Enviado por L. C.
«Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?»
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
O horror do vazio
Mário Crespo, DN 16.2.2009*
Depois de em Outubro ter morto o casamento gay no parlamento, José Sócrates, secretário-geral do Partido Socialista, assume-se como porta-estandarte de uma parada de costumes onde quer arregimentar todo o partido.
Almeida Santos, o presidente do PS, coloca-se ao seu lado e propõe que se discuta ao mesmo tempo a eutanásia. Duas propostas que em comum têm a ausência de vida. A união desejada por Sócrates, por muitas voltas que se lhe dê, é biologicamente estéril. A eutanásia preconizada por Almeida Santos é uma proposta de morte. No meio das ideias dos mais altos responsáveis do Partido Socialista fica o vazio absoluto, fica "a morte do sentido de tudo" dos Niilistas de Nitezsche. A discussão entre uma unidade matrimonial que não contempla a continuidade da vida e uma prática de morte, é um enunciar de vários nadas descritos entre um casamento amputado da sua consequência natural e o fim opcional da vida legalmente encomendado. Sócrates e Santos não querem discutir meios de cuidar da vida (que era o que se impunha nesta crise). Propõem a ausência de vida num lado e processos de acabar com ela noutro. Assustador, este Mundo politicamente correcto, mas vazio de existência, que o presidente e o secretário-geral do Partido Socialista querem pôr à consideração de Portugal. Um sombrio universo em que se destrói a identidade específica do único mecanismo na sociedade organizada que protege a procriação, e se institui a legalidade da destruição da vida. O resultado das duas dinâmicas, um "casamento" nunca reprodutivo e o facilitismo da morte-na-hora, é o fim absoluto que começa por negar a possibilidade de existência e acaba recusando a continuação da existência. Que soturno pesadelo este com que Almeida Santos e José Sócrates sonham onde não se nasce e se legisla para morrer. Já escrevi nesta coluna que a ampliação do casamento às uniões homossexuais é um conceito que se vai anulando à medida que se discute porque cai nas suas incongruências e paradoxos. O casamento é o mais milenar dos institutos, concebido e defendido em todas as sociedades para ter os dois géneros da espécie em presença (até Francisco Louçã na sua bucólica metáfora congressional falou do "casal" de coelhinhos como a entidade capaz de se reproduzir). E saiu-lhe isso (contrariando a retórica partidária) porque é um facto insofismável que o casamento é o mecanismo continuador das sociedades e só pode ser encarado como tal com a presença dos dois géneros da espécie. Sem isso não faz sentido. Tudo o mais pode ser devidamente contratualizado para dar todos os garantismos necessários e justos a outros tipos de uniões que não podem ser um "casamento" porque não são o "acasalamento" tão apropriadamente descrito por Louçã. E claro que há ainda o gritante oportunismo político destas opções pelo "liberalismo moral" como lhe chamou Medina Carreira no seu Dever da Verdade. São, como ele disse, a escapatória tradicional quando se constata o "fracasso político-económico" do regime. O regime que Sócrates e Almeida Santos protagonizam chegou a essa fase. Discutem a morte e a ausência da vida por serem incapazes de cuidar dos vivos.
(*Sublinhados nossos)
Psiquiatras doidarrões
Nuno Serras Pereira
1. Quando os médicos do Colégio de Psiquiatria destrambelham e conseguem que o Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos caucione o seu desvario é caso para profunda preocupação. A história tem-nos ensinado que quando esses profissionais tresloucam tornam-se inspiradores e cúmplices das maiores barbaridades através, por exemplo, da eutanásia, do aborto, da tortura, etc., – basta lembrar o papel que tiveram na perseguição demente que moveram aos dissidentes nos regimes comunistas com os consequentes internamentos e “tratamentos” forçados; as mortandades que provocaram em deficientes, eutanasiando-os, a invenção do gaseamento para as mortes maciças com a consecutiva aplicação nos campos de extermínio nazis; a descabeçada afirmação da gravidez como uma doença e a sucessiva elaboração de atestados para autorizar o aborto provocado, como se de uma terapia se tratasse.
A doidarraz posição dos delirantes membros do Colégio de Psiquiatria, hoje anunciada com grandes parangonas em tudo quanto é comunicação social, é patente, por exemplo, em asserções deste tipo: a) “ … não existe evidência científica que suporte uma intervenção que resulte na completa mudança de orientação sexual”. Trata-se obviamente de uma mentira colossal, contrariada pelos factos e por estudos credíveis de eminentes profissionais da saúde mental, publicitada com o propósito claro de induzir em erro as mentalidades, de modo a torná-las vulneráveis à investida da ideologia “gay”, agora consubstanciada na reivindicação do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, como uma fase decisiva na sua escalada pelo poder; b) “é generalizado o consenso entre os médicos psiquiatras de que não existe qualquer tratamento para a homossexualidade, pois esta designação não se refere a uma doença mas sim a uma variante do comportamento sexual”. Primeiro, o consenso não é generalizado; segundo, a afirmação de que não é uma patologia é ideológica e não médica; terceiro, dizer que não é uma doença porque é uma variante do comportamento sexual é tão desatinado como afirmar que a pedofilia, o sadomasoquismo, a bestialidade ou a necrofilia não são do foro patológico porque são variantes do comportamento sexual. Claro que são variantes, mas são variantes desvariadas, desvairadas, doentias.
Este parecer ao afirmar que “considerar a possibilidade de um tratamento da homossexualidade implicaria, nos tempos actuais, a violação de normas constitucionais e de direitos humanos” é claramente intimidatório para todos os terapeutas, em particular os psiquiatras, e subliminarmente insidioso para toda e qualquer pessoa de bom senso, inclusive pais, amigos familiares e Padres, que queira ajudar o ou a infeliz a reencontrar-se com a sua sexualidade natural, masculina ou feminina.
Por este andar dias virão em que a cleptomania deixará de ser considerada uma patologia para passar a ser uma variante do comportamento social e a piromania uma variante, sei lá, do comportamento rural.
2. Tenho vindo a insistir, ao que parece sem grande eco, nos textos que tenho escrito sobre este assunto, que o diabolicamente chamado “casamento” entre pessoas do mesmo sexo (ou legalização das ditas “uniões”) implicará, tarde ou cedo, uma redução das nossas liberdades e direitos. De facto, a liberdade de expressão, a liberdade de consciência (não confundir com liberdade da), a liberdade religiosa, a liberdade de ensino e de educação, os direitos das crianças e os direitos ao trabalho, à saúde e mesmo ao uso livre da propriedade privada serão postos em causa, limitados ou mesmo, nalguns casos, aniquilados.
3. Acresce que considero que o combate à legalização do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo perde muito da sua força e eficácia quando se renuncia à proclamação da verdade integral, e portanto também moral e antropológica, sobre este assunto. O calar, esconder, fingir, dissimular não são armas da Verdade. E o facto de apostar tudo no argumento, aliás de enorme peso, da adopção e da reprodução artificial como se tudo o resto não importasse não me parece suficientemente adequado.
4. Felizmente tenho entre os melhores amigos excelentes médicos psiquiatras que se distinguem pela seriedade, pela competência, pela doação de si mesmos, e que não embarcam em fantasias alucinatórias que descambam na mais vil desumanidade.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Nós e a TAP
João José Brandão Ferreira
Coisas do passado?
Remontemos ao ano de 1983.
A Força Aérea (FA) dispunha então de uma brigada ligeira de pára-quedistas, praticamente completa. O orçamento anual para a operação desta unidade, era de 1.300.000 contos. Ora os pára-quedistas eram (e ainda são …) uma tropa de elite, cara que salta de avião, desloca-se em viaturas, veste, calça, come, dorme e treina, utilizando ainda uma panóplia muito variada de armamento. Rondava, na altura, cerca de 3100 homens (320 civis).
Na altura só o subsídio de almoço dos funcionários da TAP custavam ao erário público uma quantia superior ao custo operacional da dita brigada. Façamos umas contas simples: a TAP empregava, por essa época, cerca de 10000 trabalhadores em Portugal. O subsídio de almoço era de 350 escudos (soa-me bem este termo ..). Atendendo a que um ano de trabalho tem 11 meses a 25 dias cada, só em “alimentação” a empresa gastava 962.500 mil contos. Acrescentando a este valor o resultante de idêntico subsídio aos trabalhadores no estrangeiro (em média 1200$00/dia/pessoa), sendo estes cerca de 2000 obtém-se um total de 1.622.000 contos, quantia superior a um milhão e trezentos mil, dos pára-quedistas, conhecidos na gíria pelo carinhoso termo de “calhaus”.
