sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O «dinheiro dos angolanos»
pesa sobre muitas consciências

OS ANGOLANOS SÃO ENTRONIZADOS EM PORTUGAL



Jornal de Negócios

Dizem que detesta ser tratada como "a filha de José Eduardo dos Santos". Pela maneira como está a afirmar-se em Portugal, um dia trataremos o Presidente de Angola como "o pai de Isabel dos Santos". É a nova accionista da Zon. E de muitas outras empresas. Uma atrás da outra, todas lhe estendem tapetes. Tapetes verdes, da cor do dinheiro.

A mulher mais rica de Portugal, segundo a "Exame", é Maria do Carmo Moniz Galvão Espírito Santo Silva, com uma fortuna de 731 milhões de euros. Não tem metade do poder de Isabel dos Santos. E tem apenas uma fracção do seu dinheiro: só na Galp, BPI, Zon e BESA, a empresária angolana tem quase dois mil milhões de euros. Fora o resto.

A lista dos dez mais ricos de Portugal está aliás cheia de pessoas que fazem negócios com a família dos Santos. Américo Amorim é sócio de Isabel na Galp e no Banco BIC. Belmiro de Azevedo, segundo foi noticiado, quer ser parceiro de distribuição em Angola. O Grupo Espírito Santo tem interesses imobiliários, nos diamantes, na banca. Salvador Caetano tem concessões. O Coronel Luís Silva acaba de fechar negócio para vender acções da Zon a Isabel dos Santos. Zon onde João Pereira Coutinho e Joe Berardo são accionistas.

Da lista dos mais ricos, só a família Mello e Soares dos Santos estão "fora" da geografia. O "dinheiro dos angolanos" pesa sobre muitas consciências. Soares dos Santos foi o único a assumir publicamente o desdém pelos níveis de corrupção de Angola.

Isabel dos Santos é accionista da Zon e sócia da PT. É accionista do BPI e sócia do BES. É accionista da Galp e a Sonangol é parceira da EDP. A empresária garante que não tem relações com as actividades do seu pai e da estatal Sonangol. Identificando todos os interesses em causa, as relações de sociedades portuguesas alargam-se ainda à Caixa, Totta, BPN e Mota-Engil. Dá um índice bolsista.

O que faz com que tantas empresas portuguesas implorem para fazer negócios com Isabel dos Santos? E que Isabel "jogue" em equipas rivais, concorrentes confessos em Portugal, sem um pestanejo? Só uma coisa consegue tanto unanimismo: o dinheiro. A liquidez angolana, que desapareceu de Portugal. A contrapartida de acesso ao crescente mercado angolano. Os portugueses não abrem os braços a Isabel dos Santos, abrem-lhe as carteiras - estão vazias.

O casamento entre angolanos e portugueses tem as prioridades do das famílias feudais: o interesse está primeiro, o amor virá depois, se vier. E o interesse é recíproco: os angolanos são entronizados em Portugal e na Europa; os portugueses são-no em Angola e em África. Não há equívocos, há dinheiro.

Os últimos dois grandes negócios de Isabel dos Santos em Portugal, no BPI em 2008 e na Zon em 2009, tiveram uma curiosidade cabalística: ambos foram fechados na terceira semana de Dezembro, ambos de 10%, ambos por 164 milhões. Na Zon, pagou um prémio de 26% sobre a cotação. Comprou caro? Comprou mais barato que os accionistas que estão na empresa. Comprou bem.

Isabel e José Eduardo construíram um poder tão ramificado em empresas portuguesas que só o Estado e Grupo Espírito Santo os ultrapassarão. Tanta concentração de poder é mais ameaçadora do que uma nacionalidade. Em Portugal, Isabel e José Eduardo não são Santos da casa mas fazem milagres.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O fim do aquecimento global

Art Horn
Meteorologista. Trabalhou para a CBS, NBC e ABC.

(3 de Dezembro de 2009)


Five-Year Average Global Temperature Anomalies from 1880 to 2006.

By: NASA/Goddard Space Flight Center Scientific Visualization

O conto do aquecimento global provocado pelo homem está acabado. Na realidade ele nunca existiu excepto nas cabeças e nos corações de cientistas e académicos à procura de subvenções, de redes de televisão obcecadas com classificações e dos seus mal informados espectadores, bem como de eco-activistas oportunistas.

