A meio dos anos 50 havia um anúncio cantado ao detergente Tide. Um amigo meu, no gozo, no colégio da terra do Relvas, o célebre CNA de Tomar, cantava este e outros anúncios da época. Se não me falha memória da letra, de cuja música me lembro perfeitamente (certamente melhor do que o Relvas, cantor do Grândola, vila morena) rezava como abaixo se indica.
E quando qualquer coisa precisava de limpeza,
dizia-se que era preciso «limpeza Tide», que levava a porcaria a eito.
Pois é a «limpeza Tide» que é preciso
aplicar hoje a várias instituições, desde a política portuguesa à Igreja, cá e
no mundo.
Com prudência, rigor e verdade, mas com firmeza.
Doa a quer doer.
A bem da Igreja, da Civilização cristã, de
Portugal e do bem comum.
Ó minha senhora,
agora, sem demora,
dê a todo o seu lar
limpeza Tide.
Tem brancura de primeira
e limpeza
verdadeira,
concerteza, porque
tem
limpeza Tide.
Limpeza Tide!
.
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