Acha que temos uma comunicação social isenta? Então veja o exemplo da cobertura jornalística efectuada ao lançamento do livro “ Casamento Homossexual Porque Não”. Neste caso, a publicidade dada a uma activista gay acabou por ser maior do que o próprio evento.
Tem dúvidas? Neste caso basta abrir os links (Visão, TVI 24, jornal i, TSF) das notícias publicadas e tentar perceber como é que uma única pessoa (sublinhe-se que não houve manifestação) se intromete num evento (uma espécie de “emplastro”) e, de súbito, após um passe de magia, passa a ela própria a ser notícia, sendo-lhe oferecido idêntico ou até maior destaque noticioso.
É surpreendente que a comunicação social presente tenha considerado a mensagem panfletária da activista (por maior respeito que se possa ter pela mesma) no mesmo nível de importância de uma reflexão escrita, e seguramente fundamentada, sobre o tema. Afinal, para quê alguém dar-se ao trabalho de escrever um livro, se basta dizer uns slogans dramatizados para se alcançar idêntico (ou mesmo superior) estatuto de publicidade.
Isenção jornalística?! Faça agora livremente o seu juízo.
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