sexta-feira, 17 de julho de 2015
Como os «democratas» escrevem a história...
Heduíno Gomes
No blogue de um alfarrabista surge o anúncio de um livro editado em 1935 dando conta da insurreição de 1931 contra a Ditadura Nacional, a qual teve lugar nos Açores e Madeira.
Eis o texto de apresentação do livro e que é reproduzido no blogue.
Insurreição contra o regime de Salazar, também conhecida como revolta dos deportados, pretendia no essencial a reposição dos direitos constitucionais estrangulados pela ditadura triunfante a 28 de Maio de 1926. Leonel Ferro Alves dá aqui um contributo para que a história dessa época não se fique apenas por umas notas oficiosas na imprensa estatal: «[...] Para que se compreenda a politica repressiva do govêrno é imprescindível conhecer a intensidade do movimento revolucionário dêsse tempo. [...]»
Ora, nesse momento da insurreição contra o Governo da Ditadura Nacional, em 1931, Salazar era apenas Ministro das Finanças. Só passou a Presidente do Ministério em 1932.
Este é apenas um exemplo de pequenas falsificações — e grandes também as há — da história feitas pelos ignorantes ou trafulhas «historiadores» «democratas», sempre moldando factos de modo a «provar» o que pretendem.
Note-se também que o livro foi editado já em 1935, portanto com três anos de Governo de Salazar, e levando o citado texto como apresentação — o que prova bem a feroz censura existente...
«Palavras para quê? São artistas portugueses...»
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