Ora hoje em dia a FA, já não dispõe da brigada de pára-quedistas, transferida (em má hora) para o Exército que a diluiu e diminuiu, por sua vez, numa outra. O seu orçamento não tem deixado de diminuir (em termos relativos, obviamente).
A TAP, porém, não deixa de ter prejuízos. Aos milhões.
Creio até, que a última vez que deu lucro foi durante a administração Vaz Pinto, que terminou a sua gestão em 1974…
Ora, salvo melhor opinião, a TAP é suposto dar lucro.
Porém, vivendo nós no Portugal que conhecemos, onde a situação social se degrada a olhos vistos, nos últimos anos, as diferentes administrações da empresa usufruem vencimentos e regalias de nababos e os trabalhadores (também dos mais bem pagos da Nação) ensaiam greves. A coragem política para lidar com tudo isto assemelha-se a uma postura algo cobardolas e de desnorte.
Creio pois, ser razoável admitir, que há algo que não parece bem em todo este filme que se vai repetindo ano após ano.
E permitirão que afirme na qualidade de cidadão com os direitos e deveres em dia, que não quero continuar a pagar todo este desconchavo.
Homo sapiens gay
O Insurgente
Criou-se a ideia errada de que existe um segunda espécie humana. Não se trata de homens e mulheres, dignos representantes do Homo sapiens, mas de uma outra forma humana que esteve olvidada e injustamente ostracizada pela sociedade ao longo dos tempos. Esta “espécie humana” distingue-se das outras, não pelo tamanho do crânio, cor dos olhos, cor da pele, da forma como se reproduz, ou de qualquer outra característica morfológica, mas pelo modo como decidiu viver na intimidade a sua sexualidade.
O Homo sapiens gay habitualmente reage com agressividade e violência à opinião contrária, vendo nela sempre um sinal persecutório. Neste caso, esta espécie sobrevaloriza a sua própria importância, entendendo que as suas ideias são as únicas correctas e as opiniões por si expressadas não podem ser contestadas. Presentemente o Homo sapiens gay deseja ardentemente casar entre si, reclamando um estatuto igual ao Homo sapiens para uma condição intrinsecamente diferente. Mas quando se procura debater a necessidade de lhe conferir direitos especiais, o Homo sapiens gay adopta frequentemente o papel de vítima, remetendo o interlocutor para o papel de agressor. Portanto, o Homo sapiens gay é desconfiado relativamente ao Homo sapiens, mas não se coíbe de o doutrinar, manipular − a pretexto da sã convivência entre as duas espécies − e de o recrutar desde tenra idade nas escolas, usando para o efeito a educação sexual.
O Homo sapiens gay é invasivo porque infiltrou e tomou conta da comunicação social com o propósito de preparar o caminho para a sua missão envangelizadora: espalhar a doutrina gay. Simultaneamente, o Homo sapiens gay é inflexível e intolerante porque não aceita o diálogo e não admite uma opinião contrária à sua. Exige, de forma inabalável, que o Homo sapiens lhe reconheça especiais direitos, entre os quais o direito a ter aquilo que a natureza da sua escolha lhe negou: a reprodução. Atendendo a esta reivindicação, os filhos do Homo sapiens serão adoptados pelo Homo sapiens gay, numa espécie de oferenda e reconhecimento à sua superior capacidade de amar.
O Homo sapiens gay tem a crença de estar a ser explorado ou prejudicado pelo Homo sapiens em diversas áreas da sociedade, aspirando por isso a um estatuto especial; aspirando com o tempo a obter quotas de representatividade da sua espécie. O Homo sapiens gay é ambicioso e quer tudo. Tem uma postura reivindicativa permanente, transformando-o facilmente num fanático disposto a qualquer coisa para fazer valer a suas ideias, até à vitória final: o reconhecimento, por parte do Homo sapiens, do seu estado superior de evolução.
O Homo sapiens gay é uma falácia e não existe, configurando a maior aldrabice dos tempos modernos. Esta é uma manipulação malévola que tem como único objectivo confundir e instigar o nosso regresso à escuridão; o regresso à escuridão da caverna.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O processo Casa Pia e o PS
Pedro Namora denuncia o afastamento de Catalina Pestana e outras manobras de bastidores para encobrir pedófilos.
De http://maislusitania.blogspot.com
De http://maislusitania.blogspot.com
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
É caso para dizer:
Se não fosse esta classe política ...
Já é tempo de dizer bem do que é nosso....
Nicolau Santos, revista Exportar
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade mundial de recém-nascidos, melhor que a média da UE.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de feltros para chapéus.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende no exterior para dezenas de mercados.
Eu conheço um país que tem uma empresa que concebeu um sistema pelo qual você pode escolher, no seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou um sistema biométrico de pagamento nas bombas de gasolina.
Eu conheço um país que tem uma empresa que inventou uma bilha de gás muito leve que já ganhou prémios internacionais.
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, permitindo operações inexistentes na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos.
Eu conheço um país que revolucionou o sistema financeiro e tem três Bancos nos cinco primeiros da Europa.
Eu conheço um país que está muito avançado na investigação e produção de energia através das ondas do mar e do vento.
Eu conheço um país que desenvolveu sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos às PMES.
Eu conheço um país que tem diversas empresas a trabalhar para a NASA e a Agência Espacial Europeia.
Eu conheço um país que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas.
Eu conheço um país que inventou e produz um medicamento anti-epiléptico para o mercado mundial.
Eu conheço um país que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça.
Eu conheço um país que produz um vinho que em duas provas ibéricas superou vários dos melhore vinhos espanhóis.
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamento de pré-pagos para telemóveis.
Eu conheço um país que construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pelo Mundo.
O leitor, possivelmente, não reconheceu neste país aquele em que vive... PORTUGAL.
Mas é verdade.Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam -se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Out Systems, WeDo, Quinta do Monte d'Oiro, Brisa Space Services, Bial, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Portugal Telecom Inovação, Grupos Vila Galé, Amorim, Pestana, Porto Bay e BES Turismo.
Há ainda grandes empresas multinacionais instalada no País, mas dirigidas por portugueses, com técnicos portugueses, de reconhecido sucesso junto das casas mãe,como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal e a Mc Donalds (que desenvolveu e aperfeiçoou em Portugal um sistema que permite quantificar as refeições e tipo que são vendidas em cada e todos os estabelecimentos da cadeia em todo o mundo).
É este o País de sucesso em que também vivemos, estatisticamente sempre na cauda da Europa, com péssimos índices na educação, gravíssimos problemas no ambiente e na saúde... do que se atrasou em relação à média UE...etc
Mas só falamos do País que está mal, daquele que não acompanhou o progresso.
É tempo de mostrarmos ao mundo os nossos sucessos e nos orgulharmos disso.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Para fechar sobre Saramago
Mário David
Num exercício de absoluta Liberdade de Expressão, exprimi a minha opinião sobre declarações proferidas por José Saramago, que são injuriosas para a maioria do povo Português, para duas Religiões (a Cristã e a Judaica) que podemos ou não professar, mas que em qualquer circunstância devemos sempre respeitar.
Não julgo Saramago por delito de opinião, mas Liberdade não pode ser confundida, em circunstância alguma, com insulto gratuito e eventualmente com meros fins comerciais. Ninguém pode achar que ofende, conscientemente, seja quem for, e que espere da sociedade um silêncio e complacência total.
Não julgo Saramago pela qualidade da sua escrita nem pelo livro que recentemente lançou. Não é a minha área: sou médico e nas últimas décadas profundamente empenhado no processo de construção Europeia.
Não julgo Saramago pelas suas não opções religiosas. Livres e respeitáveis. Mas não posso deixar de salientar a ironia de haver alguém que quer impor a razão como pedra basilar da análise religiosa, mas na política, em que tantas vezes participa, defender um Comunismo retrógrado e ultra-conservador que é um sistema que a História provou potencia o pior da Natureza Humana. Compreendo a amargura de quem obstinadamente defende um sistema que todos sabemos ultrapassado, falido e desumano.
Mas não posso deixar de julgar politicamente aqueles que estendem a Saramago uma passadeira vermelha para o disparate, que lhe atribuem património que é parte da nossa História e aceitam depois, calados e cúmplices, que insulte milhões de Portugueses. Os mesmos de sempre, os ?donos da democracia?, que apelidam de fascista e inquisidor qualquer pessoa com opinião contrária à sua.
