sábado, 9 de março de 2013

Faria de Oliveira ganha mais na CGD
do que Christine Lagarde no FMI !


(da net)

A Agencia da Caixa Geral de Depósitos encerrou na Ilha da Madeira (acabou o Paraíso Fiscal) e abriu dependência nas Ilhas Caimão ... não é só o PINGO DOCE que foge...

Em média os trabalhadores portugueses ganham menos de 50% em relação aos dos restantes 27 países da EU.

Isto ajuda a explicar a grave crise económica, financeira e social que Portugal está a viver.

Para que conste, e para que os futuros Faria de Oliveira e outros possam ser respeitados, repasso o presente e-mail esperando com o mesmo contribuir para a moralização da política em Portugal.

Retirado do site da CGD, referente a 2009 (ainda não divulgaram os valores de 2010):

Presidente - remuneração base: 371.000,00 ?
Prémio de gestão: 155.184,00 ?
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47 ?
Renda de viatura: 26.555,23 ?
Combustível: 2.803,02 ?
Subsídio de refeições: 2.714,10 ?
Subsídio de deslocação diário: 104,00 ?

Despesas de representação: não quantificado (cartão de crédito onde «apenas» são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento)

Christine Lagarde receberá do FMI mais 10% do que Dominique Strauss-Kahn, mas mesmo assim menos do que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão de Portugal.

Palavras para quê?

Isto só se resolverá quando a Troika, obrigada a justificar como é que o dinheiro dos contribuintes dos países da EU se gasta na ajuda a Portugal, for obrigada a tomar posição.

É imperioso reduzir a despesa do Estado abrangendo também os Institutos e empresas do Estado e municipais (provavelmente a ultrapassar o milhar).

Não esquecer que na maioria são empresas que duplicam funções do Estado ou do poder local (autarquias) e todas elas com gestores com vencimentos e regalias muito superiores ao vencimento dos Deputados e do Presidente da República (PR), até Outubro de 2005 com direito a reforma antecipada, podendo acumular com outros vencimentos ou reformas. Até o PR Cavaco Silva tem pelo menos mais duas reformas.

Se José Sócrates não tivesse tido o desplante de acabar com as reformas antecipadas dos políticos e dos gestores públicos em Outubro de 2005, os processos do Freeport, do diploma de Engenheiro e outros nunca teriam tido o eco que tiveram.

É preciso que se saiba que:

«... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores recebem, em média:

· mais 32% do que os americanos;
· mais 22,5% do que os franceses;
· mais 55 % do que os finlandeses;
· mais 56,5% do que os suecos».

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

E têm a lata de chamar a nossa atenção afirmando que «os portugueses devem trabalhar mais e gastam acima das suas possibilidades.»

Com um abraço de cidadão preocupado com o futuro de Portugal, incluindo sobretudo os jovens, desempregados e os empregados pobres (vencimentos na média dos 500 ?).



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