Carlos de Abreu Amorim, Correio da Manhã, 26 Janeiro 2010
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A assembleia geral dos pilotos considerou que se estava perante uma pena disciplinar encoberta, logo ilícita, e que a TAP pretendia ‘humilhar’ os pilotos com o castigo (infamante, pelos vistos) de cursarem uma formação em ética profissional.
Poucos notaram a extraordinária ligação lógica entre uma eventual punição desonrosa e o dever de os pilotos assistirem a aulas de ética. A ética, entre nós, passou de um ornamento supérfluo para ser tida como uma sanção aviltante. O facto de que já nem sequer resista qualquer pudor em o desvendar mostra como a ética cai a pique e sem pára-quedas…
Enviado por L. C.
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