sábado, 7 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Hijra — O Cavalo de Tróia moderno
T´Chingange
É precisamente a pergunta que eu faço a mim próprio... Eu não consigo pôr um euro de lado, nem ao menos para passear por aqui perto. Pergunto-me: como é que, então, um refugiado que tem que pagar US$ 3 000,00 a um passador, sabendo este que ele precisa de vários anos para chegar a ter US$ 1 000,00?
Em teoria, não é tão improvável quanto isso! De
onde vem este dinheiro todo?
O Hijra: Um
«cavalo de Tróia» moderno... ou a doutrina islâmica de imigração? A estratégia
de reconquista... com 14 séculos de idade?
Quem
são os migrantes que aportaram à Itália, à Grécia e a mais países europeus?
Dizem-se
«refugiados» que perderam tudo. Os relatórios seguem, uns a seguir aos outros,
para descrever as suas condições de vida terríveis. Eles têm, apenas, o
suficiente para comer, mas, assim que chegam, logo vemos pegarem nos telemóveis
e falarem... para quem? Reclamam que não têm Internet e wi-fi...
Metade
dos 22 milhões de Sírios vivem com menos de US$ 2,00 por dia, desde há mais de
2 anos, devido à guerra.
Então,
como arranjam entre US$ 3 000,00 a US$ 5 000,00 para pagarem aos
contrabandistas?
E, se
alguém estiver a financiar a viagem a jihadistas disfarçados de refugiados?
Quem
são os mais perseguidos na Síria e no Iraque? São cristãos, yezidis,
mulheres, velhos, crianças.
Há
algum cristão em navios de carga que chegam às costas italiana e grega?
Não!
São, essencialmente, muçulmanos.
Crianças,
idosos, mulheres? Não muitos, só os necessários para o espectáculo, a grande
maioria são homens solteiros.
Calais
é testemunha.
A ONU fala de um milhão de crianças sem um cobertor para enfrentarem o Inverno,
enquanto que os «traficantes» têm 2 ou 3 milhões de dólares para comprarem
cargueiros e depois abandoná-los, como acontece regularmente.
Sabe-se
que o Estado Islâmico tem enormes recursos financeiros, bancos e poços de
petróleo.
Todo o
mundo sabe essa história, que foi o episódio final da Guerra de Tróia, e como
terminou.
Como
não podem retornar de forma anónima à Europa, depois de lutar pelo Estado
Islâmico, os guerreiros muçulmanos entram disfarçados como refugiados e
escondidos em navios que navegam no Mediterrâneo.
Chegam
às costas italiana ou grega e foram (e são) recebidos como um presente dos
deuses: Eles ofereceram uma nova oportunidade aos europeus para repararem os
seus crimes coloniais «abjectos», abrindo os braços para os mais
desfavorecidos.
Este
estratagema pretende provocar a queda do «império».
Qual o
politico a quem o jornalista tem a coragem de fazer esta pergunta?
Mas,
perguntem à CIA se têm dúvidas! Os milicianos do Estado Islâmico vêm para a
Europa disfarçados de refugiados, segundo fontes da inteligência dos EUA.
Se a
invasão muçulmana da Europa continua ao ritmo actual, em poucas décadas os
cemitérios são os únicos lugares onde cristãos, judeus e outros... serão a
maioria.
O
Qatar é um dos países muçulmanos mais extremistas... Isto é bem conhecido,
assim como a Arábia Saudita.
E
porque será que os países árabes não acolhem os seus irmãos?
Toda a
Europa se preocupa em acolher os «migrantes» (!), mas nenhum país islâmico se
prontificou a recebê-los. Não seria isso natural? Não estariam eles todos bem
melhor em países muçulmanos?
Para
aqueles que ainda não sabem, a embaixada do Qatar, numa das mais bonitas
avenidas de Bruxelas (Avenue Franklin Roosevelt) tem previsto o financiamento
da construção de uma mesquita para 6 000 pessoas!
No
entanto, o Ministério das Relações Exteriores não só se recusou a aprovar este
financiamento, mas, também, respondeu ao Centro de Tawfiq islâmica «...que
seria paradoxal aceitar esse tipo de financiamento proveniente de um país que
não aceita nenhuma liberdade religiosa».
