sexta-feira, 20 de abril de 2012

«D. João II e Cristóvão Colon - que relação?»



A Associação Cristóvão Colon vai levar a efeito um Colóquio na vila de Cuba, no dia 19 de Maio, com início às 15,00h.

Tema: «D. João II e Cristóvão Colon - que relação?»

Oradora: Prof. Doutora Maria Manuela Mendonça - Presidente da Academia Portuguesa da História

Colaboração: Academia Portuguesa da História
Apoio: Câmara Municipal de Cuba

O programa será complementado, com início às 11,00h, por visitas acompanhadas ao Mural de S. Cristóvão, ao Portal do Paço e ao Centro Cristóvão Colon, promovidas pela ACC com apoio da CMC.

Agradecemos a v. divulgação junto de eventuais interessados.

Histórico e muito curioso!!!


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D. Carlos e Cavaco

Quando José Dias Ferreira, bisavô de Manuela (Dias) Ferreira Leite, chegou a chefe do Governo em 1892, encontrou um país de «tanga», por força de elevados investimentos ferroviários e em estradas e portos. 

A dívida pública representava 81% do PIB e o défice orçamental era de 2%.

Juntamente com o Ministro da Fazenda - Oliveira Martins, tio-bisavô do actual presidente do Tribunal de Contas, tomou medidas drásticas: subida de impostos, corte até 20% dos vencimentos dos funcionários públicos, suspensão de admissões no Estado, paragem das grandes obras, saída do padrão-ouro e desvalorização cambial.

Durante dez anos, não foi possível recorrer a empréstimos no estrangeiro, dada a situação de bancarrota verificada.

O desenvolvimento das infra-estruturas no «fontismo» baseou-se num modelo que se pode considerar como a génese das parcerias público-privadas. Eram concessões dadas a particulares que, muitas vezes, garantiam um determinado rendimento ao investimento e, se este ficasse abaixo desta garantia, havia compensação do Estado.

Em 1892 o rei D. Carlos doou 20% (!) da sua dotação anual para ajudar o Estado e o País a sair da crise criada pelo rotativismo dos partidos (nada de novo, portanto).

Se calhar foi por isso que, mais tarde, o mataram.

Não se pode consentir que alguém dê, num país onde é costume tirar... o melhor, se calhar, é ter cuidado...


Manifesto contra a extinção do feriado
de 1 de Dezembro



A Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP) continua firme no seu objetivo de evitar a extinção do feriado do 1º de Dezembro. Depois da petição online, a Sociedade Histórica da Independência de Portugal preparou agora um manifesto contra a extinção do feriado de 1 de Dezembro.

Apesar de ter como signatários várias figuras de peso, é José Ribeiro e Castro quem mais tem dado a cara por esta iniciativa. Principal promotor da reunião de apresentação do manifesto, não tem perdido a oportunidade de sublinhar a importância da preservação deste marco histórico. O seu temor pela preservação da memória do dia que marca a Restauração da Independência materializou-se num livro intitulado «1º de Dezembro, dia de Portugal» que terá a sua pré-apresentação, amanhã dia 19 de Abril, pelas 18h00 no Salão Nobre do Palácio da Independência em Lisboa.

Nesta sessão, que conta com as intervenções do Presidente da SHIP, Dr. José Alarcão Troni e do General José Garcia Leandro, vai ainda ser dado a conhecer o Anteprojeto de Lei que pretende repor o feriado, caso venha a ser eliminado.

O Grupo dos Amigos de Olivença, sociedade patriótica, associa-se à iniciativa e desafia todos os seus associados e amigos a marcarem presença neste evento público.

Para lá desta iniciativa, informamos que continua ainda on line a petição promovida pela SHIP para a manutenção do feriado oficial do 1.º de Dezembro, à qual também apelamos a todos os cidadãos que a subscrevam, bastando para isso aceder ao site a seguir mencionado, indicando obrigatoriamente o n.º do BI ou Cartão de Cidadão e o seu e-mail para validação.


A Direção do Grupo dos Amigos de Olivença

Ajuda Europeia de Desenvolvimento
e o Financiamento de Abortos




Stefano Gennarini

A Comissão Europeia está a usar verbas de desenvolvimento para pagar abortos em países que restringem o procedimento e financiando os dois maiores fornecedores de aborto do mundo, a Federação Internacional de Planeamento Familiar e Marie Stopes International, de acordo com um recente relatório da organização European Dignity Watch.

O relatório The Funding of Abortion through EU Development Aid (O Financiamento do Aborto por meio da Assistência de Desenvolvimento Vindo da Europa) revela que Marie Stopes International recebeu mais de 30 milhões de dólares da União Europeia. A Coalizão de Suprimentos de Saúde Reprodutiva, uma parceria global de elevado nível que inclui o FNUAP e fornece kits de aborto para os países em desenvolvimento, recebeu cerca de 32 milhões de dólares durante um período de 30 meses que terminou em Junho de 2011.

O relatório revela que dinheiro da UE foi gasto para financiar abortos em países em desenvolvimento com estritas leis de aborto por meio de orçamentos de Saúde Pública e Ajuda de Desenvolvimento da UE para projetos relacionados à «saúde sexual e reprodutiva». Mas European Dignity Watch (EDW) diz que o «termo ‘saúde sexual e reprodutiva’, conforme a UE o define, exclui explicitamente o aborto».

A Federação Internacional de Planeamento Familiar e Marie Stopes International pediram e receberam projetos de financiamento que incluíam «aborto seguro», «contracepção de emergência», «treino em aspiração manual a vácuo» e «regulação menstrual» para confessadamente burlar restrições legais com relação ao aborto em países como Bangladesh, Bolívia, Guatemala e Peru.

O termo «regulação menstrual», explica o relatório, é um termo menos explícito para abortos cirúrgicos. A Federação Internacional de Planeamento Familiar o descreve como o processo de esvaziar o útero por meio de sucção muito forte criada por um aspirador manual a vácuo. O aparelho é introduzido no colo do útero dilatado de uma mulher que «suspeita» estar grávida ao invés da mulher que «sabe» que está grávida. Depois do procedimento, é impossível dizer se uma mulher estava grávida, a menos que o tecido extraído, que pode incluir um embrião implantado, seja examinado microscopicamente.

O relatório denuncia a Comissão Europeia, que administra o orçamento da União Europeia, por agir ilegalmente. O relatório afirma que a Comissão não tem autoridade para financiar abortos por causa da autoridade limitada da Comissão, as próprias declarações da Comissão e a necessidade de consenso para agir com relação à política externa. Cada país membro da UE tem um assento na Comissão e vários países da UE têm leis estritas de aborto.

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