Dito isto, a alteração climática é real. A terra tem estado a sair de uma era fria de 450 anos conhecida como a "Pequena idade do gelo" a partir do fim dos anos 1600. Centenas de estudos verificaram a existência deste período frio. O Intergovernamental Panel on Climate Change das Nações Unidas tentou apagar a história climática dos últimos 1000 anos no seu relatório de 2001. Eles substituíram todos os estudos revistos por pares (peer-reviewed) do passado climático por outros que se ajustavam às suas necessidades. O agora desacreditado gráfico do "bastão de hóquei" ("hockey stick") não mostrava virtualmente qualquer mudança significativa na temperatura do mundo ao longo dos últimos 1000 anos. Convenientemente, o gráfico mostrava então um rápido e abrupto aumento na temperatura global durante os últimos 100 anos. Isto, naturalmente, devido ao nosso pecado de queimar combustíveis fósseis e alimentar as chamas do aquecimento global.

A única evidência de que a actividade humana está a provocar aquecimento global provém de modelos de computador. Estes modelos tomam o que as pessoas que os desenvolvem sabem acerca de como funciona o sistema climático da terra e tentam prever o futuro. Modelos de computador não são evidência. Modelos de computador podem ser alterados pelo seu criador. De facto, o criador do modelo pode fazer com que o mesmo diga que ele criador quiser através do ajuste de parâmetros. Isto não é prova.

Em 2007, um estudo mostrou os defeitos das previsões modeladas em computador. Os modelos mostravam que existia uma "marca" de aquecimento global no ar. Esta marca era um aquecimento dramático da atmosfera, não sobre o solo, mas 20 mil a 50 mil pés [6 mil a 15 mil metros] no ar acima dos trópicos. O estudo de 2007 revelou que observações de temperatura no mundo real efectuadas por balões meteorológicos ao longo de um período de 50 anos não mostravam qualquer marca de aquecimento global, nenhuma. Os modelos de computador haviam super-estimado grosseiramente o aquecimento sobre os trópicos. As observações do mundo real são mais importantes do que os modelos de computador. Apesar desta revelação, os alarmistas do clima continuaram a trombetear a chegada do juízo final se não mudássemos os nossos comportamentos pecaminosos. Fazer ao contrário ameaçaria subvenções do governo a faculdades, universidades, unidades de investigação e agências governamentais. Grandes corporações estão a desenvolver tecnologias amistosas para substituir combustíveis fósseis e casas de corretagem estão à procura de dinheiro em grande escala nos mercados em desenvolvimento de comercialização de carbono. As Nações Unidas procuram utilizar tratados climáticos para lutar pelo controle de emissões de carbono dos países independentes. Isto elevará a ONU e os seus líderes ao papel de dominador efectivo do consumo mundial de energia como autoridade única.

A teoria do gás com efeito estufa / aquecimento global declara que quanto mais dióxido de carbono for disseminado no ar, mais diminuirá a capacidade da atmosfera para descarregar o excesso de calor no espaço. Esta é a lenga-lenga do alarmismo do aquecimento global. Mais dióxido de carbono significa mais calor a obstruir o sistema climático e a terra fica cada vez mais quente. A partir disto temos ficcionado todos os vários desastres climáticos em filmes, concertos, anúncios e burlas, com os seus variados benfeitores e vítimas políticos e económicos.

Em 2009 o Dr. Richard Lindzen e Yong-Sang Choi, do MIT, elaboraram um novo estudo que utiliza dados de temperatura provenientes de satélites. Como antecedente, começamos com as previsões. Os modelos climáticos dizem que como os oceanos aqueceram-se em um grau Celsius das décadas de 1980 para a de 1990, a quantidade de calor a escapar para o espaço diminuiria. Mais calor seria aprisionado na atmosfera, devido em última análise à queima de combustíveis fósseis. O aquecimento dos oceanos foi natural e parte das grandes mudanças de temperatura de múltiplas décadas que são conhecidos há anos. Agora, se tivermos um meio de medir a quantidade de calor a sair para o espaço, então poderíamos obter algumas respostas. Nós o fizemos, chama-se Earth Radiation Budget Experiment Satellite (ERBE). Esteve em órbita acima da terra a medir a saída de radiação de ondas longas (calor) durante 16 anos, desde meados da década de 1980 até o fim da de 1990. Isto é muito significativo. Agora tínhamos uma ferramenta, e dados do mundo real, que podíamos comparar com as previsões do modelo de computador. Isto é o árbitro supremo do sistema climático.