Tenho orgulho em não ter calado a minha revolta e aquilo que senti ao ler aquelas acusações. Pelas reacções recebidas, traduzi o sentimento de muitos Portugueses, cansados da arrogância de alguém que não tem pudor em defender o fim de Portugal como Nação, ou ameaçar e tentar condicionar, brincando com a sua cidadania, o resultado de umas eleições Legislativas. E ainda cansados de alguém que, neste caminho decadente, elegeu a Igreja Católica como alvo constante de provocação gratuita e desnecessária, a quem tudo se pode dizer e se espera que fique calada.
No Portugal livre e democrático, Saramago será Português enquanto o entender. Mas quem levianamente questiona a sua cidadania de forma recorrente, não se pode espantar que alguém lhe sugira, simplesmente, que concretize a sua ameaça.
Acima de tudo, tenho orgulho em ser Português, sou um Democrata desde sempre, defendo a Liberdade de expressão, defendo um Estado que deve ser laico mas respeitador de todos, mas não me peçam, nunca, para assistir calado a um insulto!
E com isto, ponto final!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
A criminalidade... faz-nos sorrir!
João Brandão Ferreira
De quando em vez soa o alarme na opinião publicada (pois na opinião pública o alarme já se sente, faz tempo…), porque há um surto de criminalidade, nomeadamente crimes de sangue. Estamos novamente num momento destes. Tenham esperança: a situação vai piorar!
Consumo de droga à rédea solta, apesar das apreensões serem às toneladas; roubos e burlas em crescendo e cada vez mais inventivos; raptos e lenocínio um pouco por todo o lado; exploração sub humana de emigrantes; assaltos, os mais variados a toda a hora e lugar; guerras de gangs; fuga aos impostos; lavagem de dinheiro e engenharias financeiras fraudulentas, fora de controlo adequado; violência doméstica, q.b. etc. Daqui passou-se, obviamente para os crimes violentes e até para o aumento dos assassinatos por encomenda.
Ora toda esta situação que não pára de se degradar, põe em causa não só a nossa integridade física e moral, como nos coarcta a liberdade da nossa existência nas suas múltiplas facetas.
Não entendemos, porém, a admiração e o espanto que por aí lavram por as coisas se estarem a passar assim. E por isso nos sorrimos …
Então há já mais de três décadas que tudo se tem feito para tornar as coisas ainda piores do que o que estão e os cidadãos admiram-se? Então não nos entretivemos a criar uma sociedade indisciplinada, abandalhada e mal educada? Não facturámos com o relativismo moral? Não deixámos desaparecer a censura social?; não se desautorizou as polícias, a ponto de as termos desmoralizadas?; não minámos a cadeia hierárquica das Forças de Segurança ao passo que as inundámos de sindicatos e associações? Não criámos um sistema de justiça inoperante com um emaranhado de leis perfeitamente desajustadas da realidade em que se aplicam e que protegem objectivamente quem se porta mal em detrimento de quem cumpre os seus deveres e é honesto? Não se criou uma organização judiciária altamente dispendiosa e ineficaz em que procuradores e magistrados se guerreiam por sistema? Não se impôs uma filosofia social em que os indivíduos são bons e a «sociedade é que os estraga, originando uma cultura de irresponsabilidade? Não se criou um clima de tolerância face ao consumo e até ao tráfico de droga que chega ao ponto de se distribuir seringas nas prisões e fechar-se os olhos a que os presos se droguem? Então cada vez se limita mais, o uso e porte de armas à generalidade dos cidadãos enquanto o acesso a todo o tipo de armamento por parte dos marginais, não deixa de aumentar? Por acaso não campeia a especulação imobiliária e financeira em detrimento do trabalho sério, rigoroso e produtivo? E não se tem transformado o país num imenso casino onde não param de se inventar jogatanas onde a população se ilude à espera da sua sorte? E não abundam as discotecas e antros de vício onde a juventude se perde, em vez de se entreter no desporto, nas artes, em actividades de cariz cívico, religioso, ou outro a que corresponda uma mais valia? Por caso os órgãos de comunicação social sobrepõem a pedagogia social, a elevação dos programas, o rigor da informação, etc., aos seus interesses lucrativos, à concorrência desenfreada e ao aproveitamento dos baixos instintos humanas e, no âmbito que estamos a tratar, não se têm comportado como gasolina no meio de uma fogueira? Não se tem deixado entrar catadupas de emigrantes, sem qualquer critério ou crivo? Não se têm inventado as mais amplas amnistias e artifícios vários, para aliviar as cadeias superlotadas? Não se tem deixado criar e crescer pústulas suburbanas, nas barbas de todos, cujos problemas são enfrentados apenas de forma eleiçoeira? Não se tem deixado o campo livre para que máfias internacionais se instalem? Não passámos anos e anos a discutir os pruridos de um sistema de informações em vez de montarmos uma máquina que funcione?
Ora perante tudo isto, e muito mais que não foi dito, que fazem os governantes? Fazem isto: manipulam as estatísticas; prometem mais meios, encomendam estudos, promovem reuniões e contratam assessores de imagem. De substância, nada!
E no éter regougam as opiniões dos tolos adeptos da teoria de «bom selvagem», ao demagogos a falarem da pobreza e dos inocentes úteis que se lastimam da falta de «sensibilização».
Jorge Miranda:
casamento entre homossexuais é inconstitucional
In i online
Jorge Miranda, um dos fundadores do texto constitucional diz que «a Constituição define o casamento como uma união heterossexual, pois um dos pressupostos é a filiação». Opinião semelhante tem o constitucionalista Paulo Otero que diz que «o diploma será sempre inconstitucional.»
Jorge Miranda, um dos fundadores do texto constitucional diz que «a Constituição define o casamento como uma união heterossexual, pois um dos pressupostos é a filiação». Opinião semelhante tem o constitucionalista Paulo Otero que diz que «o diploma será sempre inconstitucional.»
A Constituição Portuguesa define casamento como «uma união heterossexual», garantiu o constitucionalista Jorge Miranda ao DN. O Conselho de Ministros aprova hoje a proposta de lei que legaliza a união entre duas pessoas do mesmo sexo, mas, mesmo que seja aprovada no Parlamento com o apoio dos partidos da esquerda, o Presidente da República pode enviar o texto para o Tribunal Constitucional que pode declarar a inconstitucionalidade do diploma.
Segundo vários constitucionalistas, Cavaco Silva deve ponderar o envio do documento para o Tribunal Constitucional. Jorge Miranda, um dos fundadores do texto constitucional diz que "a Constituição define o casamento como uma união heterossexual, pois um dos pressupostos é a filiação. Opinião semelhante tem o constitucionalista Paulo Otero que diz que «o diploma será sempre inconstitucional.»
Os mesmos especialistas dizem no entanto que Cavaco tem argumentos para enviar o texto para a avaliação do Constitucional porque «os direitos fundamentais devem ser interpretados de acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que consagra o casamento entre pessoas de sexo diferente», garante Paulo Otero. Constatação sublinhada por Jorge Miranda.
O constitucionalista Costa Andrade, da Universidade de Coimbra, também defende que esta é uma questão que deve ser tratado "em sede constitucional" porque a definição de casamento da Constituição «está vinculada a uma certa concepção de casamento .»
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
O Programa do Governo segundo Henrique Neto
Henrique Neto, conhecido histórico socialista, dirige duras críticas aos Executivos do "Eng. Sócrates" num artigo de opinião publicado no passado dia 26 no Jornal de Leiria, do qual reproduzimos alguns excertos:
«Todavia, o pecado maior do programa é ser um texto mentiroso, no sentido em que foi escrito para agradar e não para ser cumprido. Desde logo por razões financeiras. Na semana passada o Ministro das Finanças anunciou o que já se sabia, o défice previsto das contas do Estado subiu para os 8,7%, ou seja, a margem de manobra do Governo para continuara a endividar o Pais é agora ainda menor e só o facto da palavra do Governo não contar para nada é que permite que se continue a enganar os portugueses com a solução para a crise do investimento público. De facto, seria o cúmulo da irresponsabilidade se o Governo, nas actuais condições das finanças portuguesas, continuasse a construir mais auto estradas e mais pontes, para além de tudo desnecessárias. Podemos por isso dizer, sem margem para qualquer dúvida, que os chumbos do Tribunal de Contas, para além de um acto de seriedade, são também uma bênção para o País.»
«(...) não desconheço a tese de que o investimento público, previsto no programa do Governo, é preciso para criar emprego e combater a crise. Poderia ser de facto uma ajuda, mas para tal seria necessário que existisse no Pais um clima mínimo de confiança na seriedade e nos propósitos éticos do Governo, o que não é certamente o caso. Com o clima de corrupção generalizada existente, com os métodos usados na revisão dos preços, com os objectivos anunciados e com as prioridades conhecidas do Governo a serem a EDP, a PT, a Mota Engil, a Ongoing, Joaquim de Oliveira, a Martifer, a Sá Couto e quejandos, é fácil de ver para onde irão os milhares de milhões de euros de investimentos públicos previstos.»
