domingo, 30 de novembro de 2014


Um pequeno percalço com um avião novo


Um pequeno percalço com um avião novo da ETIHAD AIRWAYS, a companhia aérea do Abu Dhabi.

Este espectacular Airbus 340-600, novinho em folha, o 2.º maior avião
de transporte de passageiros já construído, está estacionado à porta
do hangar em Toulouse, França, sem uma horinha de voo que seja.


Chega a tripulação árabe da ADAT (Abu Dhabi Aircraft Technologies) para realizar testes preliminares no solo, tais como ligações dos motores, antes da entrega da aeronave à «Etihad Airways», de Abu Dhabi.

A tripulação da ADAT conduz o A340-600 pelo «taxi-way» (circulações periféricas) até à zona de descolagem.

De seguida, aumentaram os quatro motores para a potência de descolagem, com um avião praticamente vazio. Sem terem lido os manuais de operação, não têm ideia do peso exacto de um A340-600 vazio e como ele é leve.


O alarme de descolagem disparou no «cockpit» devido a todos os 4 propulsores se encontrarem na potência máxima.

Os computadores do avião assumiram que estavam a tentar descolar, mas as configurações necessárias (flaps/slats, etc.) não se encontravam devidamente feitas.


Um dos tripulantes da ADAT, aborrecido com o alarme, decidiu desligar o Sensor de Proximidade do Solo para o silenciar. Este procedimento «engana» o avião, fazendo-o «pensar» que está no ar.


Os computadores libertaram automaticamente todos os travões e impulsionaram o avião.

A tripulação da ADAT não fazia a menor ideia de que tudo isto é um sistema de segurança para impedir que os pilotos aterrem o avião com os travões a funcionar.


Nem um único dos sete homens da tripulação árabe teve a inteligência de inverter a potência dos reactores da sua configuração máxima, e por isso a aeronave novinha em folha, no valor de 200 milhões de dólares, chocou em cheio numa barreira de retenção, ficando destruída.


Desconhece-se a extensão dos ferimentos sofridos pela tripulação, devido ao blackout noticioso sobre o assunto, quer em França quer nos outros países.


A cobertura mediática do caso foi considerada como sendo insultuosa para os árabes muçulmanos.
 

Um Airbus: 200 milhões de dólares. Tripulação árabe sem treino: salários de 300 mil dólares por ano. Manual de operações não lido: 300 dólares.

Choque do avião contra muro de retenção, com vitória do muro: sem preço.

Não foi por mero acaso que a Natureza lhes
deu camelos como meio de transporte!





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