sexta-feira, 14 de agosto de 2015


Petição



Caros Amigos,

Acabei de ler e assinar a petição: «Queremos a nossa Força Aérea Portuguesa novamente no combate aos incêndios!» no endereço 
http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=P2013N70630

Pessoalmente concordo com esta petição e cumpro com o dever de a fazer chegar ao maior número de pessoas, que certamente saberão avaliar da sua pertinência e actualidade.

Agradeço que subscrevam a petição e que ajudem na sua divulgação através de um email para os vossos contactos.

Obrigado.

                                                                  José Luis Cabral da Gama Lobo Salema


Esta mensagem foi-lhe enviada por José Luis Cabral da Gama Lobo Salema (
joseluissalema@gmail.com), através do serviço http://peticaopublica.com em relação à Petição http://peticaopublica.com/?pi=P2013N70630







Wikileaks revela os subterrâneos da estratégia

sudanesa para exportar o islamismo para toda a terra


«Riyad concedeu meios financeiros, nomeadamente a pregadores no estrangeiro, construiu mesquitas, escolas, centros e apoiou campanhas para neutralizar os responsáveis e meios de comunicação do estrangeiro.» —afirma o New York Times.

Publié le 24 Juillet 2015


Selon quotidien américain The New York Times, qui trié et étudié des dizaines de milliers de documents diplomatiques saoudiens révélés par le site WikiLeaks, l'Arabie Saoudite investit «des milliards de pétrodollars dans des organisations islamiques à travers le monde, pratiquant une diplomatie du chéquier». Le New York Times s'est intéressé à 60 000 documents, en attendant les 400 000 supplémentaires qui sont en attente de publication selon WikiLeaks. Ces fuites diplomatiques révèlent notamment que l'Arabie Saoudite dépense des sommes colossales pour combattre l'Iran chiite.

«Les Saoudiens craignaient que la levée des sanctions internationales contre l’Iran après la signature de l’accord nucléaire (16 juillet) donne davantage de moyens à Téhéran pour soutenir des groupes (chiites et pro-iraniens). Mais les documents révèlent une compétition qui va bien au-delà, avec de profondes racines idéologico-religieuses» peut-on lire dans le New York Times.

>>>> à lire aussi : Le royaume des secrets gênants : ce que les nouvelles fuites Wikileaks nous apprennent sur l’Arabie saoudite

Consécutivement à la publication de ces documents diplomatiques par WikiLeaks, le site India TV note par exemple que «dans la seule région du Kerala (en Inde), les Saoudiens ont donné 4,5 millions de riyals (1,1 million d’euros) à différents organisms».

Selon le quotidien américain, cité par Courrier International, il s'agit d'un «système d’influence que les autorités saoudiennes ont mis en place et financé par l’argent des pétrodollars. Riyad a notamment accordé des moyens financiers à des prédicateurs à l’étranger, construit des mosquées, des écoles, des centres et soutenu des campagnes pour contrer des responsables et des médias à l’étranger qui étaient susceptibles de s’opposer à l’agenda du Royaume».

D'après Usama Hasan, chercheur en études islamiques à la fondation Quilliam à Londres, cité par new York Times, «il s’agit de milliers et de milliers d’organisations militantes et religieuses (...) directement ou indirectement financées par eux» à travers le monde.


LEIA MAIS EM http://www.atlantico.fr/pepites/wikileaks-revele-dessous-strategie-saoudienne-pour-exporter-islamisme-partout-planete-2253161.html#J8jQVgvIyKBc8g7r.99






630 anos da batalha de Aljubarrota



A independência de Portugal como terra livre de gente livre foi confirmada com sangue e sacrifício, pela força das armas, na batalha de Aljubarrota, na tarde de 14 de Agosto de 1385. Faz 630 anos, um momento decisivo da nossa história mostrou aquilo de que fomos capazes quando estávamos unidos por uma vontade comum e sabíamos escolher chefes capazes e dignos de confiança.

Desde a Fundação da nacionalidade, no século XII, até à expulsão dos mouros do nosso território com a conquista definitiva do Algarve por D. Afonso III, em 1249, a prioridade estratégica dos reis de Portugal foi a Reconquista. No entanto, as ameaças hegemónicas de Castela e a política de casamentos entre a família real portuguesa e as dos outros reinos cristãos da Península Ibérica (Castela, Leão, Aragão e Navarra), estiveram a ponto de levar o nosso país ao mesmo destino dos outros reinos peninsulares, absorvidos pela força centrípeta dos castelhanos. As derrotas de D. Fernando nas três guerras travadas contra Juan I saldaram-se pelo desastroso casamento da sua filha e herdeira, D. Beatriz, com o rei castelhano. Por morte de D. Fernando, em 1383, Juan I veio reclamar a herança da sua rainha: o trono de Portugal.

A viúva de D. Fernando, D. Leonor Teles, seguida pela maior parte da aristocracia lusitana, seguiu as regras próprias da época do feudalismo e reconheceu sua filha D. Beatriz como sucessora, conforme estipulava o Tratado de Salvaterra de Magos, assinado por D. Fernando.

Em Dezembro de 1383, o Mestre de Avis, D. João, filho natural do rei D. Pedro I e meio-irmão de D. Fernando, encabeçou uma revolução, com o apoio do povo da capital do reino, expulsou de Lisboa os partidários de D. Leonor, D. Beatriz e dos castelhanos, depois de assassinar, em pleno palácio real, o conde João Fernandes Andeiro, um nobre galego que se tornara amante e principal conselheiro da rainha viúva.

As notícias da revolução de Lisboa puseram o país em pé-de-guerra: de Norte a Sul, muitas cidades e castelos tomaram voz pelo Mestre de Avis, já nomeado Regedor e Defensor do Reino.

Rei por vontade do povo

Após uma prolongada resistência das forças patrióticas contra as pretensões de Juan I de Castela, que entretanto invadira Portugal e pusera cerco a Lisboa durante meses (1384), até ser obrigado a retirar por um surto de peste, reuniram-se Cortes em Coimbra para resolver o problema da sucessão.

Em Março de 1385, os representantes do clero, da nobreza e do povo dividiram-se em duas facções. Os partidários de D. Beatriz primaram pela ausência, preferindo defender os seus direitos pela força das armas, ao lado do rei de Castela. Dos presentes em Coimbra, uma facção, onde se destacavam membros da alta nobreza e do alto clero, declarou-se favorável aos infantes D. João e D. Dinis, filhos do rei D. Pedro e de D. Inês de Castro, sustentando que estes deviam ser considerados filhos legítimos, uma vez que os seus pais tinham chegado a casar-se, embora clandestinamente. O outro «partido», formado sobretudo por elementos da baixa nobreza e representantes dos concelhos, apoiava o Mestre de Avis, por quem se tinham manifestado em Lisboa e outras cidades e vilas.

Contra os opositores da causa do Mestre de Avis destacaram-se os argumentos do doutor João das Regras, apoiados sem papas na língua por Nuno Álvares Pereira (hoje venerado nos altares como S. Nuno de Santa Maria). Ao fim de um mês de debates, as Cortes deliberaram que o trono estava vago, sendo assim legítimo escolher um novo rei. Por unanimidade, os participantes aclamaram então o Mestre de Avis rei de Portugal, com o nome de D. João I.