«(...) a grande prioridade de José Sócrates não são os postos de trabalho, mas a ajuda às empresas do regime e o controlo dos meios de comunicação, para que os portugueses não se apercebam disso.»
« Passados quatro anos e meio de governo de José Sócrates, a credibilidade da Justiça portuguesa bateu no fundo. Fazer menos, ou fazer pior, dependendo dos pontos de vista, seria difícil. Todavia o programa do Governo propõe as mesmas generalidades de há cinco anos: "Justiça mais simples e desburocratizada, Justiça mais célere, Justiça mais acessível, Justiça mais transparente e previsível, " e por aí fora. Ou seja, tudo aquilo que não foi feito nos últimos quatro anos e meio. Ao mesmo tempo, o primeiro ministro tudo faz para esconder dos portugueses as conversas em que foi apanhado ao telefone a organizar o apoio às empresas do regime. O Presidente do Supremo e o Procurador Geral da República entendem-se com o mesmo objectivo, com base numa lei feita pelo actual Governo, e, ao mesmo tempo, as empresas de sucesso de um sucateiro tornado célebre, continuam a ganhar os concursos públicos em que entram. Mesmo depois de se saber que ganham os concursos porque utilizam meios ilegais, como o roubo puro e duro. Trata-se de um bom incentivo para que as empresas que perdem os concursos pensem em imitar as empresas vencedoras. »
«Todavia, o pecado maior do programa é ser um texto mentiroso, no sentido em que foi escrito para agradar e não para ser cumprido. Desde logo por razões financeiras. Na semana passada o Ministro das Finanças anunciou o que já se sabia, o défice previsto das contas do Estado subiu para os 8,7%, ou seja, a margem de manobra do Governo para continuara a endividar o Pais é agora ainda menor e só o facto da palavra do Governo não contar para nada é que permite que se continue a enganar os portugueses com a solução para a crise do investimento público. De facto, seria o cúmulo da irresponsabilidade se o Governo, nas actuais condições das finanças portuguesas, continuasse a construir mais auto estradas e mais pontes, para além de tudo desnecessárias. Podemos por isso dizer, sem margem para qualquer dúvida, que os chumbos do Tribunal de Contas, para além de um acto de seriedade, são também uma bênção para o País.»
«(...) não desconheço a tese de que o investimento público, previsto no programa do Governo, é preciso para criar emprego e combater a crise. Poderia ser de facto uma ajuda, mas para tal seria necessário que existisse no Pais um clima mínimo de confiança na seriedade e nos propósitos éticos do Governo, o que não é certamente o caso. Com o clima de corrupção generalizada existente, com os métodos usados na revisão dos preços, com os objectivos anunciados e com as prioridades conhecidas do Governo a serem a EDP, a PT, a Mota Engil, a Ongoing, Joaquim de Oliveira, a Martifer, a Sá Couto e quejandos, é fácil de ver para onde irão os milhares de milhões de euros de investimentos públicos previstos.»
«(...) a grande prioridade de José Sócrates não são os postos de trabalho, mas a ajuda às empresas do regime e o controlo dos meios de comunicação, para que os portugueses não se apercebam disso.»
« Passados quatro anos e meio de governo de José Sócrates, a credibilidade da Justiça portuguesa bateu no fundo. Fazer menos, ou fazer pior, dependendo dos pontos de vista, seria difícil. Todavia o programa do Governo propõe as mesmas generalidades de há cinco anos: "Justiça mais simples e desburocratizada, Justiça mais célere, Justiça mais acessível, Justiça mais transparente e previsível, " e por aí fora. Ou seja, tudo aquilo que não foi feito nos últimos quatro anos e meio. Ao mesmo tempo, o primeiro ministro tudo faz para esconder dos portugueses as conversas em que foi apanhado ao telefone a organizar o apoio às empresas do regime. O Presidente do Supremo e o Procurador Geral da República entendem-se com o mesmo objectivo, com base numa lei feita pelo actual Governo, e, ao mesmo tempo, as empresas de sucesso de um sucateiro tornado célebre, continuam a ganhar os concursos públicos em que entram. Mesmo depois de se saber que ganham os concursos porque utilizam meios ilegais, como o roubo puro e duro. Trata-se de um bom incentivo para que as empresas que perdem os concursos pensem em imitar as empresas vencedoras. »
Parábola para os professores...
Naquele tempo, Jesus subiu ao monte seguido pela multidão e, sentado sobre uma grande pedra, deixou que os seus discípulos e seguidores se aproximassem.
Depois, tomando a palavra, ensinou-os, dizendo:
(...)
Pedro interrompeu:
- Temos que aprender isso de cor?
André disse:
- Temos que copiá-lo para o papiro?
(...)
LER O TEXTO COMPLETO EM:
http://maislusitania.blogspot.com/2009/11/parabola-para-os-professores.html
Depois, tomando a palavra, ensinou-os, dizendo:
(...)
Pedro interrompeu:
- Temos que aprender isso de cor?
- Temos que copiá-lo para o papiro?
(...)
LER O TEXTO COMPLETO EM:
http://maislusitania.blogspot.com/2009/11/parabola-para-os-professores.html
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Os Suíços defendem a Civilização cristã e os senhores bispos condenam-nos...
Heduíno Gomes
Os Suíços acabam de recusar em referendo mais um passo para a islamização da Suíça e da própria Europa ao proibir a construção de minaretes no seu território. O que se está a passar está à vista de todos, e a que os Suíços, finalmente, disseram basta! , é a progressiva invasão islâmica do Ocidente, primeiro pela demografia, depois pela imposição de centros islâmicos que servem de organização religiosa, política e até terrorista, e amanhã pelo domínio total.
LER MAIS EM :
[http://maislusitania.blogspot.com/2009/12/os-suicos-defendem-civilizacao-crista-e.html]
Os Suíços acabam de recusar em referendo mais um passo para a islamização da Suíça e da própria Europa ao proibir a construção de minaretes no seu território. O que se está a passar está à vista de todos, e a que os Suíços, finalmente, disseram basta! , é a progressiva invasão islâmica do Ocidente, primeiro pela demografia, depois pela imposição de centros islâmicos que servem de organização religiosa, política e até terrorista, e amanhã pelo domínio total.
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Casamento de pessoas do mesmo sexo. É lá com eles?
Nuno Serras Pereira
1. Muita gente ainda não se apercebeu dos grandes perigos para a liberdade que constitui o iniquamente chamado "casamento" entre sodomitas (pessoas que fazem poucas-vergonhas sexuais com outras do mesmo sexo). Cuidam que isso é lá uma coisa deles que nada implica com o resto da sociedade. Mas se assim é, como explicar que eles queiram institucionalizar essas abominações torpes, exigindo o reconhecimento social e o auxílio do estado?
PARA LER MAIS, CARREGAR AQUI.
1. Muita gente ainda não se apercebeu dos grandes perigos para a liberdade que constitui o iniquamente chamado "casamento" entre sodomitas (pessoas que fazem poucas-vergonhas sexuais com outras do mesmo sexo). Cuidam que isso é lá uma coisa deles que nada implica com o resto da sociedade. Mas se assim é, como explicar que eles queiram institucionalizar essas abominações torpes, exigindo o reconhecimento social e o auxílio do estado?
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Primeiro-Ministro britânico propõe abolir lei que proíbe católicos de ocuparem o trono da Inglaterra
O Primeiro-Ministro britânico, Gordon Brown, consultará em Trinidad (Caribe) os seus colegas da Commonwealth sobre a possibilidade de abolir a lei que há três séculos proíbe os católicos de ocuparem o trono da Inglaterra.
Segundo informação do jornal The Daily Telegraph, a monarquia britânica parecer estar aberta a uma possível mudança constitucional dessa natureza.
O denominado «Act of Settlement» (Lei de Instauração) estabelece que os membros da família real britânica não podem converter-se ao catolicismo ou casar-se com uma pessoa católica sem renunciar à ordem de sucessão ao trono.
Ao dirigir-se aos membros do Parlamento antes da entrevista da Trindade, Brown reconheceu que a maioria de britânicos reconhece a necessidade de modificar a lei mas esclareceu que esta mudança compete ao Reino Unido como a todos aqueles reinos onde Isabel II é actualmente chefe de Estado. Por isso é importante discuti-lo com todos os membros do Commonwealth.
De http://moldaraterra.blogspot.com
domingo, 29 de novembro de 2009
Falso coma de Rom Houben não é caso isolado
Durante 23 anos ele pôde sentir e ouvir
«Eu gritava mas ninguém me escutava» --- declarou Ron Houben, agora com 46 anos, à revista alemã Der Spiegel.
