Ivar Giaever, Prémio Nobel de Física 1973. |
Luis
Dufaur, IPCO, 15 de Fevereiro de
2017
Ivar Giaever, Prémio
Nobel de Física 1973 renunciou à famosa American
Physical Society (APS) em 13 de Setembro de 2011 como forma de condenar a posição oficial da
associação em favor do «aquecimento global».
Giaever é professor
emérito do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, Nova York, e
da Universidade de Oslo.
Em 2007, a APS adoptou
uma declaração oficial segundo a qual as actividades humanas estão a mudar o
clima da Terra.
«As evidências são
incontestáveis: O aquecimento global está ocorrendo», afirmava o documento
repelido pelo Prémio Nobel.
«Se não forem
empreendidas acções mitigadoras provavelmente acontecerão rupturas
significativas nos sistemas físicos e ecológicos da Terra, nos sistemas
sociais, atingindo a segurança e a saúde humana. Precisamos reduzir as emissões
de gases de efeito de estufa a partir de agora», martelava o documento.
Giaever enviou nessa
altura um e-mail para Kate Kirby, chefe da APS, explicando que «ele não podia
cooperar com essa declaração» quando a temperatura global continua
«surpreendentemente estável».
Na APS, explicou o
cientista, pode-se discutir todos os temas científicos, menos um que é
tratado como tabu intocável: «o aquecimento global deve ser tratado como
evidência indiscutível»?
«A
alegação de que a temperatura da Terra passou de 288,0 para 288,8 graus Kelvin
em cerca de 150 anos, se for verdade significa que a temperatura tem
sido surpreendentemente estável, e a saúde humana e a felicidade
melhoraram indiscutivelmente neste período de ‘aquecimento’», acrescentou o
Prémio Nobel.
«Aquecimento global»,
guerra ao desflorestamento, etc.:
dogmas de uma nova religião
Para o Prémio
Nobel, «o aquecimento global tornou-se uma nova religião»«Ouvimos muitas
advertências semelhantes sobre a chuva ácida, há 30 anos e o buraco de ozono há
10 anos ou o desflorestamento», defende ele apontando
profecias catastrofistas que não se verificaram.
«O aquecimento global
tornou-se uma nova religião. Nós frequentemente ouvimos falar do número
de cientistas que o apoiam. Mas o número não é importante:… Só importa saber se
os cientistas estão correctos. E, realmente nós não sabemos no que é que
consiste o efeito real da actividade humana sobre a temperatura global»,
acrescentou.
Giaever é um dos
cientistas mais proeminentes citados no Relatório histórico da Comissão do Meio
Ambiente e Obras Públicas do Senado dos EUA.
Figura entre os 400
«cientistas dissidentes» que denunciaram em manifesto o mito do «aquecimento
global» e que aumentaram para 700.
Giaever também foi um
dos mais de 100 signatários da carta de 30 de Março de 2009 ao presidente
Barack Obama, criticando a sua postura sobre o aquecimento global.
É de se desejar que o
novo presidente americano Donald Trump que mostra sensibilidade para posições
afastadas do utopismo «verde» reconheça agora os méritos de cientistas como
Giaever.
Figura de destaque numa
legião de cientistas objectivos que vêm sendo menosprezados e até punidos pelo
radicalismo ambientalista instalado na administração pública americana.
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