O
ministro das Relações Exteriores da Noruega, Jonas Gahr Støre, disse, ao
jornal VG, a propósito do pedido da Arábia Saudita para a
construção de uma mesquita: «Podemos, apenas, dizer NÃO. O Ministério não
aprova, mas aproveitou a oportunidade para acrescentar que a aprovação seria
paradoxal, sabendo que tentar estabelecer uma comunidade cristã na Arábia
Saudita será considerado um crime punível por decapitação».
Porque
será que os media ocidentais não difundem estas notícias?
Mas há
países europeus (e são muitos) que (consciente ou inconscientemente) estão a
preparar o seu suicídio.
NOTA:
Outra mesquita está em construção no Court Saint-Étienne.
Eles
têm o direito de destruir tudo o que é diferente do Islão (cristãos, coptas,
judeus, budistas e, até mesmo, secular, etc., por exemplo: Palmira), mas
invadem países ocidentais com as suas mesquitas e minaretes.
NOTAS:
1. Por
que razão recusam caixas com comida e medicamentos, somente porque têm o
símbolo da Cruz Vermelha impresso na caixa?
2. Por
que razão não vão para os países árabes?
3.
Onde vão eles buscar os EUR 3 000,00, por pessoa, para pagarem aos traficantes?
Só para a travessia do Mediterrâneo (estamos a falar em cerca de 3 000
migrantes, por dia, a EUR 3 000,00 cada um!) Isto dá, nada mais nada menos, EUR
9 000 000,00 (nove milhões de euros por dia, pagos pelos «pobres» povos sírio e
árabe, para atravessarem o Mediterrâneo).
4.
Além destes EUR 3 000,00, por pessoa, ainda têm de ter reservas para pagarem
comboios, autocarros e outros transportes para atravessarem todos os países,
até chegarem à Alemanha, à França e à Inglaterra. Eles (os solteiros) não
querem outros países.
5.
Qualquer país fora da Síria seria bom para ficarem em paz e segurança! Não...
eles (os solteiros) só querem Alemanha, França e Inglaterra. Para os outros
países (como Portugal, Espanha, Itália, etc.) vão as famílias. Porquê?! A maior
parte dessas famílias mostram ter menos de 25 anos.
6. DÁ
QUE PENSAR, NÃO É?
- EUROPEUS... Abram os olhos e vejam em que se estão a meter...
- Quem estará a suportar estas DESPESAS? (Cerca de EUR 9 milhões, por dia)... Isto é exagerado, especialmente para famílias que vivem com menos de US$ 2,00 por dia!
A gargalhada de Álvaro Cunhal
Rui Ramos, Observador, 30 de Outubro de 2015
Eis que, após quarenta anos, o PCP pode regressar ao poder com as ideias e os métodos de sempre. Se ouvirem por estes dias uma grande gargalhada, é de Álvaro Cunhal. Esta é a sua vitória póstuma.
Durante quarenta anos, acreditámos em Portugal que um governo participado ou apoiado pelo PCP ou pelo BE só poderia significar duas coisas: ou eles tinham mudado, ou o regime ia mudar. Mas eis que chega António Costa e nos anuncia que o PCP e o BE não mudaram, e que o regime também não vai mudar com a ascensão deles ao poder. Vale a pena pensar nisto.
De que o PCP e o BE não mudaram, não há dúvida: esta semana, votaram em Bruxelas contra o Tratado Orçamental, enquanto em Lisboa o PCP mandava a CGTP cercar a Assembleia da República no dia da apresentação do programa de governo. A mão dada ao PS também não é surpresa. Há quarenta anos que o PCP tenta arrastar o PS para uma «maioria de esquerda» (expressão inventada pelo PCP), e nunca como agora o PCP e o BE precisaram tanto do poder: o PCP, para conservar os seus sindicalistas, ameaçados pela concessão dos transportes públicos; e o BE para tentar fixar, com os recursos do Estado, uma base de apoio volátil. Mesmo assim, o BE insiste nas suas «condições» e o PCP tem-se recusado a ir além da proposta de Álvaro Cunhal no relatório ao VIII Congresso do PCP em 1976: o PCP apoiará todas as medidas que forem favoráveis aos «trabalhadores», e rejeitará todas as outras. Porquê? Porque o PS, por conveniências pessoais do seu secretário-geral, está disposto a tudo, o que pela primeira vez permitiu ao PCP e ao BE imporem os seus termos.