O paciente, praticante de artes marciais e estudante de engenharia, passou 23 anos num suposto estado de coma após um acidente de trânsito.
Em 2006, Houben, na cidade de Zolder, na Bélgica, conseguiu novamente comunicar por meio de um teclado especial, graças ao neurologista Steven Laureys, da Universidade de Liège, que descobriu que os médicos se tinham enganado no diagnóstico inicial. A sua história foi revelada agora num artigo da revista BioMedCentral Neurology.
«Eu gritava sem que ninguém me ouvisse», disse Houben. «Fui testemunha do meu sofrimento enquanto os meus médicos tentavam falar comigo, até ao dia em que renunciaram».
A mãe, Fina Houben, que cuidou dele durante todos estes anos, assegurou que sempre acreditou que o seu filho estava consciente. «Pequenas coisas demonstravam-me isso. Quando eu lhe dizia que me olhasse, ele levantava um pouco a cabeça e olhava-me um pouco. Dizia-lhe para virar a cabeça, e ele tentava».
O neurologista Steven Laureys assinalou que cerca de 40% dos casos em que se diagnostica estado vegetal estão enganados.
Laureys conta que, com a nova tecnologia de scanning, os especialistas puderam demonstrar a actividade cerebral do paciente. Sobre este tema, o médico Fulvio De Nigris, director da casa de cuidados intensivos Luca De Nigris, em Bolonha, assinalou que tanto para ele como para seus colegas, este facto não é uma novidade.
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
O paciente, praticante de artes marciais e estudante de engenharia, passou 23 anos num suposto estado de coma após um acidente de trânsito.
Em 2006, Houben, na cidade de Zolder, na Bélgica, conseguiu novamente comunicar por meio de um teclado especial, graças ao neurologista Steven Laureys, da Universidade de Liège, que descobriu que os médicos se tinham enganado no diagnóstico inicial. A sua história foi revelada agora num artigo da revista BioMedCentral Neurology.
«Eu gritava sem que ninguém me ouvisse», disse Houben. «Fui testemunha do meu sofrimento enquanto os meus médicos tentavam falar comigo, até ao dia em que renunciaram».
A mãe, Fina Houben, que cuidou dele durante todos estes anos, assegurou que sempre acreditou que o seu filho estava consciente. «Pequenas coisas demonstravam-me isso. Quando eu lhe dizia que me olhasse, ele levantava um pouco a cabeça e olhava-me um pouco. Dizia-lhe para virar a cabeça, e ele tentava».
O neurologista Steven Laureys assinalou que cerca de 40% dos casos em que se diagnostica estado vegetal estão enganados.
Laureys conta que, com a nova tecnologia de scanning, os especialistas puderam demonstrar a actividade cerebral do paciente. Sobre este tema, o médico Fulvio De Nigris, director da casa de cuidados intensivos Luca De Nigris, em Bolonha, assinalou que tanto para ele como para seus colegas, este facto não é uma novidade.
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
«Bebereis o sangue dos nossos abortos» --- gritam as selvagens feministas
Pois se assassinam os próprios filhos, que há a esperar destes animais?
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
Os galegos querem oficializar a sua língua, o português
A "COMISSÃO GALEGA DO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA", que existe nos dois estados ibéricos, com sede na Galiza, na Rua Bento Corval, 27-8º C-D, Ponte Vedra Capital, representada pelo seu Presidente, Dr. José Luís Fontenla, EXPÕE:
- Que tendo solicitado publicamente V. Exª. ajudas e sugestões ou achegas para a reforma do Estatuto da Autonomia da Galiza, a nossa Comissão acordou fazer-lhe chegar as seguintes sugestões relativas à nossa língua.
- Propõem-se alterações nos seguintes artigos:
- O português é a língua nacional e oficial da Galiza, onde funciona como língua própria.
- O castelhano é também co-oficial na Galiza, onde funciona como língua instrumental.
- Todos os cidadãos têm o direito de conhecer e usar as duas línguas, a própria da Galiza, o português, e a castelhana, oficial do Estado espanhol.
- Os poderes públicos...
De http://maislusitania.blogspot.com
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Também os judeus pela moralidade
Três judeus ortodoxos, da esquerda para a direita Solomon Diamant, Rabi Yisroel Dovid Weiss e Dovid Feldman, todos de Lakewood, N.J., exibem um cartaz (Nov. 23, 2009) em Trenton, N.J., a protestar contra a legislação legalizando «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo: «União Gay -- Uma rebelião contra o Todo Poderoso».
Os democratas incluem na sua agenda a legalização dos «casamentos» entre pessoas do mesmo sexo e o uso «médico» da marijuana.
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
Ucranianos em Portugal lembram vítimas da «Grande Fome»
Capelania Ucraniana promove memorial no próximo dia 29
A Capelania Ucraniana de Rito Bizantino promove a realização, no próximo dia 29 de Novembro, de um memorial religioso que visa prestar homenagem a todos os ucranianos que pereceram na Grande Fome de 1932-1933, que ficou conhecida como Golodomor ou Holocausto.
«A iniciativa é de rezar pelas vítimas da Grande Fome que pereceram inocentemente às mãos dum regime injusto e totalitário», refere o Pe. Ivan Hudz, coordenador da referida Capelania.
O objectivo é unir, no dia 29 de Novembro, os cristãos de Portugal e da Ucrânia «numa justa homenagem não só a todas as vítimas dessa tragédia histórica, como também lembrar os que hoje ainda sofrem qualquer espécie de perseguição e carência».
Aconteceu na Ucrânia em 1932-1933
O extermínio pela fome de 7 a 9 milhões de pessoas, levado a cabo pelo governo soviético com o saque total dos alimentos ao povo ucraniano
Golodomor consistiu num acto de repressão do regime comunista soviético sobre o povo da Ucrânia, republica que na década de 30 do século vinte fazia parte da União Soviética, e que levou ao extermínio pela fome de milhões de pessoas.
Os camponeses eram condenados à morte sem julgamento por tentarem salvar-se apanhando espigas nos campos, enquanto as tropas de Stalin roubavam e saqueavam os celeiros do povo ucraniano. Os resultados, em fins de 1933, ficaram patentes: entre 7 e 9 milhões de mortos, talvez o maior genocídio da História.
O objectivo de Stalin era não só quebrar a resistência dos agricultores à colectivização da agricultura como também eliminar o espírito nacionalista que pretendia separar a Ucrânia da União Soviética.
Com os seus 30 milhões de hectares de excelentes terras aráveis, a Ucrânia era o celeiro da Europa. Nas mãos de Stalin, tornou-se um instrumento de tortura e de morte contra um povo indefeso.
O mundo não deve esquecer a barbárie e o genocídio soviéticos, que alguns anos mais tarde foi imitada por Hitler, na Alemanha nazi, com o extermínio de judeus. No número de crimes, o comunismo ultrapassou de longe o nazismo.
De http://moldaraterra.blogspot.com
A Capelania Ucraniana de Rito Bizantino promove a realização, no próximo dia 29 de Novembro, de um memorial religioso que visa prestar homenagem a todos os ucranianos que pereceram na Grande Fome de 1932-1933, que ficou conhecida como Golodomor ou Holocausto.
«A iniciativa é de rezar pelas vítimas da Grande Fome que pereceram inocentemente às mãos dum regime injusto e totalitário», refere o Pe. Ivan Hudz, coordenador da referida Capelania.
O objectivo é unir, no dia 29 de Novembro, os cristãos de Portugal e da Ucrânia «numa justa homenagem não só a todas as vítimas dessa tragédia histórica, como também lembrar os que hoje ainda sofrem qualquer espécie de perseguição e carência».
Aconteceu na Ucrânia em 1932-1933
O extermínio pela fome de 7 a 9 milhões de pessoas, levado a cabo pelo governo soviético com o saque total dos alimentos ao povo ucraniano
Golodomor consistiu num acto de repressão do regime comunista soviético sobre o povo da Ucrânia, republica que na década de 30 do século vinte fazia parte da União Soviética, e que levou ao extermínio pela fome de milhões de pessoas.
Os camponeses eram condenados à morte sem julgamento por tentarem salvar-se apanhando espigas nos campos, enquanto as tropas de Stalin roubavam e saqueavam os celeiros do povo ucraniano. Os resultados, em fins de 1933, ficaram patentes: entre 7 e 9 milhões de mortos, talvez o maior genocídio da História.
O objectivo de Stalin era não só quebrar a resistência dos agricultores à colectivização da agricultura como também eliminar o espírito nacionalista que pretendia separar a Ucrânia da União Soviética.