Os resultados do estudo de Lindzen e Choi foram impressionantes. Os modelos de computador, todos os 11 deles, previam que quando oceanos e atmosfera aqueciam, a quantidade de calor a escapar para o espaço deveria diminuir em 3 watts por metro quadrado. Se isto fosse verdade, então a teoria do aquecimento global antropogénico teria uma base forte. Mas os dados de satélite utilizados por Lindzen e Choi infligiram um golpe esmagador nesta suposição. Quando os oceanos e a atmosfera aqueceram, as medidas mostravam que a quantidade de calor a escapara para o espaço aumentou em 4 watts por metro quadrado desde meados da década de 1980 até ao fim da de 1990. Todos os modelos de computador estavam errados. Se a atmosfera não está a aprisionar calor gerado pelo aquecimento dos oceanos então não está a verificar-se aquecimento global de origem antropogénica.

A atmosfera compensava o calor adicional abrindo a janela um pouco mais. A teoria do aquecimento global jaz agonizante sobre a lona ensanguentada. Os alarmistas tentarão ressuscitar a carcaça com gritos ainda mais altos de cataclismo iminente e apelos ao arrependimento. Mas este berreiro cairá em ouvidos moucos. A ciência em última análise determinará quem é o vencedor e o mundo enterrará o aquecimento global na sua devida sepultura de gelo.

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Este artigo também se encontra em http://resistir.info/

Ler o próximo artigo:
Lamento estragar a diversão, mas vem aí uma idade do gelo
Por Phil Chapman, geofísico e engenheiro astronáutico vivendo em San Francisco. Foi o primeiro australiano a tornar-se astronauta da NASA.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

100 cientistas polacos condenam
a fertilização in vitro

100 cientistas polacos de várias áreas emitiram um fundamentado documento condenando a fertilização in vitro e pedindo vivamente ao Governo legislação a proibi-la. Pedem ainda ao Governo polaco o apoio ao tratamento da infertilidade por métodos eticamente aceitáveis. Esta declaração vem já na sequência de uma petição de 160 000 cidadãos dirigida ao Parlamento no mesmo sentido. A petição foi promovida pelo movimento «Contra in vitro».


Contacto para informações:

Ministro da Saúde Ewa Kopacz
kancelaria-mz@mz.gov.pl 

Parlamentares polacos (in the subject field indicate that you want this to be forwarded to all parliamentarians, e.g. "do polskich parlamentarzystow")
listy@sejm.gov.pl

Senadores polacos (in the subject field indicate that you want this to be forwarded to all senators, e.g. "do polskich senatorow")

Porta-voz do Parlamento Bronislaw Komorowski
listy@sejm.gove.pl (subject: List do Marszalka Sejmu)

Presidente Lech Kaczynski

Primeiro-Ministro Donald Tusk


Artigos descritivos:

Poland's Bishops Support Draft Law Banning In Vitro Fertilization

As IVF Debate Rages in Poland, Doctors Propose Ethical, Natural, More Effective Alternative

Fertility Treatment is Hugely Successful but Largely Ignored by Medicine

Study Finds Common Infertility Treatments Are Unlikely To Improve Fertility


terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Os gays querem adoptar?! Não há riscos para as crianças?...


O Inimputável
Junto enviamos um estudo que faz uma revisão da literatura publicada entre (1960 e 2005) com 25 estudos científicos, incluindo um total de 214 344 heterossexuais e 11 971 não heterossexuais (homossexuais e bissexuais) e que comprova que os homossexuais (e bissexuais) apresentam um maior risco comparativamente aos heterossexuais de:


1) Sofrerem de doença mental
2) Terem ideação suicida
3) Abusarem de substâncias (álcool e drogas)
4) Apresenterem comportamentos de auto-mutilação

A comunicação social NÂO passa isto. É, portanto, uma falácia que os homossexuais tenham as mesmas condições para adoptar crianças comparativamente aos heterossexuais.

Há muita gente a passar esta mensagem FALSA na comunicação social.

Não se deixe confundir...

Não há meias verdades.



BMC Psychiatry. 2008 Aug 18;8:70.

A systematic review of mental disorder, suicide, and deliberate self harm in lesbian, gay and bisexual people.

King M, Semlyen J, Tai SS, Killaspy H, Osborn D, Popelyuk D, Nazareth I.