Desse ponto de vista, estamos perante a vitória póstuma de Álvaro Cunhal. Durante décadas, todos os sábios deste mundo e do outro lhe recomendaram que imitasse os chamados «eurocomunistas» de Itália, Espanha e França. Cunhal ignorou essa amável sabedoria e conservou-se fiel à ditadura soviética, não apenas até ao fim, mas depois do fim. E eis que, após quarenta anos, o PCP pode regressar ao poder com as ideias e os métodos de sempre. Se em Portugal soar por estes dias uma grande gargalhada, é de Cunhal.
Muito bem, dir-me-ão: mas não é isto sinal de uma democracia madura, reconciliada, quarenta anos depois do PREC? De facto, não estamos em 1975. Mas em 1976, também já não estávamos em 1975. A partir de 1976, o objectivo do PCP não era repor Vasco Gonçalves no governo, mas manter as suas «conquistas». Acontece que Mário Soares, o PSD e o CDS, com mais ou menos zelo, decidiram adaptar o País aos padrões ocidentais. A integração europeia representou essa vontade e esse esforço. Foi esse projecto de mudança – e não apenas os «compromissos internacionais» — que o PCP e o BE sempre recusaram. Um governo do PS nas mãos do PCP e do BE agravará despesas e impostos até onde contribuintes e credores do Estado aguentarem, mas suspenderá as reformas no país. É essa a questão.
O problema português é que demasiada gente (empresas, corporações, classes profissionais, etc.) vive de «rendas», isto é, de rendimentos que dependem unicamente do poder político. São estas as clientelas com que os oligarcas contam para exercer influência ou para ganhar eleições. O ajustamento de 2011-2014 abalou o sistema. Caíram grupos financeiros, o sindicalismo do sector público viu-se ameaçado, e a justiça expôs a promiscuidade político-empresarial. A eventual «maioria de esquerda» será, no fundo, o último e desesperado esforço de sobrevivência daquele regime que, antes da crise, era encarnado por Ricardo Salgado, a CGTP e José Sócrates. Para oxigenar o velho sistema, os oligarcas confiam no BCE, nos fundos estruturais e na máquina fiscal. E para impedirem reformas, confiam no PCP e no BE: em 1975, eles foram uma ameaça aos poderes então dominantes; agora, pelo contrário, são a sua garantia.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
O dia em que o jovem António Costa
fugiu de casa
António Delicado, Sol, 27 de Outubro de 2015
Recordo-me bem. Foi há 20 anos. Todos os que tínhamos consciência política em 2015 nos lembramos do que se passou naquele final de ano após umas eleições legislativas que o centro-direita ganhou.
António Costa, revoltado com o voto do povo e perante a vertigem da derrota, decidiu na altura transformar em oportunidade de ouro a posição de pivot que tinha adquirido nessas eleições. Ao invés de assumir o desaire, abalançou-se então a líder de uma frente cujos denominadores comuns eram poucos e que muito demoraram a cimentar. Daí não existirem escritos que permitam escrever esta história com maior critério científico.
Naquelas eleições uma grande maioria silenciosa de mais de 70% dos eleitores tinha votado em projectos com traves mestras comuns, como os do respeito pelos compromissos assumidos na Europa e na NATO, a manutenção da moeda única e de um défice público abaixo de 3%, para não falar agora na identidade existente em matéria de democracia de cariz europeu ocidental, algo que já não se podia dizer dos partidos que na altura quiseram alinhar com António Costa e que pretenderam ficar com ele na mão.
Para que o alinhamento frentista fosse possível, era necessário fugir a uma série de convenções assentes no quadro da nossa democracia, como a de que quem ganha as eleições deve governar, ou a de que cabia ao partido ou coligação de partidos mais votada assumir o cargo de Presidente da Assembleia da República (PAR).