O mundo não deve esquecer a barbárie e o genocídio soviéticos, que alguns anos mais tarde foi imitada por Hitler, na Alemanha nazi, com o extermínio de judeus. No número de crimes, o comunismo ultrapassou de longe o nazismo.
De http://moldaraterra.blogspot.com
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Boicote o McDonald's, apoiante dos grupos de invertidos!
A Associação das Famílias Americanas denunciou as actividades de apoio do McDonald's aos grupos activistas de invertidos, que contribuiu com 20 mil dólares para esses grupos e tomado parte no executivo do «National Gay and Lesbian Chamber of Commerce».
O McDonald's abriu um centro de apoio logístico a esses grupos, que inclui apoio jurídico, e que, como se vê na foto, é denominado «Gay and Lesbian Center», instalado no «Mc Donald Writght Building», decorado com simbologia das cores dos grupos.
Por cada euro que der a um McDonald's em Portugal, uma comissão de licenciamento vai parar aos cofres da casa-mãe americana e financiar os grupos de invertidos em todo o mundo.
Quer ser financiador dos grupos de invertidos? Se não quer, não gaste um cêntimo no McDonald's.
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
O McDonald's abriu um centro de apoio logístico a esses grupos, que inclui apoio jurídico, e que, como se vê na foto, é denominado «Gay and Lesbian Center», instalado no «Mc Donald Writght Building», decorado com simbologia das cores dos grupos.
Por cada euro que der a um McDonald's em Portugal, uma comissão de licenciamento vai parar aos cofres da casa-mãe americana e financiar os grupos de invertidos em todo o mundo.
Quer ser financiador dos grupos de invertidos? Se não quer, não gaste um cêntimo no McDonald's.
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Farto, farto, farto!
Carlos de Abreu Amorim,
Correio da Manhã, 13 de Novembro de 2009
Estou farto de uma Justiça talhada para que a verdade dos factos se perca no emaranhado burocrático dos tribunais. Estou farto das guerras deprimentes entre Noronha do Nascimento (STJ) e Pinto Monteiro (PGR) que só revelam - para além da obsessiva sua cegueira - falta de grandeza humana para as funções tão elevadas que ocupam.
Estou farto de um primeiro-ministro que saltita alegremente por entre casos suspeitos e nauseabundos (licenciatura, Cova da Beira, as casas beirãs, os apartamentos lisboetas, o Freeport, e, agora, a `Face Oculta'). Estou farto do seu tom de mártir improvável, do seu ar postiço de quem é permanentemente injustiçado por todos aqueles que não confiam nas suas pseudo-justificações. No fundo, estou farto desta III República.
Correio da Manhã, 13 de Novembro de 2009
Estou farto de uma Justiça talhada para que a verdade dos factos se perca no emaranhado burocrático dos tribunais. Estou farto das guerras deprimentes entre Noronha do Nascimento (STJ) e Pinto Monteiro (PGR) que só revelam - para além da obsessiva sua cegueira - falta de grandeza humana para as funções tão elevadas que ocupam.
Estou farto de um primeiro-ministro que saltita alegremente por entre casos suspeitos e nauseabundos (licenciatura, Cova da Beira, as casas beirãs, os apartamentos lisboetas, o Freeport, e, agora, a `Face Oculta'). Estou farto do seu tom de mártir improvável, do seu ar postiço de quem é permanentemente injustiçado por todos aqueles que não confiam nas suas pseudo-justificações. No fundo, estou farto desta III República.
sábado, 21 de novembro de 2009
As práticas aberrantes dos pederastas
Se quer ter uma pequena ideia do que está por detrás dos «nobres sentimentos» dos pederastas, cheios de «amor» uns pelos outros, e que sociedade eles pretendem preparar para os seus filhos e netos, leia o texto de Nuno Serras Pereira em
http://osabortofilos.blogspot.com/?zx=ecdea3507b14296
É impressionante e porco mas é bom sabermos com quem lidamos.
http://osabortofilos.blogspot.com/?zx=ecdea3507b14296
É impressionante e porco mas é bom sabermos com quem lidamos.
Não permita que os pederastas manipulem as crianças!
Vídeo apresentado pela Plataforma Cidadania e Casamento
Se você deixar, os pederastas vão tentar arrastar os seu filhos e netos para a homossexualidade!
Vídeo apresentado pela Plataforma Cidadania e Casamento.
Adopção por «casais» homossexuais: Não é a mesma coisa...
Luís Botelho Ribeiro
Estudos realizados em diferentes países, indicam que as crianças criadas por "casais" homossexuais estão mais sujeitas do que a média da população às seguintes consequências [1]:
- stress;
- insegurança a respeito da sua vida futura em casal e paternidade;
- perturbações de identidade sexual;
- rejeição do companheiro(a) homossexual do progenitor como figura materna ou paterna e preferência por viver com o outro progenitor biológico.
- disfunções alimentares;
- insucesso escolar: piores qualificações e mau comportamento em sala de aula.
Podemos nós abrir a porta ao casamento homossexual sabendo que, em geral, as crianças que vierem a poder ser adoptadas por estes "pares" acabam por ficar gravemente prejudicadas nas suas perspectivas de felicidade futura?
Não estamos a falar de crianças em abstracto. Falamos dos nossos próprios filhos, dos seus filhos, caro leitor, dos filhos de cada um de nós se algum dia, por infelicidade, vierem a ficar órfãos ou nos forem roubados pelo Estado - por um Estado que cada vez mostra mais hostilidade à dissidência ou oposição política, aos cristãos, aos objectores de consciência contra a onda de laicismo totalitário que ameaça tomar conta da coisa pública.
As associações LGBT repetem o canto da sereia, a canção da igualdade... mas sabem, como todos nós sabemos, que a Verdade é só uma - para as crianças a adoptar «dois "pais"», «duas "mães"» ou "o pai e a mãe"... NÃO É A MESMA COISA!
Todo este barulho, toda esta polémica acabam por distrair o governo que, pior ou melhor, os portugueses escolheram da sua obrigação primeira que não é desgovernar mas governar-nos. E todos percebem que visa sobremaneira desviar as atenções do caso de corrupção e tráfico de influências ao mais alto nível, conhecido pelo nome de código de "Face Oculta".
Gays e lésbicas querem "casar"? Querem adoptar crianças? Têm uma solução muito simples - inscrevam-se no "Second-Life"!
[1] «NO ES IGUAL - informe sobre el desarrollo infantil en parejas del mismo sexo», Maio 2005, Mónica Fontana, Patricia Martínez, Pablo Romeu, Ed. HazteOir.org,
disponível em http://www.noesigual.org/manifestacion/documentos/noesigual3.pdf (em língua castelhana).
De http://uniaodasfamiliasportuguesas.blogspot.com
Estudos realizados em diferentes países, indicam que as crianças criadas por "casais" homossexuais estão mais sujeitas do que a média da população às seguintes consequências [1]:
- Problemas psicológicos:
- stress;
- insegurança a respeito da sua vida futura em casal e paternidade;
- perturbações de identidade sexual;
- rejeição do companheiro(a) homossexual do progenitor como figura materna ou paterna e preferência por viver com o outro progenitor biológico.
- Transtornos de conduta:
- disfunções alimentares;
- insucesso escolar: piores qualificações e mau comportamento em sala de aula.
Podemos nós abrir a porta ao casamento homossexual sabendo que, em geral, as crianças que vierem a poder ser adoptadas por estes "pares" acabam por ficar gravemente prejudicadas nas suas perspectivas de felicidade futura?
Não estamos a falar de crianças em abstracto. Falamos dos nossos próprios filhos, dos seus filhos, caro leitor, dos filhos de cada um de nós se algum dia, por infelicidade, vierem a ficar órfãos ou nos forem roubados pelo Estado - por um Estado que cada vez mostra mais hostilidade à dissidência ou oposição política, aos cristãos, aos objectores de consciência contra a onda de laicismo totalitário que ameaça tomar conta da coisa pública.
As associações LGBT repetem o canto da sereia, a canção da igualdade... mas sabem, como todos nós sabemos, que a Verdade é só uma - para as crianças a adoptar «dois "pais"», «duas "mães"» ou "o pai e a mãe"... NÃO É A MESMA COISA!
Todo este barulho, toda esta polémica acabam por distrair o governo que, pior ou melhor, os portugueses escolheram da sua obrigação primeira que não é desgovernar mas governar-nos. E todos percebem que visa sobremaneira desviar as atenções do caso de corrupção e tráfico de influências ao mais alto nível, conhecido pelo nome de código de "Face Oculta".
