários os descontos de IRS de 92 Portugueses com um salário de 500 Euros a descontarem à taxa de 20%.
Novamente, a nossa Maria merece!'
Merece, em nome do Progresso, do grande Choque Tecnologico!

Quando é que acabam estes tachos? Há muitos mais. É só ver os gabinetes governamentais e as empresas públicas! Como primeiro emprego é bom!!! E que curriculum eles fazem! A nós povo, que trabalhamos é que nos exigem muita coisa!

Chega de lambe botas!!!

Chega desta cambada PS nos andar a chular!
Andamos nós a descontar para esta cambada viver à nossa custa!