Department of Mental Health Sciences, Royal Free and University College Medical School, Hampstead Campus, University College London, London, NW3 2PF, UK. m.king@medsch.ucl.ac.uk 

BACKGROUND: Lesbian, gay and bisexual (LGB) people may be at higher risk of mental disorders than heterosexual people.
METHOD: We conducted a systematic review and meta-analysis of the prevalence of mental disorder, substance misuse, suicide, suicidal ideation and deliberate self harm in LGB people. We searched Medline, Embase, PsycInfo, Cinahl, the Cochrane Library Database, the Web of Knowledge, the Applied Social Sciences Index and Abstracts, the International Bibliography of the Social Sciences, Sociological Abstracts, the Campbell Collaboration and grey literature databases for articles published January 1966 to April 2005. We also used Google and Google Scholar and contacted authors where necessary. We searched all terms related to homosexual, lesbian and bisexual people and all terms related to mental disorders, suicide, and deliberate self harm. We included papers on population based studies which contained concurrent heterosexual comparison groups and valid definition of sexual orientation and mental health outcomes.
RESULTS: Of 13706 papers identified, 476 were initially selected and 28 (25 studies) met inclusion criteria. Only one study met all our four quality criteria and seven met three of these criteria. Data was extracted on 214,344 heterosexual and 11,971 non heterosexual people. Meta-analyses revealed a two fold excess in suicide attempts in lesbian, gay and bisexual people [pooled risk ratio for lifetime risk 2.47 (CI 1.87, 3.28)]. The risk for depression and anxiety disorders (over a period of 12 months or a lifetime) on meta-analyses were at least 1.5 times higher in lesbian, gay and bisexual people (RR range 1.54-2.58) and alcohol and other substance dependence over 12 months was also 1.5 times higher (RR range 1.51-4.00). Results were similar in both sexes but meta analyses revealed that lesbian and bisexual women were particularly at risk of substance dependence (alcohol 12 months: RR 4.00, CI 2.85, 5.61; drug dependence: RR 3.50, CI 1.87, 6.53; any substance use disorder RR 3.42, CI 1.97-5.92), while lifetime prevalence of suicide attempt was especially high in gay and bisexual men (RR 4.28, CI 2.32, 7.88). CONCLUSION: LGB people are at higher risk of mental disorder, suicidal ideation, substance misuse, and deliberate self harm than heterosexual people.

Conservadores dos registos civis admitem recusar «casamentos» entre sodomitas

Heduíno Gomes


Segundo o DN, vários conservadores dos registos civis do Norte e de Lisboa querem saber se podem recusar a realização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, alegando objecção de consciência.

Sobre esta matéria, estabelece-se uma discussão jurídica, alheada da essência moral, sobre a legalidade ou ilegalidade da objecção de consciência. Como sempre, no direito, por cada jurista que diga uma coisa, há sempre outro a dizer o contrário. Ou não houvesse Isabeis Moreiras.

De qualquer modo, a conclusão é que a exigência do direito à objecção de consciência é outra frente de luta das pessoas dignas.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jornalista brasileiro que fala abertamente

Enviado por Alfredo Pereira

Luiz Carlos Prates (Santiago, 26 de Janeiro de 1943) é um jornalista brasileiro da rádio e imprensa escrita.

Luiz Carlos Prates iniciou a carreira de jornalista em 1960, na Rádio Porto Alegre, de Porto Alegre, onde foi repórter, locutor e relator de futebol. Entre 1964 a 1969, foi repórter da emissora americana Voz da América, no Brasil. Como narrador desportivo, participou de quatro edições da Taça do Mundo, de 1978 a 1990.

Actualmente, é colunista do jornal Diário Catarinense, comentador do Jornal do Almoço, da RBS TV de Florianópolis, e apresentador da rádio CBN Diário e da TVCOM. Luiz Carlos Prates é formado em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

É famoso por alguns comentários nada «politicamente correctos». Também mantém uma concorrida agenda de palestras motivacionais, principalmente para estudantes.

É casado e pai de três filhos.

Veja um dos seus comentários sobre a corrupção no Brasil. Clique AQUI.

De  http://maislusitania.blogspot.com

Aquecimento global e fraude científica

De Octopus

Neste [Octopus], como em muitos outros sites da internet, foi chamada a atenção para a enorme fraude que é a teoria, tida como dogma inatacável, que é a do aquecimento global do planeta e que a sua causa seria as emissões de CO2 produzidas pelo Homem.

