sábado, 22 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Olha a social-democrata Manelinha
e o seu colega Capuchinho vermelho...
J. Lemos
Na TVI 24 (13.2.2014), a super-superficial e ignorante Manuela Ferreira Leite (uma
espécie de Cavaco de saias, também com as mordomias do Banco de Portugal), a
propósito da expulsão de António Capucho, deu-nos mais uma lição de
social-democracia... Aliás, ela está sempre a dar lições, como por exemplo a
propósito do rapinanço de que todos somos vítimas por parte das finanças,
quando ela própria, quando estava no governo, fez o mesmo, criando até o
sinistro «pagamento por conta», o que sufocou muitas empresas.
Voltando à expulsão do Capuchinho vermelho (ele
sempre representou a esquerda dentro do PSD, embora keke), a Manelinha
mostrou-se tão boazinha e tolerante
perante esta clara violação dos Estatutos, tão democrata, que até
comoveu. Gostaríamos era de saber se também foi assim tão boazinha quando
a Manelinha de calças (o seu amigo Cavaco) mandou expulsar o
Carlos Macedo em 1989 por, sem sequer violar os Estatutos, apenas criticar o
cavaquismo, concretamente por criticar a ministra da saúde Leonor Beleza.
Esta sujeita deveria era ter vergonha de aparecer
agora a criticar os actuais dirigentes do PSD, mesmo fazendo asneiras, é certo,
pois algumas dessas asneiras até são consequência das asneiras dos governos de
Cavaco e dos seus sucessores – e não apenas do Guterres e do impagável
Sócrates.
Acresce ainda sobre a «vítima» Capuchinho vermelho,
keke de Cascais: o sujeito pertenceu ao bando cavaquista, do qual, entre outras
funções, foi vice-presidente no PSD e ministro, ao tempo da expulsão do Carlos
Macedo.
Repita-se que Carlos Macedo
nem violou os Estatutos. Agora o
cúmplice Capucho aí tem o que merece.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Patriarca ucraniano responsabiliza presidente por mortes
A polícia começou a tentar desalojar os
manifestantes que se encontram há meses na praça da Independência. O resultado,
até agora, são 14 mortos confirmados, seis agentes da polícia e oito
manifestantes.
O patriarca da Igreja Greco-católica da Ucrânia, Sviatoslav Shevchuck,
responsabiliza o presidente Yanukovich pela violência e as mortes que se
registaram na noite desta terça-feira em Kiev.
Numa nota em que apela ao fim da violência, o patriarca e líder da maior Igreja
oriental em comunhão com Roma foi claro: «Gostaria de sublinhar que
aquele que tem o poder é inteiramente responsável pelo que está a acontecer no
país.»
Shevchuk lamenta que os apelos pela paz que têm sido feitos pelas igrejas não
tenham sido escutados: «Em nome de Deus condeno a violência e o
desrespeito pelos direitos humanos e a vontade do povo», escreve. «Peço
a todos que ponham um fim imediato ao derramamento de sangue!».
No fim do seu comunicado, o patriarca ordena a que todas as igrejas
greco-católicas toquem os seus sinos «nesta altura em que a Ucrânia
está em perigo de fratricídio».
Os problemas na Ucrânia começaram quando o presidente Yanukovich rompeu
unilateralmente as negociações com a União Europeia aproximando-se política e
economicamente da Rússia. Os manifestantes exigem o regresso a uma política
centrada na adesão à UE e pedem a demissão de Yanukovich.
As divisões são agravadas por factores linguísticos, geográficos e religiosos.
A maioria dos cidadãos que vivem no Leste do país falam russo, pertencem à
Igreja Ortodoxa Russa e sentem-se próximos de Moscovo, enquanto os ocidentais
tendem a falar ucraniano, ser fiéis da Igreja Ortodoxa da Ucrânia ou Católicos
de rito bizantino e sentem-se mais próximos do Ocidente.
Esta noite a polícia começou a tentar desalojar os manifestantes que se
encontram há meses na praça da Independência. O resultado, até agora, são 14 mortos
confirmados, seis agentes da polícia e oito manifestantes.
Clique no crime que quer ler... (181-210)
(continua)
181. – Despesas da Assembleia da República...