Gays e lésbicas querem "casar"? Querem adoptar crianças? Têm uma solução muito simples - inscrevam-se no "Second-Life"!
[1] «NO ES IGUAL - informe sobre el desarrollo infantil en parejas del mismo sexo», Maio 2005, Mónica Fontana, Patricia Martínez, Pablo Romeu, Ed. HazteOir.org,
disponível em http://www.noesigual.org/manifestacion/documentos/noesigual3.pdf (em língua castelhana).
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Ó Saramago, o que é que está a dar?
Tempo houve em que o que estava a dar era o PCP. Não só o PCP como tudo o que estava por detrás dele. Eram os rublos antes, durante e depois do PREC, convertidos em dólares, para erguer e olear a máquina. Eram os empregos e promoções no Estado e meios de comunicação dependentes do PCP. Era a carreira de sindicalista, isto é, de defensor-especialista da classe operária. Era a promoção matraqueadora das cançonetas de Abril e dos escritos marxistas (ou seus subprodutos) e o respectivo mercado fiel. E, a uma escala maior, era todo o mercado editorial da União Soviética e dos seus satélites, do chamado «campo socialista».
Saramago viu isso. Portanto o comissário Saramago era mais cunhalista do que Cunhal e mais sovietista do que a União Soviética.
Com a implosão do comunismo acabou para o Saramago a boleia que o aparelho lhe dava no mercado de Leste. O PCP já não podia meter cunhas às knigas do Leste para lhe editarem os livros.
Entretanto, o mercado do Leste, tal como o de cá, tinha ficado no papo e continuaria por efeito de inércia (por esta razão continuam hoje as reedições saramagais do tempo soviético e as edições dos livros pos-soviéticos). Assim, o PCP já não lhe servia para grande coisa.
Tornava-se conveniente encontrar novo mercado. Então acabou a fidelidade saramagal «aos ideais» de Outubro de lá e de Abril de cá. Arranjou umas tantas «divergências» com o PCP. Ciao, ciao, e nem obrigado. Até parece que o PCP é que lhe deveria estar agradecido por contar com semelhante génio entre os seus filiados. Quando afinal, feitas bem as contas, se tratou de uma desequilibrada simbiose. Saramago não foi o único.
O que é que está a dar?
Sem qualquer pudor, Saramago vira-se para o mercado dependente dos «revisionistas bernseinistas», ou seja, dos xuxialistas, para utilizar a designação que o bando de Saramago aplicava em 1974-1975 aos actuais parceiros do Partido Socialista. Mas a luta continua... Se antes fazia a propaganda ateísta materialista dialéctica da central soviética (que deve ter aprendido no primário Politzer), passou a fazer a propaganda ateísta jacobina da central maçónica. Se tosco era de pensamento, tosco continuou. Mas com a operação cosmética - por dentro é o mesmo bárbaro - conseguiu o Nobel e o mercado ocidental, que era o que lhe interessava.
Eis então que o Nobel da treta, neste seu transfúgio, recentemente apoiou a candidatura de António Costa nas eleições para a Câmara de Lisboa. «Espero que seja Presidente por muitos anos mais.» - exclama Saramago ao outrora traidor à classe operária! Saramago elogiou ainda o «magnífico trabalho» de António Costa à frente da Câmara de Lisboa durante a assinatura do protocolo para a produção de um filme sobre os amores entre ele e a castelhana Pilar del Rio, que tem como título provisório o significativo «União Ibérica».
Pudera! A Câmara de Lisboa, que já lhe tinha disponibilizado a Casa dos Bicos, vai apoiar a produção do documentário (que irá ficar para a história da cultura!) com 30 mil euros. Ora pois...
Ó Saramagos, Pinas Mouras, Josés Magalhães... o que é que está a dar?
E já que a Espanha está tanto a vir à baila através de Saramago e outros, não resisto a citar o republicano Unamuno, enojado com a sua II República, em 1936, a falar a um grupo de estudantes da Universidade de Salamanca que partia para a frente na Guerra Civil: «Derrubem essa República de putas».
Exactamente o mesmo, esta lusa III República.
Heduíno Gomes
De http://maislusitania.blogspot.com
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Obviamente, publique-se
João Pereira Coutinho
Correio da Manhã, 15 de Novembro de 2009
O presidente do Supremo Tribunal anulou e mandou destruir as escutas entre Sócrates e Vara. Infelizmente, Noronha Nascimento não anulou nem destruiu as dúvidas do país sobre o conteúdo dessas escutas.
O problema, longe de ser legal, é agora político: pode um primeiro-ministro sobreviver ao clima de desconfiança que paira sobre ele? Um clima onde `tráfico de influências' e `conspiração contra o Estado de Direito' fazem parte da suspeição? A pergunta responde-se a ela própria: se Sócrates não esclarece coisa alguma; e se o Presidente junto do PGR, não parece interessado em avaliar a insanidade do regime, pondero seriamente se os jornalistas não deviam fazer serviço público e, caso as tivessem, que publicassem as conversas em falta. Seria um crime? Ainda que fosse, a história ensina que há crimes necessários para evitar crimes maiores.
Correio da Manhã, 15 de Novembro de 2009
O presidente do Supremo Tribunal anulou e mandou destruir as escutas entre Sócrates e Vara. Infelizmente, Noronha Nascimento não anulou nem destruiu as dúvidas do país sobre o conteúdo dessas escutas.
O problema, longe de ser legal, é agora político: pode um primeiro-ministro sobreviver ao clima de desconfiança que paira sobre ele? Um clima onde `tráfico de influências' e `conspiração contra o Estado de Direito' fazem parte da suspeição? A pergunta responde-se a ela própria: se Sócrates não esclarece coisa alguma; e se o Presidente junto do PGR, não parece interessado em avaliar a insanidade do regime, pondero seriamente se os jornalistas não deviam fazer serviço público e, caso as tivessem, que publicassem as conversas em falta. Seria um crime? Ainda que fosse, a história ensina que há crimes necessários para evitar crimes maiores.
domingo, 15 de novembro de 2009
A nova ministra da deseducação nacional
A nova ministra da deseducação nacional estreia-se como tal nos meios de comunicação.
E dá show.
Nem com saco de água quente na cabeça as «novas pedagogias» conduzem ao êxito escolar.
RTP1, 12 de Novembro de 2009. Calculo que a nova ministra da deseducação tenha causado boa impressão àquelas pessoas que nada percebem de educação e apreciam a questão pela rama. A senhora tem bom aspecto, veste-se bem, fala bem, parece dialogante... É uma senhora... Tenho esperanças...
De facto a senhora tem boa imagem (não precisava era de tanta maquillage que até lhe escondeu as feições), sorri (sorriso de hospedeira Air France, certo, coisa que a outra nem sabia esboçar), tem desenvoltura no falar (pois, qualidade de político) e até se veste bem (não me refiro à estética, realmente impecável, mas à decência, dado que não se apresentou com um decote indecente como era hábito da anterior ministra - da educação!!!; espero que assim continue, apesar de estar num governo debochado que quer legalizar os chamados «casamentos» de pederastas e fufas).
Mas o essencial da educação não consta no aspecto da senhora. E a preparação da entrevistadora, a crónica Judite, também não ajudou muito a atingir a profundidade na matéria.
Isabel Alçada é um produto das chamadas «novas pedagogias» e delas se tornou industriosa industrial. Isabel Alçada opõe-se ao sistema de ensino clássico, simplesmente clássico mas apelidado de «fascista» pelos comunistas, sendo depois este epíteto papagueado pelos demais «progressistas». No sistema de ensino clássico, como é do senso comum - excepto desses «progressistas» iluminados -, os que tinham mais capacidade aprendiam mais e havia saídas profissionais para todos. Mas Isabel Alçada comunga das teses do cancro pedagógico instalado por Veiga Simão durante o marcelismo e continuado pelo PCP e seus idiotas úteis do PS, PPD e CDS depois do 25A. E assim foi destruído o sistema de ensino clássico, «fascista», e se instalou o vigente, o sistema de ensino «democrático», onde todos aprendem de útil muito pouco e de mau bastante, em desordem e imoralidade e vendendo diplomas para o desemprego.
Perigoso livro fascista de matemática, que pretende impor o conhecimento de cima para baixo, de forma autoritária, sem diálogo com o aluno, criando sérios traumatismos emocionais e cognitivos nas crianças. Autonomeia-se «compêndio», forma repressiva de transmitir o conhecimento.
O sistema de ensino vigente alimenta um complexo pedagogico-industrial, que no futuro esmiuçarei, no qual Isabel Alçada se integra. A industriosa industrial senhora atingiu agora o vértice da pirâmide em termos de carreiras. Parabéns.