Estas vozes eram acusadas de alimentar mais uma teoria da conspiração.
Com a revelação de que o "Climate Research Unit" (CRU) terá mentido acerca das temperaturas e dados recolhidos, parte da teoria do aquecimento global cai por terra.

Um dos maiores escândalos científicos.

Rui G. Moura, tem um blog que aconselho a todos os que se interessam por esta questão, este artigo foi tirado do seu blog e espero que me perdoará a minha ousadia ao citá-lo. Os textos originais podem ser consultados em: http://mitos-climaticos.blogspot.com/ .


A história

Um ou mais hackers, por enquanto desconhecidos, tornaram públicos quase sete mil ficheiros com cerca de mil emails da unidade de investigação CRU (Climate Research Unit) da Universidade de East Anglia, Norwich, Reino Unido.

Por sua vez, a CRU está intimamente ligada a outro centro de investigação Hadley Center (daí a existência do acrónimo HadCRU) na reconstrução do índice das temperaturas médias globais da superfície do planeta obtidas a partir de observações termométricas.

O IPCC utiliza, oficialmente, esta informação e ignora as observações dos satélites meteorológicos.

Assim, o correio electrónico, os ficheiros e os códigos informáticos sacados pelos hackers valem uma autêntica fortuna pois revelam a extensão conspirativa dos que tramaram o mito do aquecimento global. O material revelado cobre algo mais do que uma dúzia de anos (de 1996 a 2009).

A fraude do Climagate corrobora plenamente tudo o que diziam os cépticos do aquecimento global.
Alguns emails da CRU apontam para a manipulação das bases de dados realizada de modo a desvalorizar as variações naturais do clima e a exagerar as alterações impostas pelas actividades humanas.

Os dados não fiáveis e as fontes deturpadas, com o fito de exagerar a influência do CO2 antropogénico, não têm outro propósito senão colocar fundos colossais sob o controlo dos alarmistas, funcionários da ONU e políticos ávidos de poder.

A gigantesca e dramática farsa, a nível mundial, que tem sido a teoria do “aquecimento global” recomenda que se repense a evolução do método científico neste século XXI, muito em particular quando a Ciência serve de suporte a decisões políticas com consequências graves na vida das pessoas.

Dentre os objectivos principais encontra-se a manipulação de dados de modo a manter acesa a chama do global warming. Eles acertaram agulhas para modificar resultados, apagar dados inconvenientes e esconder a realidade das temperaturas a decrescer desde 1998.

A esse propósito, no "Expresso" na sua forma online, José Delgado Domingos, professor catedrático do Instituto Superior técnico, cita no seu artigo:

Temperaturas não aumentam desde 1998. Aliás, apesar de as emissões de CO2eq terem aumentado acima do cenário mais pessimista do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU, desde 1998 que a temperatura global não aumenta.

Os modelos de que a temperatura médial global do planeta está a subir devido à emissão de CO2 não bate certo. Esta "verdade" é incompatível com o Período Quente Medieval (em que as temperaturas foram iguais ou superiores às actuais apesar de não existirem emissões de CO2eq) e a Pequena Idade do Gelo que se seguiu. É também incompatível com o não aquecimento que se verifica desde 1998.

Independentemente de tudo isto, o mais perturbador para os alarmistas é o facto de, contrariamente ao que os modelos utilizados pelo IPCC previam, não existir aquecimento global desde 1998, apesar do crescimento das emissões de CO2eq.

E se alguma coisa os ficheiros do Climagate revelam são os esforços feitos para que este facto não fosse do conhecimento público.

Se os esforços internacionais mobilizados para a Cimeira de Copenhaga conseguirem ultrapassar a obsessão do aquecimento/emissões (liderado pela UE) para se concentrarem na eficiência energética, nas energias renováveis, na minimização dos efeitos das alterações nos usos do solo, no combate à desflorestação, à fome e aos efeitos da variabilidade climática, teremos uma grande vitória para o planeta se a equidade e a justiça social não forem esquecidas.




Aquecimento global ou Idade do gelo?...