António Costa quis fugir de casa, largar as amarras, escapar das regras. E logo também o novo PAR seguiu a linha de conduta agora imposta, inaugurando o seu mandato com um hostil e triste discurso que tardou em ser esquecido.
Tudo isto teve um preço. Um preço elevado, nomeadamente pela imprevisibilidade que veio criar no sistema político português e por todas as suas consequências. Consequências políticas ao nível da confiança dos cidadãos e das empresas num sistema político em que se tornaram muito mais difíceis as soluções estáveis e duradouras. Projecções económicas, com a retracção do investimento nacional e estrangeiro no País e, consequentemente, do emprego. E tantas outras.
Mas agora é tempo de nos limitarmos a deixar aguçado o interesse daqueles que estudam a história.
Os cidadãos que se sentiam defraudados, e eram muitos, fizeram chegar ao sistema político a mensagem de que exigiam que fossem geradas soluções e que se respeitassem as eleições.
E António Costa sentiu então o apelo para encontrar de novo o caminho para uma casa de onde achou que, afinal, não devia ter saído. Conduzir de novo o seu partido a um papel sólido e central na democracia portuguesa possibilitaria começar a afastar as nuvens cinzentas que iam cobrindo o País, reconciliar o partido com a sua genética e com uma história de décadas, assim como com o seu eleitorado, e, acima de tudo, respeitar a decisão expressa em urnas.
Estava, naquela altura, perante uma das decisões mais importantes da sua vida política. Enveredaria pela procura de soluções de estabilidade para o País, aproveitando a oportunidade histórica de ser exigido um consenso que podia ser um tónico reformador de largo e perene alcance protagonizado pelos partidos que garantiam a governabilidade e os valores de Abril na democracia portuguesa? Ou, com graves custos para o País e para o seu partido, aliar-se-ia àqueles que só lhe podiam oferecer uma glória breve, do tipo fogo-fátuo?
Como findou a carreira política de António Costa… é uma história que contaremos. Mas o seu nome não ficou esquecido.
domingo, 1 de novembro de 2015
Pedidos de esclarecimento
aos gabinetes do PSD e CDS
na Câmara Municipal de Lisboa
HEDUÍNO DOS SANTOS GOMES
Membro n.º 7210 do PSD
Ao Gabinete do PSD na Câmara Municipal de Lisboa
Assunto: Pedido de esclarecimento sobre
votação na CML
Perante a notícia de aprovação da construção de
mais uma mesquita em Lisboa, decisão que terá sido tomada por unanimidade no
executivo da Câmara, solicito o esclarecimento sobre a presença ou ausência
nessa votação dos três eleitos pelo PSD, especificamente Fernando Seara, Teresa
Leal Coelho e António Prôa.
Mais, tendo cada um estado presente, solicito o
esclarecimento sobre se tal sentido de voto foi decisão sua ou se foi directiva
de órgão superior do PSD, especificamente da Comissão Política de Lisboa,
Distrital ou Secretário-Geral.
Este meu pedido de esclarecimento tem como
objectivo informar-me sobre a postura do PPD-PSD e seus representantes sobre a
defesa da identidade nacional, da Civilização europeia e da segurança dentro
das nossas fronteiras, da Europa e do Ocidente.
Atentamente,
Heduíno Gomes
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HEDUÍNO DOS SANTOS GOMES
Membro n.º 7210 do PSD
Ao Gabinete do CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa
Assunto: Pedido de esclarecimento sobre
votação na CML
Perante a notícia de aprovação da construção de
mais uma mesquita em Lisboa, decisão que terá sido tomada por unanimidade no
executivo da Câmara, solicito o esclarecimento sobre a presença ou ausência
nessa votação do membro da coligação Sentir Lisboa João Gonçalves
Pereira.
Este meu pedido de esclarecimento tem como
objectivo informar-me sobre a natureza política dos partidos com os quais o
partido no qual estou filiado estabelece alianças, especialmente no que diz
respeito à defesa da identidade nacional, da Civilização europeia e da
segurança dentro das nossas fronteiras, da Europa e do Ocidente.
Atentamente,
Heduíno Gomes
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