182. – Despesas da república das bananas.
183. – Despesismo de um país pobre com um estado RICO.
184. – Dias Loureiro se tivesse roubado a Islândia..
185. – Dinheiro de "luvas"... onde param os culpados?
186. – Dinheiro público tratado como lixo..
187. – Discursos, mentiras e pura demagogia escondem a verdade...
188. – Distribui subsídios comunitários aos amigos.
189. – Dr Marinho e Pinto acusa nepotismo, sem medos...
190. – Duarte Lima, a saga de crimes continua...
191. – E continuam os tachos de Passos Coelho.
192. – É mais fácil roubar o povo que cobrar renda aos amigos?...
193. – Eleições, despesas desnecessárias.
194. – ELES NAO PARAM DE ESBANJAR. CTT Gasta milhares ...
195. – Eles são tantos que parecem ratos a roubar.
196. – Em 2010, a despesa pública consumiu 81,62 mil milhões ...
197. – Em Portugal a corrupção não tem risco e dá muito lucro...
198. – Em Portugal financiam-se aventuras de investidores incompetentes com dinheiro público...
199. – Em Portugal há corrupção porque votamos nela.
200. – Em Portugal os cargos são moeda de troca de favores...
201. – Em Portugal, admiramos o sucesso dos aldrabões.
202. – Emidio Rangel com reforma de 27 mil euros,
203. – Emigrar é o futuro, Portugal é dos políticos...
204. – Emigrar é solução, Portugal não gosta de portugueses...
205. – Empobrecer a classe média dá poder ás elites.
206. – Empresa fantasma ganhou 47 obras por ajuste direct...
207. – Empresas parasitas onde o lucro nunca será uma meta...
208. – Empresas públicas e o caos que nos arruína.
209. – Engenharia financeira oculta a destruição do SNS.
210. – Enquanto o país definha e arrasta famílias para a miséria ...
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Da desonestidade intelectual à pulhice intelectual
— ou à palermice doutoral
Heduíno Gomes
O Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa resolveu, à luz de Tocqueville, promover uma «celebração» da «liberdade e democracia» (20 de Fevereiro de 2014).
Tratando-se de uma universidade dita católica, imaginaríamos que daí saísse a doutrina cristã e o ponto de vista cristão sobre a sociedade, além de, naturalmente, seriedade histórica. Mas não. No caso, a doutrina é o mais descabelado liberalismo, um dos deuses é Tocqueville (vários deuses porque o liberalismo é politeísta) e o papa é o João Carlos Espada. Já para não falar dos «cardeais» e «bispos» (corpo docente e palestrantes convidados pelo Instituto), onde a maçonaria marca a sua forte presença. Para universidade católica não está nada mal, não senhor. E depois, além da doutrina, temos a seriedade das análises, a objectividade dos relatos.
E quando o Espada diz «celebrando a liberdade e a democracia», que factos vai ele celebrar? São dois em um os que ele apresenta como dignos de serem celebrados em honra da democracia: «40 Anos – 25 de Abril de 1974» e «25 Anos – Queda do Muro de Berlim 1989».
Normalmente, um udp-zito persistente dos anos 70 não diria esta enormidade, pelo simples facto desta estirpe não ver na União Soviética qualquer sintoma de falta de liberdade. Aliás, por cá, se o PCP dizia «mata-se o reaccionário!», os udp-zitos diziam «esfola-se já!».
Entretanto, o Espada terá deixado de ser udp-zito e terá aprendido umas coisas sobre a liberdade e a democracia. Mas parece, na cura, ter levado uma tal dose de cavalo que a sua fraca estatura intelectual não aguentou. Agora, em senhor professor doutor sábio de ciência política, ele é mais livre do que a liberdade e mais democrata do que a democracia.
Vá lá, para ele, agora, a União Soviética já não era democracia quando ele era udp-zito. Só que o malvado Estado Novo é (visto ainda agora) equiparável à União Soviética (vista agora)!
Entre a vulgar desonestidade intelectual e a pulhice intelectual, onde estará a fronteira? E tratar-se-á de uma destas alternativas ou simplesmente de palermice doutoral? Onde se situarão o complexado udp-zito Espada e os outros da sua igreja liberal?
Subscrever:
Mensagens (Atom)