Publicado em 16 de Setembro de 2014 22:08
Marinho Pinto defende aumento do salário dos deputados (3
515 euros), para 4 800 euros, e que, ainda assim, não permite padrões de vida
muito elevados em Lisboa
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Salário dos deputados «não é digno», diz Marinho Pinto, o
eurodeputado que quer ser deputado, em entrevista à Renascença. Eis Marinho
Pinto, o homem de esquerda que cita Thatcher.
Os deputados recebem pouco e não devem ganhar menos que
os dez salários mínimos do bastonário da Ordem dos Advogados, 4 800 euros
líquidos, que ainda assim «não permitem ter padrões de vida muito elevados em
Lisboa», afirma Marinho Pinto, o eurodeputado que quer tornar-se deputado em
Portugal.
Em entrevista à Renascença, diz ser um homem de esquerda,
mas considera que essas distinções não existem hoje em Portugal. Cita mesmo
Margaret Thatcher, figura pouco apreciada à esquerda.
Marinho denuncia que o Movimento Partido da Terra (MPT),
pelo qual foi eleito eurodeputado, está ao serviço dos seus dirigentes e não
tem a dimensão nacional de que precisa para concretizar as suas ideias. E diz
ser «díficil» fazer «entendimentos políticos» com António Costa, responsável
por um «tumulto no PS».
Mas não são só os deputados. Os órgãos de soberania em
Portugal são mal remunerados, a começar no Presidente da República e a acabar
nos juízes. Deveria haver essa cautela. E não há porque muitos políticos
encontram formas, por vezes ilícitas, de suprirem essa deficiência.
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