sábado, 20 de fevereiro de 2010

Milhares de portugueses desfilam
em defesa da família

Dezenas de milhares de portugueses desfilaram hoje, em Lisboa, da Rotunda aos Restauradores, a favor do casamento entre pessoas de sexo diferente e contra o projecto de lei do Governo estabelecendo o «casamento» entre pederastas e entre lésbicas.

A manifestação, promovida pela Plataforma Cidadania e Casamento, contou com a adesão e presença de organizações de sensibilidades políticas e religiosas diferentes, todos juntos no mesmo objectivo: defender os valores tradicionais da família. A manifestação contou também com a presença de um grupo de motards da Associação de Motards Cristãos.

A manifestação foi um êxito, quer pelo número de pessoas participantes, quer pelo modo ordenado como decorreu, apesar de uma contra-manifestação de cerca de 20 indivíduos concentrados em frente ao cinema Sâo Jorge.
Este êxito abre boas perspectivas para a luta contra os propósitos antifamília de Sócrates.
 
 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Carta aberta de militares de Abril ao Poder*


A propósito do chamado “Casamento” entre pessoas do mesmo sexo.

• A sociedade tem na Família e no Casamento as suas mais ancestrais fontes de natalidade, de educação, de solidariedade e de criação de riqueza e prosperidade.
• O Estado democrático, que em Abril de 1974 teve a sua génese na acção concreta de luta pela Liberdade, tem como pressupostos o respeito pela Sociedade, pela vontade e cultura de um Povo e ainda pelo exercício da cidadania.
• A sociedade portuguesa confronta-se hoje com um processo político que pretende introduzir uma alteração profunda no modelo e cultura da nossa sociedade ao permitir a celebração do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
• Tal decisão tem implicações vastas ao nível da Família, da educação, da solidariedade, da natalidade e até do desenvolvimento económico e social que não se limitam à legislatura em que são aprovadas. Uma vez aprovada tal lei, e celebrados casamentos, torna-se duvidosa a da sua revogação.
• Essa Lei carece por isso de uma legitimidade alargada.
• Foi rejeitada no Parlamento uma Iniciativa Popular de Referendo que protagonizava a liberdade do Povo para dizer Sim ou Não ao Casamento entre Pessoas do mesmo sexo. Foi um sinal claro da vontade popular a que o Poder virou costas.
• Em Abril de 74 derrubámos uma ditadura para conquistar a Liberdade, a Democracia e o Estado de Direito.
• Vivemos agora uma nova ameaça à Liberdade. Desta vez uma conjuntura política, que nega o legítimo expressar da Soberania.
• O mundo que hoje construirmos e a responsabilidade para a História que cada decisão contém, não podem esquecer as Futuras gerações. Hoje construímos o amanhã.
• O tempo é de responsabilidade, o tempo é de defesa do Bem-Comum, o tempo é de reconquista de Liberdade, o tempo é de exercício de Cidadania e da Ética.
• Por isso, no legítimo exercício dos nossos direitos e responsabilidades históricas, reclamemos que do Povo seja devolvida a soberania para decidir sobre o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.

Os subscritores

• General Hugo dos Santos
• General Aurélio Trindade
• General Garcia Leandro
• General Adelino Rodrigues Coelho
• General Rocha Vieira
• General Almeida Bruno
• General Manuel Monge
• General José Oliveira Simões
• General Pires Veloso
• Almirante Cavaleiro Ferreira
• Almirante José Carvalheira
• Almirante José Sarmento Gouveia
• Coronel Sanches Osório
• Coronel Manuel Amaro Bernardo
• Coronel Brandão Ferreira
• Coronel Américo José Fernandes Henriques
• Coronel Aníbal Rodrigues Da Silva
• Coronel Rogério Taborda e Silva
• Coronel Florindo Eugénio Baptista Morais
• Coronel Ribeiro Soares
• Coronel Manuel Rio de Carvalho
• Coronel Emídio Vicente
• Capitão Mar e Guerra Manuel Dias Figueiredo
• Tenente-coronel André Aires de Abreu
• Comandante Amadeu Anaia


* NOTA DA REDACÇÃO

É com satisfação que vemos alguns militares que participaram no 25 de Abril oporem-se à escalada de decadência desta III República, instalada com o próprio 25 de Abril. O texto apresenta várias considerações políticas e históricas muito contestáveis.  Mas o que nos une neste momento é a oposição ao clima de imoralidade reinante.