sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
O que foi realmente para Portugal o 25 A
Palavras proféticas de Marcello
Marcello Caetano |
«Em poucas décadas ...estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suíça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa.»
«Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República.»
...e aí estão eles!
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Conferência sobre as Ilhas Selvagens
«50 anos de expedições: Estudos Científicos às Ilhas Selvagens»
Dr. Manuel Biscoito
Dia 29 de Abril — 18 horas — Auditório ONE02 do ISCTE-IUL,
Av. das Forças Armadas
Clique no crime que quer ler... (451-478)
(fim)
451. – Será que é assim que se procede nos tribunais?
452. – SLN comprou 6000 hectares perto do novo aeroporto....
453. – SLN E BPN SEMPRE METIDOS EM BURACOS FINANCEIROS. P...
454. – Só em Portugal é que não se encontram culpados...
455. – Só o governo é que não vê para onde nos encaminham...
456. – Sobrecarregar os "milionários" de Portugal
457. – Sociedade do Metro do mondego...
458. – Sociedade para albergar boys e destruir erário público...
459. – Sócrates e Paulo Campos pisam a lei e os portugueses...
460. – Submarinos corrompidos já provado na Alemanha.
461. – Subsídios de reintegração. Deputados são uma despesa...
462. – SUBVENÇÃO VITALÍCIA DUPLICA AOS 60 ANOS.
463. – Tachos aos pares rende. Edite Estrela.
464. – Tachos da família Sampaio.
465. – Tal como o governo, injustamente, a justiça protege os ricos...
466. – Legitimo é quando um politico quer ...
467. – TAP sem cortes. Governo continua a espalhar injustiça...
468. – Tentativas de manipular o povo... direita igual a ...
469. – Ter o estado como sócio tem os seus benefícios.
470. – Ter um tacho não chega, a vida está cara,
471. – Todos falam em revolução, em destronar os corruptos...
472. – Todos sabiam e ninguém faz nada.PPP rodoviárias obscuras
473. – Três reformas de sonho vitalícias.
474. – Tribunal de contas conclui: Governo negoceia portagens lesando estado...
475. – Triste verdade da nossa pátria saqueada por incompetentes...
476. – Trocando as voltas ao povo para ver se passa despercebido...
477. – Tudo começou com a descoberta da ponte Vasco da Gama PPP...
478. – Urbanismo em Portugal comparável ao tráfico de droga...
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Assunção Esteves:
Falta de coluna vertebral, oportunismo...
Heduíno Gomes
Tendo tomado uma posição correcta em relação à pretenção de Vasco Lourenço e «Associação 25 A» ir falar à Assembleia, Assunção Esteves não aguentou as pressões do politicamente correcto e acabou por, humilhada, ir fazer mea culpa junto dos supostamente ofendidos.
Uma pessoa com tal falta de coluna vertebral, reflexo do seu oportunismo político, é a segunda pessoa mais importante na hierarquia do Estado. Claro, na III República.
Tolerância estilo FireFox
Filipe d' Avillez, Actualidade Religiosa...
Ao longo dos últimos meses tenho chamado atenção para o facto de os crentes estarem cada vez mais sujeitos a consequências por serem fiéis às suas consciências. Há quem ache que isto não passa de uma obsessão minha, mas por outro lado há casos como o de ontem, do recém-nomeado CEO da empresa Mozilla, que foi obrigado a demitir-se por ser opositor do casamento entre homossexuais.
Leram bem. A empresa emitiu um comunicado, que podem ler aqui, em inglês, com alguns comentários meus.
A listagem de casos de cristãos vítimas da marcha dos novos «direitos» dos homossexuais também foi actualizada com este novo caso...
terça-feira, 22 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
Não à ideologia de género!
Prof. Hermes R. Nery
Entrevista com o Prof. Hermes Rodrigues Nery,
especialista em bioética e membro da comissão em defesa da vida do Regional Sul
1 da CNBB
O que é o PNE e quais os riscos que a sua aprovação
traria para a educação no Brasil perante o ponto de visto ético?
O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece as
directrizes e metas da educação brasileira para os próximos dez anos, norteando
o conteúdo e as metodologias de ensino em todo o País, com instrumentos legais
para exigir dos professores, directores e também donos de escolas particulares
a cumprirem o que está determinado no referido PNE.
Ao incluir a ideologia de género no Plano
Nacional de Educação, o governo do PT (a exemplo do que já expôs no PNDH3),
visa utilizar todos os meios e recursos para disseminar a agenda do feminismo
radical, assumida pela ONU, para intensificar o processo de desmonte
civilizacional, de modo especial os princípios e valores da cultura Ocidental,
de tradição judaico-cristã. É, portanto, uma agenda anticristã inclusa no PNE,
com a ideologia de género, que, sendo aprovado, será executada por toda a rede
de ensino do País, procurando dar legalidade ao que já vem sendo posto em
prática, e implementando de modo subtil e sofisticado o que
ideólogos de países desenvolvidos criaram enquanto experimentação de
reengenharia social, a partir de muitas formas de manipulação, de modo especial
o da linguagem.
