quarta-feira, 4 de junho de 2014

A vergonha da legalização do aborto


Cláudio Anaia

Resumo com dados da Direcção Geral da Saúde 2013 apresentado ontem sobre a legalização do Aborto.

1. Em números absolutos em 2012 houve 18 615 abortos a pedido da mãe (modalidade introduzida pelo referendo de 2007) e em 2013 (números provisórios) houve 17 414, isto é, menos 1 201 abortos, menos 6,45% que no ano anterior.

2. Em 2012 houve cerca de 89 841 nascimentos e em 2013 estes foram 82 787, isto é, menos 7 054, menos 8%).

3. A incidência do aborto legal (abortos/nascimentos) aumentou de 21,3% (em 2012), para 21,7% (em 2013, números provisórios).

4. Em termos práticos isto significa que praticamente uma em cada cinco gravidezes termina em aborto.

5. A reincidência do aborto (isto é, quem abortou no ano, já o tinha feito no próprio ano e/ou em anos anteriores) aumentou de 26% para 27,8% (números provisórios de 2013). Isto é, aproximamo-nos de uma fasquia de um em cada três abortos, ser uma repetição (=utilização do aborto como método contraceptivo).

6. O aborto continua gratuito (não paga taxa moderadora), dá direito a uma licença de 15 a 30 dias, paga a 100%, e as grávidas dos Açores que vêm abortar a Lisboa tem direito a deslocações todas pagas para si e um acompanhante.





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