sexta-feira, 5 de dezembro de 2014


Pai cubano pergunta ao filho


O pai cubano pergunta ao filho pequeno:

— O que você quer ser quando crescer?

— Estrangeiro, responde o filho.





quarta-feira, 3 de dezembro de 2014


Fidel faz um discurso


— E a partir de agora teremos de fazer mais sacrifícios!

Diz alguém na multidão:

— Trabalharemos o dobro!

Fidel continua..

.— E temos de entender que haverá menos alimentos!

Diz a mesma voz:

— Trabalharemos o triplo!

— E as dificuldades vão aumentar! continua Fidel.

Completa a mesma voz:

— Trabalharemos o quádruplo!

Nesse momento, Fidel pergunta ao chefe de segurança:

— Quem é esse sujeito que vai trabalhar tanto?

— O coveiro, mi Comandante!





terça-feira, 2 de dezembro de 2014


Livro


«NÓS, OS PSICOPATAS»

É o título do meu novo livro. Brevemente e para já. Nas livrarias indicadas em anexo.bc

A sua leitura ajuda também a perceber a mente da gentinha envolvida nos casos BES, BPN, vistos gold, Sócrates, etc., etc., em especial  os psicopatas
aparentemente não criminosos.







Promessa eleitoral






segunda-feira, 1 de dezembro de 2014


Os Passos Coelho não estavam lá...

(...e por isso acabaram com o feriado)






Pergunta aos alunos


Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Bush, e pergunta à turma:

— De quem é este retrato?

Silêncio absoluto....

— Eu vou ajudá-los. É por culpa deste senhor que nós estamos a passar fome.

— Ah, professora! É que sem a barba e o uniforme não conseguia reconhecer!





domingo, 30 de novembro de 2014


É legítimo supor


José Gomes Ferreira

A propósito da detenção de José Sócrates, recordo por estes dias vários momentos da vida política do País e do exercício do jornalismo em Portugal.
5 de Janeiro de 2009.

No final do primeiro mandato e já em ano de eleições legislativas, o primeiro-ministro aceita dar uma entrevista televisiva à SIC, conduzida por mim e por Ricardo Costa.

No decurso da conversa tensa, crispada, José Sócrates é confrontado com um gráfico do próprio orçamento de Estado de 2009, que mostra o verdadeiro impacto das sete novas subconcessões rodoviárias em regime de parceria público privada: a conta a cargo do contribuinte é astronómica, mas só começará a ser paga...em 2014.

A reacção do político é de surpresa desagradável, de falta de argumentos rápidos, pela primeira vez em muitos momentos de confronto jornalístico com a realidade das políticas que estavam a ser lançadas como «as melhores para o país», sem alternativa válida. Na mesma entrevista, Ricardo Costa questiona o então primeiro-ministro sobre o verdadeiro impacto da política para o sector energético, que estava a invadir a paisagem com milhares de «ventoinhas» eólicas. A reacção evoluiu da surpresa negativa para a agressividade.

No balanço dessa entrevista, boa parte do País «bem pensante» insurgiu-se contra...os jornalistas. Os nomes que então nos chamaram estão ainda na internet, basta fazer uma pesquisa rápida.

Nesse ano de 2009, o governo tinha lançado um pacote de estímulo à economia no valor de dois mil milhões de euros – obtidos a crédito no exterior porque nem Estado nem privados tinham já poupança interna suficiente.

A maior parte do mega-investimento foi aplicada na renovação de escolas através da Parque Escolar. Uma crise decorrente de um brutal endividamento combatia-se com mais dívida.

No ano anterior, a Estradas de Portugal tinham visto os seus estatutos alterados por iniciativa do governo. Passava a ser uma entidade com toda a liberdade para se endividar directamente, sem limite. Ao então primeiro-ministro, ao ministro da tutela, ao secretário de estado das obras públicas, perguntei muitas vezes em público se sabiam o que estavam a fazer. E fui publicamente contestado por andar a «puxar o País para baixo».

Em 2007, o então ministro da Economia cedia por 700 milhões de euros a extensão da exploração de dezenas de barragens por mais 15 a 25 anos à EDP. Os próprios relatórios dos bancos de investimento valorizavam na altura esta extensão em mais de dois mil milhões de euros.

A meados de 2009 começa a ouvir-se falar do interesse da PT em comprar a TVI. O negócio é justificado pela administração da empresa como uma necessidade de as operadoras de telecomunicações, distribuidoras de conteúdos avançarem para o controlo da produção desses mesmos conteúdos.

Por aquela altura, já os casos, dos projectos da Cova da Beira, da licenciatura duvidosa e das alegadas luvas no Freeport faziam as páginas dos jornais e aberturas nas televisões.

Por aquela altura, o jornalista e gestor Luís Marques, dizia-me que era uma vergonha nacional Portugal ter um primeiro-ministro com indícios de ser corrupto. E que a nível internacional isso também já era notado.

Confesso que apesar das dúvidas que tinha sobre a condução dos grandes negócios de Estado, achei exagerada a afirmação. Sublinho a altura em que foi feita – finais de 2009.

O tempo, esse grande clarificador, fez o seu trabalho.

Muitas mais histórias ouvimos desde então sobre a mesma personalidade política.

Muitas investigações que já estavam em curso foram aprofundadas; muitas novas investigações foram iniciadas.