Como explica o Dr. Jorge Scala, que os ideólogos de
género «têm a pretensão de modificar a estrutura íntima do ser humano por meio
de uma transformação cultural levada a cabo pela manipulação da linguagem e
pelo controle dos meios de comunicação». O governo do PT sabe que para fazer a
revolução cultural que pretende, precisa instrumentalizar toda a rede de
ensino para os seus fins de perversão, fazendo dos professores escravos de uma
ideologia, obrigados a ensinar e doutrinar as crianças, desde a mais tenra
idade, de que a identidade sexual não pode estar condicionada a um determinismo
biológico, porque seria uma construção sócio-cultural, e não pode haver
diferenças portanto nesta dimensão relacional, pois as diferenças acentuam
lógicas de dominação e poder. O próprio relator do PNE na Câmara, deputado
Ângelo Vanhoni, afirmou numa entrevista à TV Canção Nova, de que a escola é o
espaço privilegiado para a transformação dos valores. Espaço este que o governo
quer tomar de vez para promover a sua revolução cultural, anti-cristã e
inteiramente desumana.
Quais são os argumentos apresentados pelos
relatores e promotores do projecto para inserir a ideologia de género entre os
princípios da educação?
Os argumentos do feminismo radical promovido pela
ONU e que o governo do PT (atrelado a grupos e fundações internacionais) está
comprometido a executar. O termo «género» apareceu na conferência da ONU
sobre a mulher, em Pequim (1995), como ferramenta política do feminismo radical
para a mais profunda e ousada subversão antropológica. Na verdade, trata-se de
uma pseudoantropologia, com obsessão a uma reengenharia social global.
«Infelizmente – como evidencia Dale O'Leary – a ONU tornou-se cativa de
perigosos ideólogos, que estão usando o poder e a influência da organização
para promover os seus perigosos esquemas». Perigo porque a ideologia de género
nega a natureza humana e fere profundamente a humanidade do homem e da
mulher, que deixam de ser complementares, pois, para os ideólogos de género, a
identidade sexual não é um dado natural, mas uma construção sócio-cultural, que
pode ser manipulada, atingindo assim o âmago do que é ser homem e mulher, e
destruindo assim a dimensão humana da família monogâmica e heterossexual
(realidade caracterizada pela dualidade, complementaridade e fecundidade). «Nós
não seremos forçadas a retroceder para o conceito de que 'a biologia é o
destino' que procura definir, confinar e reduzir as mulheres às suas
características sexuais físicas», afirmou a feminista Bela Abzug.
Foi Shulamita Firestone, no seu livro «A Dialética do Sexo», que associou o marxismo com o feminismo radical, dizendo que «assim como o objectivo final da revolução socialista não era apenas a eliminação do privilégio de classe económica, mas a própria distinção da classe económica, assim também o objectivo final da revolução feminina deve ser, diversamente do objectivo do primeiro movimento feminista, não apenas a eliminação do privilégio masculino, mas da própria distinção sexual». Nesta lógica de perversão, os ideólogos de género acenam com a falácia do igualitarismo, como discurso sedutor, mas que, na prática, conduz tanto o homem quanto a mulher a situações de crescente vulnerabilidade e violência. É uma ideologia que se volta contra a condição biológica da pessoa humana, com efeitos sociais danosos já vistos noutros países que a adoptaram no seu sistema educacional, como a Suécia. Dale O'Leary também observa que «o fundamento do feminismo radical e o cerne da agenda de género é a eliminação da distinção sexual e o controle da reprodução». E acrescenta que «as feministas radicais concordam com os marxistas que o objectivo é uma sociedade sem classes, mas a revolução feminista radical quer abolir também as classes sexuais». Cabe lembrar que o controle reprodutivo feminino incluiria também o aborto.
Como vemos, incluir a ideologia de género no PNE é
permitir que o governo do PT avance no seu programa socialista, utilizando o
próprio parlamento para os seus fins revolucionários. Agora, não pelas armas,
mas de modo subtil e sofisticado, por dentro das estruturas,
corroendo-as. O que se quer ensinar nas escolas brasileiras, sob o amparo
da legislação, é o que desejava Firestone: o regresso «a uma pansexualidade
desobstruída», como ainda a abolição da própria infância, pois, para ela, «devemos
incluir a opressão das crianças em qualquer programa feminista
revolucionário... A nossa etapa final deve ser a eliminação das próprias
condições da feminilidade e da infância. O tabu do incesto hoje é necessário
somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família,
iremos de facto desfazermos das repressões que moldam a sexualidade em formas
específicas», até que a sexualidade seja «libertada da sua camisa de força para
erotizar toda a nossa cultura».
Quando Bela Abzug conseguiu introduzir a ideologia
de género nos documentos da ONU, os anarcofeministas que assumiram postos de
decisão nos governos dos estados-membros da ONU, começaram a exigir que os
governos incluíssem também a perspectiva de género nas suas legislações, directrizes
e metas educacionais, configurando a nível local, regional e nacional, a agenda
controlista, antivida, anticristã e antifamília por estes grupos
internacionais. Por isso, mais uma vez, o Brasil vê a sua soberania
aviltada por esses pérfidos interesses. Daí o trabalho que estamos a fazer,
levando informações aos deputados senadores, e pressionar o legislativo
brasileiro a não ceder diante desta ideologia totalitária que querem implantar
no País.