De assinalar que, além da indústria das carreiras políticas e «pedagógicas», existe ainda no complexo pedagogico-industrial a indústria académica da «ciência» da «pedagogia», com estudos e mais estudos, experimentações e mais experimentações, inovações e mais inovações, doutoramentos e mais doutoramentos, que credenciam «autoridades» em pedagogia, que por sua vez elaboram a nova «reforma» em cima da «reforma» anterior. E existem ainda as indústrias das ASA, Texto, etc. e a de quem recebe direitos de autor de manuais escolares idiotas do tipo de banda desenhada e cheios de erros científicos e de português.
E assim, aquele ministério da Av. 5 de Outubro, que deveria ser da educação nacional, é um ministério da deseducação e dos arranjinhos de carreiras e negócios, de face às claras, não oculta nem culta (se também tem face oculta nas adjudicações de escolas, isso já não sei).
Livro democrático de matemática, que ajuda o aluno a, ele próprio, construir a matemática, libertando assim toda a capacidade criativa da criança. Desta maneira explode o Tales de Mileto ou o Einstein que existe em cada criança reprimida pela sociedade.
Isabel Alçada apresentou-se na entrevista com a lição bem estudada. Aparente vontade de resolver o irresolúvel dentro do sistema, generalidades, palavras ocas, conceitos e retórica das chamadas «novas pedagogias», a milhas das realidades escolar, literária, científica, profissional, cultural e cívica deste país que se chama Portugal. O tempo vai mostrar que a nova montanha pariu o mesmo rato.
E também vai mostrar que os iguais a ela (comungando dos mesmos princípios pedagógicos) que se vestem de laranja ou azul, percebendo tanto como ela onde está o busílis da questão do ensino, lhe vão dar uma ferroadas parlamentares sobre aspectos de gestão escolar e gestão do sistema irreformável (coitados, não passam daí) para fazerem figura de oposição e constarem no Diário das Sessões.
A este propósito, referindo o passado, alguém poderá explicar quais as diferenças na essência - isto é, na filosofia da educação e em tudo o que daí decorre -, entre Veiga Simão, Vítor Crespo, Deus Pinheiro, Roberto Carneiro, Marçal Grilo, David Justino e qualquer destes dois últimos exemplares de ministras? Ou entre os primeiros Mário Soares, Sá Carneiro, Cavaco, Guterres, Barroso ou Sócrates?
É por isso que Cavaco, para agora meter o nariz na educação, a dar lições de cátedra e supostamente inocente, deveria começar por uma autocrítica. Longa. Muito longa e profunda. Porque, em sede própria, foi alertado para essa sua lacuna cultural e política. Mas nada aprendeu, pois que toda a sabedoria do mundo brotava do Poço de Boliqueime.
Enquanto o PPD e o PP não tiverem gente que entenda o problema da educação na sua profundidade filosófica - como Carlos da Mota Pinto o entendeu -, podem alternar o partido e respectivos figurões no poder mas não alterna o sistema de ensino medíocre e comprometedor do futuro de Portugal.
Heduíno Gomes
E dá show.
Nem com saco de água quente na cabeça as «novas pedagogias» conduzem ao êxito escolar.
RTP1, 12 de Novembro de 2009. Calculo que a nova ministra da deseducação tenha causado boa impressão àquelas pessoas que nada percebem de educação e apreciam a questão pela rama. A senhora tem bom aspecto, veste-se bem, fala bem, parece dialogante... É uma senhora... Tenho esperanças...
De facto a senhora tem boa imagem (não precisava era de tanta maquillage que até lhe escondeu as feições), sorri (sorriso de hospedeira Air France, certo, coisa que a outra nem sabia esboçar), tem desenvoltura no falar (pois, qualidade de político) e até se veste bem (não me refiro à estética, realmente impecável, mas à decência, dado que não se apresentou com um decote indecente como era hábito da anterior ministra - da educação!!!; espero que assim continue, apesar de estar num governo debochado que quer legalizar os chamados «casamentos» de pederastas e fufas).
Mas o essencial da educação não consta no aspecto da senhora. E a preparação da entrevistadora, a crónica Judite, também não ajudou muito a atingir a profundidade na matéria.
Isabel Alçada é um produto das chamadas «novas pedagogias» e delas se tornou industriosa industrial. Isabel Alçada opõe-se ao sistema de ensino clássico, simplesmente clássico mas apelidado de «fascista» pelos comunistas, sendo depois este epíteto papagueado pelos demais «progressistas». No sistema de ensino clássico, como é do senso comum - excepto desses «progressistas» iluminados -, os que tinham mais capacidade aprendiam mais e havia saídas profissionais para todos. Mas Isabel Alçada comunga das teses do cancro pedagógico instalado por Veiga Simão durante o marcelismo e continuado pelo PCP e seus idiotas úteis do PS, PPD e CDS depois do 25A. E assim foi destruído o sistema de ensino clássico, «fascista», e se instalou o vigente, o sistema de ensino «democrático», onde todos aprendem de útil muito pouco e de mau bastante, em desordem e imoralidade e vendendo diplomas para o desemprego.
Perigoso livro fascista de matemática, que pretende impor o conhecimento de cima para baixo, de forma autoritária, sem diálogo com o aluno, criando sérios traumatismos emocionais e cognitivos nas crianças. Autonomeia-se «compêndio», forma repressiva de transmitir o conhecimento.
O sistema de ensino vigente alimenta um complexo pedagogico-industrial, que no futuro esmiuçarei, no qual Isabel Alçada se integra. A industriosa industrial senhora atingiu agora o vértice da pirâmide em termos de carreiras. Parabéns.
De assinalar que, além da indústria das carreiras políticas e «pedagógicas», existe ainda no complexo pedagogico-industrial a indústria académica da «ciência» da «pedagogia», com estudos e mais estudos, experimentações e mais experimentações, inovações e mais inovações, doutoramentos e mais doutoramentos, que credenciam «autoridades» em pedagogia, que por sua vez elaboram a nova «reforma» em cima da «reforma» anterior. E existem ainda as indústrias das ASA, Texto, etc. e a de quem recebe direitos de autor de manuais escolares idiotas do tipo de banda desenhada e cheios de erros científicos e de português.
E assim, aquele ministério da Av. 5 de Outubro, que deveria ser da educação nacional, é um ministério da deseducação e dos arranjinhos de carreiras e negócios, de face às claras, não oculta nem culta (se também tem face oculta nas adjudicações de escolas, isso já não sei).
Livro democrático de matemática, que ajuda o aluno a, ele próprio, construir a matemática, libertando assim toda a capacidade criativa da criança. Desta maneira explode o Tales de Mileto ou o Einstein que existe em cada criança reprimida pela sociedade.
Isabel Alçada apresentou-se na entrevista com a lição bem estudada. Aparente vontade de resolver o irresolúvel dentro do sistema, generalidades, palavras ocas, conceitos e retórica das chamadas «novas pedagogias», a milhas das realidades escolar, literária, científica, profissional, cultural e cívica deste país que se chama Portugal. O tempo vai mostrar que a nova montanha pariu o mesmo rato.
E também vai mostrar que os iguais a ela (comungando dos mesmos princípios pedagógicos) que se vestem de laranja ou azul, percebendo tanto como ela onde está o busílis da questão do ensino, lhe vão dar uma ferroadas parlamentares sobre aspectos de gestão escolar e gestão do sistema irreformável (coitados, não passam daí) para fazerem figura de oposição e constarem no Diário das Sessões.
A este propósito, referindo o passado, alguém poderá explicar quais as diferenças na essência - isto é, na filosofia da educação e em tudo o que daí decorre -, entre Veiga Simão, Vítor Crespo, Deus Pinheiro, Roberto Carneiro, Marçal Grilo, David Justino e qualquer destes dois últimos exemplares de ministras? Ou entre os primeiros Mário Soares, Sá Carneiro, Cavaco, Guterres, Barroso ou Sócrates?
É por isso que Cavaco, para agora meter o nariz na educação, a dar lições de cátedra e supostamente inocente, deveria começar por uma autocrítica. Longa. Muito longa e profunda. Porque, em sede própria, foi alertado para essa sua lacuna cultural e política. Mas nada aprendeu, pois que toda a sabedoria do mundo brotava do Poço de Boliqueime.
Enquanto o PPD e o PP não tiverem gente que entenda o problema da educação na sua profundidade filosófica - como Carlos da Mota Pinto o entendeu -, podem alternar o partido e respectivos figurões no poder mas não alterna o sistema de ensino medíocre e comprometedor do futuro de Portugal.
Heduíno Gomes
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