Desde há muito que está a ser questionada a legalidade da atribuição de concessões de barragens por valores irrisórios; que está a ser investigada a suspeita de favorecimento de decisores no processo das PPP rodoviárias; que foi investigada e estranhamente arquivada a suspeita de controlo deliberado da comunicação social através da compra de um grande grupo de comunicação social por uma empresa do regime; que se continuam a investigar a razoabilidade dos mega-investimentos em novas escolas e dos pagamentos avultados a determinados fornecedores...

Outras histórias mal-explicadas, como a da origem dos recursos para manter multiplicados sinais exteriores de riqueza, foram correndo o seu tempo e os seus termos, com ou sem intervenção das entidades de investigação...

O tempo, esse grande clarificador, faz sempre o seu trabalho.

A suspeita materializa-se agora sob a forma de detenção e prolongado interrogatório. A imprensa, desde sempre acusada de conspiração, destapa agora indícios de inquietantes conluios com receptadores e correios de verbas muito avultadas.

Só se surpreende quem não quis ver os sinais.

É legítimo supor que mais investigações levarão a mais resultados. É legítimo perguntar porque é que no ano 2010 aparecem 20 milhões de euros na conta de um amigo na UBS, na Suíça. E é legítimo lembrar que em Julho desse ano a PT vendeu a Vivo à Telefónica por 7.500 milhões de euros. E é legítimo imaginar que negócios desse tipo requeiram «facilitadores».

Face ao que aconteceu na história recente deste País, é legítimo a um jornalista e a qualquer cidadão interrogar-se sobre tudo isto e muito mais.

E é extraordinário ver que a maior parte do tempo de debate sobre esta mediática detenção é gasta em condenações à maneira de actuar das autoridades judiciais, como se fosse dever dos investigadores convidarem o suspeito para uma conversa amena num agradável bar de hotel, por ter ocupado o cargo que ocupou.

Não, o que está a acontecer em Portugal, com a queda do Grupo Espírito Santo e de Ricardo Salgado, as detenções de altos funcionários públicos no caso dos Vistos Gold e a detenção de José Sócrates, não é uma desgraça: é a grande clarificação do regime, a derrocada do Crony Capitalism, o capitalismo lusitano dos favores e do compadrio.

É revoltante saber que o Parlamento aprovou sem hesitar todos os regimes especiais de regularização tributária, os RERT I, II e III, quando sabiam que a respectiva formulação jurídica iria apagar todos os crimes fiscais associados à repatriação do dinheiro de origem obscura que tinha sido posto lá fora. Os deputados foram previamente avisados desse gigantesco efeito de «esponja» pelos mesmos altos responsáveis tributários que me avisaram a mim...

Os mesmos RERT que passaram uma esponja sobre as verbas de Ricardo Salgado e as do receptador agora identificado no caso do ex-primeiro-ministro.

Sim, o Parlamento continua lamentavelmente a ser a mesma central de interesses.

Mas há esperança. Tal como o País está a mudar, o Parlamento também há-de mudar.

A nós, cidadãos e jornalistas, assiste o direito de fazer perguntas, face a sinais estranhos que alguns políticos insistem em transmitir.

Face a esses sinais, é legítimo supor.






Um pequeno percalço com um avião novo


Um pequeno percalço com um avião novo da ETIHAD AIRWAYS, a companhia aérea do Abu Dhabi.

Este espectacular Airbus 340-600, novinho em folha, o 2.º maior avião
de transporte de passageiros já construído, está estacionado à porta
do hangar em Toulouse, França, sem uma horinha de voo que seja.


Chega a tripulação árabe da ADAT (Abu Dhabi Aircraft Technologies) para realizar testes preliminares no solo, tais como ligações dos motores, antes da entrega da aeronave à «Etihad Airways», de Abu Dhabi.

A tripulação da ADAT conduz o A340-600 pelo «taxi-way» (circulações periféricas) até à zona de descolagem.

De seguida, aumentaram os quatro motores para a potência de descolagem, com um avião praticamente vazio. Sem terem lido os manuais de operação, não têm ideia do peso exacto de um A340-600 vazio e como ele é leve.


O alarme de descolagem disparou no «cockpit» devido a todos os 4 propulsores se encontrarem na potência máxima.

Os computadores do avião assumiram que estavam a tentar descolar, mas as configurações necessárias (flaps/slats, etc.) não se encontravam devidamente feitas.


Um dos tripulantes da ADAT, aborrecido com o alarme, decidiu desligar o Sensor de Proximidade do Solo para o silenciar. Este procedimento «engana» o avião, fazendo-o «pensar» que está no ar.


Os computadores libertaram automaticamente todos os travões e impulsionaram o avião.

A tripulação da ADAT não fazia a menor ideia de que tudo isto é um sistema de segurança para impedir que os pilotos aterrem o avião com os travões a funcionar.


Nem um único dos sete homens da tripulação árabe teve a inteligência de inverter a potência dos reactores da sua configuração máxima, e por isso a aeronave novinha em folha, no valor de 200 milhões de dólares, chocou em cheio numa barreira de retenção, ficando destruída.


Desconhece-se a extensão dos ferimentos sofridos pela tripulação, devido ao blackout noticioso sobre o assunto, quer em França quer nos outros países.


A cobertura mediática do caso foi considerada como sendo insultuosa para os árabes muçulmanos.
 

Um Airbus: 200 milhões de dólares. Tripulação árabe sem treino: salários de 300 mil dólares por ano. Manual de operações não lido: 300 dólares.

Choque do avião contra muro de retenção, com vitória do muro: sem preço.

Não foi por mero acaso que a Natureza lhes
deu camelos como meio de transporte!