De que maneira concreta (a nível de materiais,
conteúdos, etc.) a ideologia de género seria apresentada aos estudantes
brasileiros? A medida afectaria também as escolas particulares? Escolas
católicas, por exemplo, teriam que, obrigatoriamente, incluir a ideologia de
género nos seus materiais e planeamento de classes?
domingo, 20 de abril de 2014
A Rampa Deslizante
Pedro Vaz Patto
As propostas iniciais de legalização da eutanásia
começam por apresentar esta prática como um recurso excepcional e estritamente
enquadrado, como corolário do respeito escrupuloso pela liberdade de quem a
pede. Que tal objectivo seja atingido, não resulta, porém, das experiências dos
países que enveredaram por tal legalização.
Há cerca de dois anos, e a propósito do décimo
aniversário dessa legalização na Bélgica, foi publicado um manifesto, Dez
anos de eutanásia, um feliz aniversário?, subscrito por médicos de
diferentes especialidades, mas também juristas, filósofos e teólogos de várias
religiões.
Aí se afirma que a legalização da eutanásia não
envolve apenas o respeito pela liberdade individual. Representa o aval da
comunidade e do corpo médico à opção em causa. A quebra de um interdito
fundamental («não matar») que estrutura, como sólido alicerce, a vida
comunitária, não pode deixar de afectar a confiança no seio das famílias, entre
gerações e na comunidade em geral; e, particularmente, a confiança no corpo
médico. Fragiliza, por outro lado, os mais vulneráveis, sujeitos a pressões, em
grande medida inconscientes, que os levam a sentir-se obrigados a pedir a
eutanásia para não serem um peso para a família e para a sociedade.
O manifesto também confirma o receio de que a
quebra desse interdito estruturante nunca poderá ter efeitos limitados e
contidos. A noção de «sofrimento insuportável» a que a lei belga recorre (como
as de outros países) é subjectiva e tem permitido estender o seu campo de
aplicação a sofrimentos psíquicos que não se enquadram na noção de «patologia
grave e incurável» a que a legalização supostamente se restringiria.
Suscitaram compreensível clamor os casos de uma
mulher que sofria de anorexia nervosa e o de uma outra que sofria de depressão
(doenças que podem ser tratadas); o de dois irmãos gémeos, surdos de nascença
em vias de ficar cegos; ou a de um professor de medicina com 95 anos, que não
era doente terminal, nem sofria de «dor insuportável».
E, agora, foi aprovada, também na Bélgica, a
extensão da legalização da eutanásia a casos de crianças (cuja maturidade para
decidir seja atestada por psicólogos) e de dementes (que tenham manifestado a
sua vontade anteriormente, no exercício das suas faculdades). Num e noutro
caso, o respeito pela «sacrossanta» liberdade de quem pede a eutanásia (que
nunca seria, de qualquer modo, aceitável quando se atinge a raiz e o fundamento
da própria liberdade, que é a vida) é posto em segundo plano.
Dá-se relevo à manifestação de vontade de uma criança,
num âmbito de absoluta irreversibilidade, quando não é dado esse relevo, por
incapacidade, em âmbitos de muito menor importância (comprar uma casa ou gerir
uma conta bancária, por exemplo). Um significativo grupo de pediatras afirmou
não ser possível em caso algum considerar essa manifestação de vontade de uma
criança verdadeiramente consciente e genuína.
E, no caso de pessoas dementes, também se dá relevo
a uma manifestação de vontade não actual, quando é sabido que muitas vezes a
vontade de uma pessoa se altera quando a doença progride e o apego à vida vem
ao de cima (ou seja: nunca pode haver a certeza de que, no momento da morte,
fosse essa a vontade real da pessoa demente).
No caso de pessoas dementes, pode facilmente
suceder que a motivação do pedido não seja o previsível sofrimento dessas
pessoas (nestes casos, o sofrimento atingirá mais os familiares do que o
próprio doente, por este não se aperceber da sua doença), mas antes a vontade
de não fazer recair sobre esses familiares um fardo difícil de suportar (fardo
que é inegável). E o mesmo pode suceder em relação ao pedido de crianças, que,
até de forma inconsciente, podem sentir que são um peso para os pais
(disseram-no também, a propósito da nova legislação belga, vários pediatras).
Pode, assim, abrir-se a porta a uma morte provocada já não pela compaixão para
com o doente, mas para que as pessoas ao redor deste se livrem de um fardo
difícil de suportar.
Estas mesmas consequências (a progressiva extensão
da eutanásia, incluindo a situações de doentes incapazes de manifestar a sua
vontade) já se haviam notado na mais antiga experiência da Holanda, como já
resultava do célebre relatório Remmelink, de 1991. E onde também já se aceita,
desde há alguns anos, a eutanásia de crianças.
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