Apresentamos cinco vídeos e dois textos, produzidos por gente que entende do assunto, tentando mostrar que:

1) o planeta sempre passou por períodos de aquecimento e arrefecimento;

2) essas alterações climáticas vem muito mais de causas naturais, quase sempre imprevisíveis, do que propriamente pela acção do homem;

3) o aquecimento das águas dos oceanos não é retido na atmosfera. Baseados em dados de satélite recolhidos ao longo de 16 anos, concluiu-se que, quando as águas aqueciam, a atmosfera «abria um pouco mais a janela» e libertava mais calor;

4) ao contrário do que se afirma, as alterações climáticas podem mesmo é provocar uma pequena era glacial que trará mais prejuízos do que o tão propalado aquecimento;

5) um erro de julgamento desse tipo pode não ser casual, mas na verdade tenderá a aprisionar os países em desenvolvimento numa armadilha impedindo o seu progresso, ao exigir compromissos leoninos com a redução de emissões de CO2;

6) ao definir estratégias baseadas num modelo equivocado deixaríamos de nos preparar para um arrefecimento que, repito, é muito mais devastador do que o aquecimento;

7) os media criaram um mito e estamos a ser forçados pelo discurso único a acreditar que existe unanimidade no meio científico, mas na verdade as vozes discordantes estão a ser silenciadas criminosamente.

Os dois textos referidos serão publicados nos próximos dias.

Eis os endereços dos vídeos, que pode entretanto ver:

domingo, 10 de janeiro de 2010

Acha que temos uma comunicação social isenta?

De O Inimputável

Acha que temos uma comunicação social isenta? Então veja o exemplo da cobertura jornalística efectuada ao lançamento do livro “ Casamento Homossexual Porque Não”. Neste caso, a publicidade dada a uma activista gay acabou por ser maior do que o próprio evento.



Tem dúvidas? Neste caso basta abrir os links (Visão, TVI 24, jornal i, TSF) das notícias publicadas e tentar perceber como é que uma única pessoa (sublinhe-se que não houve manifestação) se intromete num evento (uma espécie de “emplastro”) e, de súbito, após um passe de magia, passa a ela própria a ser notícia, sendo-lhe oferecido idêntico ou até maior destaque noticioso.

É surpreendente que a comunicação social presente tenha considerado a mensagem panfletária da activista (por maior respeito que se possa ter pela mesma) no mesmo nível de importância de uma reflexão escrita, e seguramente fundamentada, sobre o tema. Afinal, para quê alguém dar-se ao trabalho de escrever um livro, se basta dizer uns slogans dramatizados para se alcançar idêntico (ou mesmo superior) estatuto de publicidade.

Isenção jornalística?! Faça agora livremente o seu juízo.


 

Comunicado da Plataforma Cidadania e Casamento
sobre o referendo e a Assembleia da República

Lamentamos que uma maioria circunstancial no parlamento tenha chumbado o pedido de referendo. Configura um grave desrespeito do parlamento pelos cidadãos que o subscreveram e revela uma aflitiva falta de cultura democrática, quando não de uma pretensão totalitária que a todos nos deve fazer pensar. Nestes termos e porque (pela identificação dos que o chumbaram com os que defendem o casamento entre pessoas do mesmo sexo) nos parece que a rejeição do referendo está associada ao medo de o perder, não podemos deixar de observar que aconteceu o que é clássico: a falta de coragem com facilidade resvala para o uso violento da força.


No entanto o resultado da votação de hoje não anula um facto: a sociedade portuguesa deseja este referendo. Prova-o as 92 mil assinaturas angariadas em três semanas “de rua”, todas as sondagens e estudos de opinião (que foi pena não tivesse havido em maior quantidade), a maioria da opinião publicada e, até, a expressiva votação em seu favor hoje havida.

Demonstra-o também o facto de nos continuarem a chegar assinaturas de todo o país e cujas, por respeito pelo empenho cívico dos que as angariaram e subscreveram, não deixaremos de entregar na Assembleia da República, no momento que considerarmos oportuno. Apelamos nesse sentido a todos os que ainda tem assinaturas na sua posse a que no-las façam chegar.

Com a votação de hoje, que não fecha o processo legislativo, não se encerra por isso nem o pedido de referendo nem o debate que a sociedade portuguesa reclama.

A Plataforma Cidadania e Casamento continuará a fazer-se eco deste clamor popular não apenas pelo país inteiro como junto de todas as instâncias políticas e jurídicas. Não pararemos até que em Portugal se realize o referendo que esta petição tão expressivamente pediu. Quer as leis hoje aprovadas venham, após a passagem de todos os crivos legais, a efectivamente vigorar, quer não.

Porque se o casamento é um contrato, o referendo é um direito!

Lisboa, 8 de Janeiro de 2010






Eu, heterossexual, me confesso...

José Luís Seixas

[ Para ler o texto, clicar na miniatura ]